sábado, 21 de maio de 2011
Silêncio
(Imagem-Google Imagens)
O silêncio
Bateu à porta
Do barulho
Acalmou-se
Descansou os sons
Fez-se inércia
Na sonolência
Transformou-se
Em coma induzido
Alimentou-se
De sons inaudíveis
Imperceptíveis
Nutriu-se
De companhias
Multicolores
Voláteis
Etéreas
Improváveis
À luz da realidade
O silêncio
Fez-se fronteiriço
Dissipou-se
Dos sons reais
E transitou
Numa pena
Cheia de palavras
O silêncio
Soltou o verbo
Das amarras
De barulhos contidos
Fez-se presente
No limiar do barulho
Na fronteira da vertigem
E se fez poesia
Maria Helena Mota Santos
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Oi Maria Helena,
ResponderExcluirQue poema diferente! Lindo!
Bjkas e um final de semana maravilhoso para vc.
www.gosto-disto.com