terça-feira, 24 de maio de 2011
Face
(Imagem-Google Imagens)
Num vidro fosco
Desenho um rosto
Que desaparece
Em cada poente
E é visível
No sol nascente
Na linha tênue
Do nascer do sol
Nuvens branqueiam
O azul do céu
E colorem o quadro
Com seu pincel
A cada dia
Os traços se esvaem
Perdendo a forma
Nas mãos do tempo
Em cada olhar
Que se vicia
Como lembrança
Do que foi um dia
No contraponto
Dos traços leves
De forma sutil
E inesperada
Sobressai a alma
Em lente pura
Que transparece
Na noite escura
Maria Helena Mota Santos
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Olá Maria Helena
ResponderExcluirVi um comentário seu no blog da Hayla, gostei e vim conhecer o seu espaço. Lindo e inspirador. Já me tornei sua seguidora. vou aguardar a sua visita.
Bjooooooooooo..............
http://amigadamoda.blogspot.com
Oi Linda...
ResponderExcluirMais um poema terno lindo e leve (como você)...
Sua alma sempre se sobressai - como no poema -
beijo
Lindo e profundo minha querida!
ResponderExcluiruma escelente quarta-feira para ti.
um grande abraço com muito carinho