segunda-feira, 5 de abril de 2010
A ilha dos sentimentos
(Imagem-Google Imagens)
Sentir-se só na imensidão de um universo.
Sentir-se repleto de companhias e sem nenhum movimento em volta.
Sentir-se com passos letárgicos que não vão a lugar algum.
Sentir-se andando em círculo com uma ilusão de linha reta.
Sentir-se sozinho de si e dos outros.
Sentir-se como uma ilha cercada de lágrimas por todos os lados.
Sentir-se como uma dor infinita que cabe em um minuto.
Sentir-se como um tempo que não volta.
Sentir-se como uma embarcação que segue independente da dor e da vontade.
Sentir-se fortemente frágil.
Sentir-se como o pulsar da vida nas veias do sentimento.
Sentir-se assim, paradoxalmente, pleno de dor e sorrindo para o espelho da vida.
Maria Helena Mota
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário