terça-feira, 6 de abril de 2010
Fotografia de uma reflexão
(Imagem-Google Imagens)
Olha um cachorrinho ali! Todo branquinho!
Não sei se é macho ou fêmea mas já rotulei de macho!
Machismo exacerbado!
O cachorrinho cheira o lixo, sai correndo e faz xixi numa parede toda limpinha.
Sai correndo pela calçada e encontra uma caixa de lixo e cheira de novo.
Late para um cachorro maior que passa sem se dar conta do seu tamanho.
Sorte dele que o cachorro estava na coleira e com o dono, senão...alguém iria apanhar.
Mas , alheio, continua sua aventura sem se preocupar com os riscos.
E cachorro se preocupa?
Quem sabe?
Passa por um homem com um carrinho de picolé.
Ele para e late! Será que quer comprar um picolé?
E ele tem dinheiro?
Esses cachorros de hoje! São tão modernos! Tão irreverentes!
Sai correndo! Claro que sem o picolé!
Depois desaparece da minha visão , mas continua na minha presença.
Começo a divagar sobre vida de cachorro.
Catar lixo, cheirar lixo, fazer xixi ao relento , comer sobras e andar errante.
Liberdade ou pobreza?
E o cachorro socialite?
Desfila no carro com seu dono, dorme em quartinho cinco estrelas, tem roupas de grife, comidinhas de marca, reservatório pro seu xixi....
Sorte dele! Nasceu com o “bumbum” virado pra lua.
Eta!Agora passa uma criança!
Espera aí!
Mexeu no mesmo lixo! Catou objetos! O quê? Está comendo?
Comendo o quê? Coisas do lixo!
Que paradoxo!
Será que estou delirando?
Maria Helena Mota
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