(Google Images)
Eu quase sei
que não mais quero
o que tanto tempo
esperei
Não quero o morno
o intervalo
de uma vida
que não planejei
Eu quero o ocaso
renascendo
sob a luz
do amanhecer
Eu quero a flor
de toda cor
que a cada espinho
me faz crescer
Eu quero a rima
imperfeita
e entoada
no meu canto
Eu quero as partes
encontradas
e libertadas
em cada pranto
Maria Helena Mota Santos
27/07/2012
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Inusitado
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Possibilidades
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Do
Sempre
não sou
Do
Nunca
muito menos
Sou
das possibilidades
e das vulnerabilidades
da inconstância
da vida
Sou
do inusitado
indeterminado
conquistado
Não sou
estanque
Meu caminho
é adiante
Certamente
Não sou do caminho
do meio
Sentimentos antagônicos
permeio
Extraio vida
da sobrevida
Com versos
e rimas
curo as minhas
feridas
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Linha do tempo
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Não teço
cada dia
com linhas quebradas
pelo tempo
Em cada amanhecer
pego outra linha
e bordo
novo momento
Às vezes
de cores pálidas
Às vezes
de cores firmes
Eu valorizo
cada cor
A cor alegre
e a cor triste
Às vezes
teço pelo avesso
com as mãos trêmulas
de frio
Às vezes
tenho pouca linha
mas encaro
o desafio
Às vezes
penso que teço
um caminho
que escolhi
Mas percebo
que havia esboço
do bordado
que teci
Às vezes
fico perplexa
meus bordados
não reconheço
Mas não deixo
um só dia
Sem tentar
um recomeço
Teço
desde que acordo
e só paro
quando adormeço
Mas em sonho
sou intuída
e para o novo dia
eu amanheço
Maria Helena Mota Santos
02/04/2012
sábado, 2 de janeiro de 2016
Encontro
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Pessoas me tocam
sem toque
Com a luz do olhar
me envolvem
A minha escuridão
dissolvem
E as sombras dos dias
removem
São pessoas do meio
da gente
Que do lugar comum
transcendem
E como anjo da guarda
se sentem
E a luz do meu ser
acendem
Maria Helena Mota Santos
Pessoas me tocam
sem toque
Com a luz do olhar
me envolvem
A minha escuridão
dissolvem
E as sombras dos dias
removem
São pessoas do meio
da gente
Que do lugar comum
transcendem
E como anjo da guarda
se sentem
E a luz do meu ser
acendem
Maria Helena Mota Santos
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