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Alguém se apaixonou por mim
Alguém que andava ao meu lado
Mas só conseguia me ver
Por um espelho quebrado
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que às vezes me acusava
De não ser boa o suficiente
Para amar e ser amada
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que nasceu comigo
Mas me pegava pela mão
Só pra mostrar o labirinto
Alguém se apaixonou por mim
E já morava no meu ser
Mas buscava outras companhias
Apenas por medo de sofrer
Alguém se apaixonou por mim
E era eu mesma no espelho
Feliz só pela minha companhia
Sem precisar do consentimento alheio
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 3 de abril de 2014
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Olá, Helena!
ResponderExcluirHesitei em comentar o cotidiano
ou este, rubro de paixão.
Ambos, transportam uma lição
deixando rasto de marciano.
A paixão pinta da cor da gente
o cotidiano em tons suaves.
A paixão internaliza
o amor próprio sempre contente.
solidificado na auto estima
o cotidiano não escandaliza
antes, reforça o passado
cristalizada na idade
no saber,
na reflexão de um ser
O cotidiano virado ao avesso
pode ser fonte de paixão
ou invasão por mar
nunca navegado.
cotidiano se repete
a paixão esmorece.
e, lá mais para o fim,
até a sombra aborrece.
Abraços e BFS
Meu amigo Adriano, você sempre deixa um rastro poético bonito aqui no "Pintando o sete com a vida". Obrigada pela visita sempre tão maravilhosa! Um ótimo final de semana!
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