(Imagem-Google Imagens)
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
sábado, 28 de setembro de 2013
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Olá,
ResponderExcluirQue imprecisão a minha
que desatou em rima
sem pedir licença
no desfolhar
das tuas palavras,
salpicadas de saber
servidas de viver
e, muito bom senso.
Versos ensaiados
palavras pintadas
de todas as cores
busca, procura
sempre com um fim em vista
ser um pessoa melhor,
encontrar-se,...
sem aspirar a ser artista.
Quanta humildade
quanto saber
e, eu sem saber o que dizer.
Abraços e, BFS
Meu amigoAdriano, que poesia mais linda você fez na sua espontaneidade e tendo como alicerce os sentimentos lindos que moram em seu coração, Obrigada por me enxergar com tanta sutileza e perceber partes de mim que não estão explícitas. Obrigada por compreender o sentido que coloco nos meus versos. O sentido de escrever apenas para me expressar.... Um ótimo domingo para você e sua família! Abraços!
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