(Imagem-Google Imagens)
É tão bom acordar
e arrumar os sonhos
por ordem de desejo
num abandono pueril
É tão bom acordar
e parir as dores
e deixá-las passar
através do ser
É tão bom acordar
e viver histórias
latentes na memória
dos que passam ao lado
É tão bom acordar
e acariciar a vida
cuidando das feridas
que exacerbam o sentir
É tão bom acordar
e passear com a leveza
levitando sem bagagem
rumo ao infinito azul
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
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Olá, Helena!
ResponderExcluirComo é bom acordar,
dar corda ao "relógio"
mesmo que seja digital.
Acordar assim,
não há nada igual.
Um refresco
para a memória,
uma proteína
e, nunca toxina, para o corpo
pilar da nossa existência.
Uma dose boa
de paciência,
copo de néctar
para aumentar a resistência.
desenhar um rumo
traçar uma trajectória
fazer parte
da própria história.
Ser actor ou, espectador
aqui ou, em qualquer lugar
no azul do mar
ou, no infinito azul.
Abraços,
Que lindo, meu amigo Adriano! Sua poesia é um alimento salutar para a alma! Sinto-me infinitamente agradecida pela sua presença poética! Obrigada! Abraços!
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