(Imagem-Google Imagens)
Vi-me um dia
num espelho
que refletia
o meu avesso
E sem medo encarei
as verdades encobertas
em portas sempre trancadas
que impediam as passagens
A coragem arremessou
com firmeza e exatidão
novas tintas em antigas telas
redesenhando a minha imagem
Fez-me escutar o inusitado
e assimilar trechos desnudos
Sem as muletas das horas
eu olhei de vez pro mundo
Maria Helena Mota Santos
sábado, 24 de agosto de 2013
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Olá, Helena!
ResponderExcluirNa tua doce poesia
quase não lugar a duplos,
é tudo tão real
que persiste em mim um dúvida,
copiaste a natureza
ou foi ela que te copiou a ti?!
A artista que há em ti
nasceu de parto natural
e, como disse o Spinoza:
O presente está grávido do futuro
e, a qualidade dos teus poemas
são como o vinho do Porto
porque, de direito
não houve lugar ao torto.
Spinoza filho de pais Judeus
teve de deixar Portugal
sujeito a restrições
por causa das suas confissões
sofreu às mão da "santa" inquisição.
Queriam-no cristão novo
e, ele a contra gosto disse não.
O grande pensador
inovou uma palavras
que se semeiam ao vento
e produzem liberdade.
Homens livres;
Católicos, cristãos, judeus, ortodoxos,
islamitas ou de outras religiões,
engravidem de amor
o próximo.
Sem restrições e ortodoxias
o duplo da Maria Helena
ensina-nos como se fazia.
Um abraço de muita amizade e, um excelente fim de semana.
Adriano, é sempre prazeroso ler a sua interação. É como degustar um vinho da melhor qualidade e suavidade. Traz o mesclado doso sonhos e realidades de uma forma admirável. Obrigada pela amizade e pelo presente que sempre me dá quando enriquece o meu blog(nosso) com a sua poesia! Um ótimo domingo para você e família!
ResponderExcluirOlá, Helena!
ResponderExcluirA pressa é inimiga da perfeição e, por pura distracção suprimi o há , queria dizer não há lugar, semeiam ao vento, elimina-se o e.
No final é sem restrições ou ortodoxias ,...
A artista nasceu de parto natural ,...tem haver com o teu poema escrito uns dias antes.Uma perfeição.
Abraços.
P.S. Não tens nada que agradecer.
O mais engraçado, amigo, é que eu li o há mesmo sem enxerga-lo. Só agora percebi porque você fez a referência.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho de sempre! Abraços!