(Imagem-Google Imagens)
São os silêncios
Que compõem as palavras
Presas no coração
São os silêncios
Que enviam os sentimentos
Para a cristalização
São os silêncios
Que falam de amor reprimido
Nas entrelinhas de uma canção
São os silêncios
Que se revestem de palavras
E fazem rebelião
E os silêncios alforriados
Atravessam a solidão
Caem nos versos e reversos
E publicam sua paixão
Maria Helena Mota Santos
26/09/2011
sexta-feira, 19 de julho de 2013
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Olá, Helena!
ResponderExcluirEntre nós e as palavras
há metal fundível
há hélices que andam
há perfis ardentes
há espaços cheios de gente
de costas,
há escadas, ponteiros,
crianças sentadas
à espera do seu tempo.
Há palavras de vida,
acesas e, em brasa
há palavras homens,
palavras que guardam o seu segredo
e, a sua posição.
Há palavras feitas silêncio,
as tuas, as minhas
e, de toda gente.
Há palavras nocturnas,
gemidas, sofridas.
Há palavras diamantes,
palavras nunca escritas
e, impossíveis de soletrar.
Há palavras da cor do sangue,
palavras filhas do vento.
Palavras e mais palavras.
Palavras emparelhadas
no tempo.
Palavras pão,
palavras sustento.
Abraços em forma de palavra.
,
Adriano, meu amigo, você hoje se superou! Que maravilha a sua poesia! Uma obra de arte! Li com tanta admiração pelo seu talento e sensibilidade que a emoção tomou conta de mim. Parabéns e obrigada pela amizade incondicional!
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