terça-feira, 2 de julho de 2013
O voo da poesia
(Imagem-Google Imagens)
De repente
Tudo ficou tão desigual
Que ao olhar para a vida
Nada parecia real
De repente
As certezas eram incertas
E o que era privado
Ficou de portas abertas
De repente
As asas caíram no chão
E o pássaro ferido
Conheceu a solidão
De repente
O mundo entorpeceu e girou
E mostrou o outro lado
Das peripécias do amor
De repente
Era tão natural
Se encharcar de tempestades
E nadar contra o mal
De repente
Aconteceu uma magia
O pássaro pegou as asas
E voou com a poesia
Maria Helena Mota Santos
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