sexta-feira, 26 de julho de 2013
Andarilho
(Imagem-Google Imagens)
Não sou daqui
Sou de lá
Sou daquele pontinho
Que sempre está adiante
Lá na linha do horizonte
Não sou daqui
Sou do cantinho
Que é porto inseguro
Estou no presente
Com asas abertas pro futuro
Não sou daqui
Sou de acolá
Sou do edifício de asas
Que foi construído
Lá onde o oceano deságua
Não sou daqui
Sou daquele pontinho
Que não cheguei a atingir
Sou do caminho
De uma reta sem fim
Maria Helena Mota Santos
09/11/2010
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Olá, Helena!
ResponderExcluirQue rico caminho o teu;
"Uma recta sem fim"
Já o meu,
é um circulo
vestido,
aliança,
matizado
da cor da esperança
é poço sem fundo
é réstia,
alicerçado
no pretérito imperfeito
cimento,
transformado em argamassa
ponte, estrada
caminho,túnel
rio, estuário
barco,...
vento,
lembrança,
criança.
Adulto para lá do "ponto"
Daquele, que falou Francisco
No Rio de Janeiro
numa linguagem simples,
pintada no sete.
Civilização do amor
no teu e nosso andarilho
sendo caminho,
e, gatilho.
Abraços e, BFS.
P.S.
O Papa Francisco pôs o dedo na ferida ao falar na "civilização" apodrecida por tantos egoísmos.
Olá, Adriano! Obrigada pela rica e sábia interação. Realmente o Papa Francisco deixou várias portas abertas para novos caminhos! Foi marcante! Uma ótima semana pra você e família!
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