sexta-feira, 1 de março de 2013
Transparência
(Imagem-Google Imagens)
Quero olhar dentro de mim
Sem máscara
Sem caleidoscópio
Sem subterfúgio
Sem brincar de esconder
Quero encarar o que dói
O que cicatrizou
A ferida que apenas fechou
Mas desperta a cada pesadelo
Quero dançar comigo mesma
Na sinfonia do momento
Sem valsa encobrindo samba
Sem samba encobrindo valsa
Quero bailar no salão da vida
Vida Real sem fronteiras
Vida sem grilhões
Quero dar o grito certo
No lugar certo
Quero sonhar
Sem me esconder de mim
Quero ir
Quero vir
Quero falar palavras presas
Quero falar de pensamentos
De sofrimento
De alegria
Quero escutar o companheiro
Sem misturá-lo comigo mesma
Quero passear com o amigo
Sem interferir no seu mundo
Quero ser eu
Sem pedir desculpas
Quero ser autêntica
Quero partir do mundo um dia
Sem a sensação de agonia
Ao descobrir que vivia
Uma utopia
Maria Helena Mota Santos
08/05/2010
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Olá, minha boa amiga!
ResponderExcluirÉs um livro aberto,
da cor da água,
pintas a vida e o amor
com aromas e calor.
És gourmet,
não sou que o digo,
somos todos os que te lêem.
Transparente,
decantada de repente,
misturas sentimentos,
semeias com sementes
híbridas com luz,
humidade
e, um sol nascente.
Mil e um poemas,
bulemas, de macã canela
néctar de pura amizade,
ensinas a todos
o caminho
da eternidade.
Abraços e BFS
Adriano, meu amigo, uma das maravilhas para quem escreve é saber que foi entendido por quem o leu a ponto de tocar o lugar na alma que aciona poesia. A sua poesia é a prova de que valeu muito a pena eu ter escrito "Transparência". Obrigada pela belíssima interação e pela companhia poética!
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