Era pra ser uma poesia
Versificada no pra sempre
Mas o verso eternamente
Desfez-se da estrofe, de repente
E a poesia teve fim
Lá na estrofe recomeço
Os versos de outra época
Mudaram de endereço
E a nova poesia
Teve espinhos a lhe ferir
E da dor brotou a flor
Que enfeitou novo jardim
A poesia agora escrita
Tem na lágrima o regador
Chove verso no inverso
Do sentimento que brotou
E no novo há o alento
De saber-se beija-flor
Que visita outros jardins
Sem encontrar a sua flor
Maria Helena Mota Santos
16/10/2011
Olá Helena,
ResponderExcluirBonito de mais,
essa flor nascido do espinho,
mais parece uma delícia
em forma de poesia
nascida de uma moura
enfeitiçada,
sapo feitiço,
príncipe encantado,
na praia da oura.
sem mais
delongas,
encantas, adormeces
tormentas,´
como quem ousa
ensinar a criança
sempre presente,
na alma da gente.
Pobre beija flor
até adoeceu
porque se esqueceu
do caminho
que o transporta ao jasmim,
na esperança
de encontrar
novo jardim.
Abraços,
Adriano, meu amigo! O que dizer da sua interação? As palavras não bastam! Obrigada por ter feito uma poesia tão inspiradora!
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