(Imagem-Google Imagens)
Quando a dor se veste de esperança
Ela entra no palco mascarada
A dor encena um sorriso bem aberto
E a sua fala é otimista e humorada
Mas quando a realidade a desnuda
E os espinhos dilaceram as feridas
O sangramento é intenso e hemorrágico
E faz da dor o seu ponto de partida
Percorre o corpo com a rapidez de uma águia
E as lembranças aparecem de repente
Os momentos de imediato entram no palco
E o passado toma conta do presente
A dor tapa o sol, tapa lua e as estrelas
Mas não tapa a vontade de lutar
Pois se cada dia vem montado em um sol
Há de um dia esse sol pra dor brilhar
Maria Helena Mota Santos
domingo, 27 de janeiro de 2013
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