(Imagem-Google Imagens)
As sementes eram escassas
Algumas sementes de dor
Outras de desalento
Muitas de sofrimento
Levaram na noite fria
As sementes da alegria
As mudas da euforia
E plantaram a incerteza
Olhando em volta percebi
A terra íngreme que restou
Sem o fertilizante da alegria
Sem o calor da luz do sol
Sem o adubo da esperança
Fui acometida de nostalgia
E a tristeza era companhia
Mas os braços se moveram
Retirei ervas daninhas
E plantei tudo que tinha
Nas mãos quase vazias
Aparei lágrimas da dor
E reguei o que restou
A terra se tornou abrigo
E fez parceria comigo
E nasceu a esperança
De um novo tempo florido
Maria Helena Mota Santos
sábado, 20 de outubro de 2012
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