quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Nas asas do destino
(Imagem-Google Imagens)
Uma borboleta pousou no meu destino e me convidou a alçar voo pelos jardins.
Pousei nas suas asas coloridas e acordei da letargia do casulo.
Indicou-me caminhos já esquecidos e colocou óculos de outra dimensão.
Acordei de um pesadelo, que era sonho, e suspirei um alívio inesperado.
Belisquei-me e percebi que era eu quem ousava viajar perto do céu.
O sorriso se tornou uma gargalhada e se vestiu de uma leveza esquecida.
Fiz piruetas com as nuvens e aparei gotas de chuva para regar o jardim da minha vida.
A chuva era formada de gotinhas de sol e dava uma cor especial as flores do meu jardim particular.
Soltei os gritos entalados e as correntes que me prendiam a antigas convenções.
Meus pés valsaram no tablado do Universo numa sincronia inesperada.
Ensaiei passos de uma dança esquecida e compus versos que cicatrizavam feridas.
Pude perceber o que já estava escrito e vislumbrei novas ideias para futuras postagens.
E a borboleta, vez por outra, me soltava das asas e um “medo corajoso” não me fazia cair.
Percebi o meu projeto de asas que precisava do lubrificante da coragem.
Acessei minha memória de criança e voei nas asas da minha fantasia.
E rodopiei, dancei, cantei, murmurei e...amei
Maria Helena Mota Santos
06/02/2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Precisamos mesmo desse "lubrificante da coragem" para ganhar asas, doce amiga.
ResponderExcluirTernuras
E semeou muita poesia... Tudo de bom em tudo e sempre.
ResponderExcluir