quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Bagagem
(Imagem-Google Imagens)
Já não carrego tanta expectativa
A vida é apenas o que levo
Do que salvei lá do passado
Já não carrego tantas dores
Só levo agora a dor latente
Do parto pra outro momento
Já não carrego o que é supérfluo
Só levo agora os seletos momentos
Que me recordam contentamentos
Já não carrego tanta tristeza
Dei-lhe a carta de alforria
E fiz um pacto com a alegria
Já não me levo em pedaços
Juntei meus cristais quebrados
E fiz uma linda fantasia
Já não me olho em outro espelho
Fiz um reflexo de minhas cores
Usando meu próprio espelho
Já não sou alvo da solidão
Preenchi os meus espaços
Com a própria companhia
Já não me perco em pensamentos
Eu os capturo e os absolvo
E os transformo em poesia
Maria Helena Mota Santos
07/01/2011
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quantas saudades dessa moça-poesia, desse poema itinerante como ela mesma se chama, é na verdade pura poesia, das mais cristalinas...
ResponderExcluiramiga, adorei seu pacto com alegria, adorei cada palavra desse seu poema que traduz a maneira mais linda, gostosa e feliz de se viver.
depois de uma pausa necessária, voltei!
Beijos em seu coração, moça querida!
Sua fã sempre!
Su.
Maravilha de poema! Querida, que seu ano seja repleto de saúde e felicidade, que continue assim, vendo poesia na vida.
ResponderExcluirFeliz ano-novo!
Gd beijo