segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Despedida
(Imagem-Google Imagens)
Dispo-me na despedida
Da mágoa e da dor ressentida
Do supérfluo do momento
Que impede o renascimento
Dispo-me da cena antiga
Para atuar na cena inédita
Que conta uma nova história
De luta, poder e glória
Dispo-me das roupas velhas
Dos retalhos da tristeza
Das cores neutras e frias
E me revisto de alegria
Dispo-me dos caminhos tortos
E desbravo outros caminhos
Vou buscando nas paisagens
Razões pra novas viagens
Dispo-me na despedida
Das estradas de outrora
Aceno para o momento
E pra vida me apresento
Maria Helena Mota Santos
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Lindo Maria Helena! É preciso que nos dispamos sempre e, renovadas sigamos em frente. que belo poema!! beijos,
ResponderExcluirRaros momentos.
ResponderExcluirÉ amiga! A bagagem fica mais leve quando nos despimos do que é supéfluo. É um exercício difícil mas necessário para que possamos olhar as paisagens com outros olhos. Há o tempo da partida para o novo, para a chegada em outro portal da vida.
ResponderExcluirÉ sempre muito doloroso tirar vestes, mas é necessário, em alguns momentos, mudarmos a roupagem. Em alguns momentos cruciais é até imprescindível!É questão de sobrevivência!
Obrigada pelo carinho! Uma ótima semana!
Muito obrigado Maria Helena...vc não sabe o quanto me faz bem a suapresença por aqui...fique a vontade tá...sinta-se em casa...
ResponderExcluirBjs...
Sinceramente: O Garoto do Blog
MOmentos eternos na memoria
ResponderExcluirUm brinde ao recomeço...
ResponderExcluirE nesse despir, tenho certeza de que voltará inteira, firme e renovada...
ResponderExcluirBeijos e ternuras
Sinto que há algo de novo no ar...
ResponderExcluirte amo
Na vida não podemos levar tudo, algumas coisas ficam pra tras, alguns pacotes nos caem das mãos para dar espaço a novos...
ResponderExcluirAdorei esse post. Um beijo sabor Jujuba de morango.