sábado, 24 de julho de 2010
A aurora da escuridão
(Imagem-Google Imagens)
Quando a luz se apagou
E a estrada ficou escura
Alguns dormiram ao relento
A margem era mais segura
E desistindo de sonhar
Se entregaram por inteiro
Passaram por longa noite
Num inverno de pesadelos
Mas a escuridão amanheceu
E inquietou os que dormiram
E mesmo com muito esforço
Os olhos novamente se abriram
A luz voltou de outra forma
Pela luz do sol condensada
E alguns que ficaram à margem
Acordaram para nova caminhada
Uns ficaram paralisados
Pelo medo do outro dia escurecer
E foram em busca de lamparinas
Para não experimentar o anoitecer
Mas com a ventania a lamparina apagou
E os que seguiram já viam luz na escuridão
Pois não há vento que consiga apagar
A luz que acende em cada coração
Maria Helena Mota
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Oi Maria Helena,
ResponderExcluirEu já estava com saudade de vir aqui. Lindo o poema, tão terno. Alegrou o meu sábado.
Bjkas e um ótimo sábado para vc.