sábado, 14 de novembro de 2015
Um sopro de vida
(Imagem-Google Images)
Se no fio ainda pousa um pássaro
Se as pessoas ainda caminham na rua
Se as luzes ainda estão acesas
Se o céu ainda tem a cor azul
Se o sol ainda aquece com seus raios
Se a lua ainda mostra as suas fases
Se o dia ainda amanhece e anoitece
Se o coração ainda abriga sentimentos
Se as pessoas ainda se abraçam
Se os amigos sinceros ainda existem
Se a confiança ainda está em pauta
Se o amor ainda paira pelo ar
Se as árvores ainda crescem e frutificam
Se o pensamento ainda é livre pra sonhar
Se ainda há um sopro de vida
Ainda dá tempo
Da tristeza se revezar com a alegria
Do medo se revezar com a coragem
Da raiva se revezar com o perdão
Do conflito se revezar com a união
Da desilusão se revezar com a esperança
Da apatia se revezar com a ação
Do pessimismo se revezar com o otimismo
Do desencanto se revezar com o sonho
Da guerra se revezar com a paz
Porque a vida é a respiração que amanhece
É cada batida que no coração acontece
É cada sonho que no ser se estabelece
É cada desejo transformado em prece
Maria Helena Mota Santos
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Olá, Helena
ResponderExcluirUm sopro de vida
ancorado no mar
uma paixão a remar
no barco da solidão
uma função contínua
construída a partir duma derivada
uma tangente adormecida
no ponto de sela
um limite desenhado
convergindo num ponto.
vectores, segmentos
integrais duplos
limiares, primitivas.
Sonhos convertidos em séries
funções discretas
sistemas lineares,
rectas, curvas,...
com o se que condiciona
o ciclo da vida,
altos e baixos
pretérito, presente e futuro.
Um sopre de vida
que é tudo.
Um abraço e BFS
Meu amigo Adriano, que interação mais linda! Você se supera a cada poesia que escreve! Li e reli pois adorei! Você dançou com as letras de uma forma mágica! Obrigada pela ótima companhia! Uma ótima semana! Abraço!
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