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Aprendi tanto
e
tão pouco
diante do que está disposto
nas infinitas possibilidades
dessa vida
Aprendi a olhar
e ver
nas entrelinhas do viver
e
que é no silêncio
que se constroem as armadilhas
Aprendi a sentir
sem falar
o que está a me espreitar
e
que no escuro
posso enxergar melhor a luz
Aprendi a andar
sem caminhar
só pelas vias do pensar
e
que as palavras
têm subterfúgios inimagináveis
Aprendi a amar
sem condição
sem obstruir o coração
e
que amores vêm
e amores vão
Aprendi a abrir as asas
sem direção
voando com o coração
e
que eu sou
um poema em construção
Maria Helena Mota Santos
14/11/2011
domingo, 1 de novembro de 2015
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Olá, Helena!
ResponderExcluirTinha preparado um comentário
ao teu poema imprecisão,
mas, ao relê-lo virei-o ao avesso
pois, és, tens sido
um poema em construção.
Quanto saber, quanta imaginação
semeias na horta do meu quintal
e quantos frutos, tenho colhido
na tua experiência feita luz
onde, nem sequer falta o batatal
com tubérculos sem igual.
Pintas com cores suaves
no quadro que transluz
favos de mel, beringelas
coisas simples e singelas
onde ramificas o bom gosto
e até aposto
que não te falta um sorriso no rosto
de Janeiro a Agosto.
Um abraço e BFS
O que dizer de você, meu amigo? Você é um ser especialíssimo e do bem! Tem muito saber, imaginação e criatividade! É sempre bom ler o que você escreve pois sempre saio mais rica de sabedoria! Obrigada pela interação maravilhosa e cheia de muita luz! Uma ótima semana! Abraços!
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