(Google Images)
No início de cada manhã
há de se assumir a gravidez dos sentimentos
e não provocar aborto no que é indesejado.
No início de cada manhã
há de se assumir o embrião do ventre da alma
e encará-lo como parte do seu ser.
No início de cada manhã
há de se acompanhar os sinais que vêm de dentro
e acompanhar preventivamente a gestação
para facilitar o trabalho de parto.
No início de cada manhã
há de se escutar os ruídos da alma
com as contrações que vêm de dentro
e facilitar a dilatação dos sentimentos.
No início de cada manhã
há de se aceitar a dor presente
e acarinhá-la para facilitar a passagem
que levará a outro canal da vida.
No início de cada manhã
há de se agradecer por estar pulsando
e abraçar com carinho a dor ou alegria
como parte vital dessa grande travessia.
Maria Helena Mota Santos
09/04/2010
sábado, 29 de novembro de 2014
sábado, 22 de novembro de 2014
Entrelinhas

(Google Images)
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada dia que se faz noite
E de cada noite que se faz dia?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde a noite apaga a luz
E o dia acende a noite?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada estrela cadente
Que se cansa do lugar?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o lugar que era ausente
Ganha um brilho reluzente?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
Do instante que é passado
Quando há pouco era presente?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o futuro se faz presente
Pra ser arquivo no passado?
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Carência
(Google Images)
Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
sábado, 15 de novembro de 2014
Feliz aniversário, Anne Karoline!

Algumas pessoas trazem um brilho especial ao mundo porque, através do olhar, deixam transbordar os sentimentos nobres que moram no coração.
Quando olho para minha filhinha que adotei pelo coração, Anne Karoline, eu posso enxergar tanto amor que sinto uma leveza que me transporta aos lugares mais felizes da minha alma.
Falar de Anne é difícil e ao mesmo tempo tão fácil!
É difícil porque me faltam as palavras para expressar o que ela é para mim e para o mundo.
É fácil porque é só traduzir todos os infinitos sentimentos e expressá-los na palavra AMOR.
Então, minha querida filhinha, quero lhe desejar neste dia especial, em que o mundo comemora a sua chegada, que você continue com essa essência que deixa rastros de carinho por onde passa.
O mundo e, particularmente, o meu mundo é melhor porque você existe!
Feliz aniversário!
Tia Helena
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Cotidiano

(Google Images)
Passa um ônibus, passa um caminhão tocando alto uma canção.
Passa um ambulante numa bicicleta e ao seu lado passa um atleta.
Passa uma mulher, passa um cidadão e uma menina com pé no chão.
Passa um garoto levando uma bola e vai seguindo para a escola.
Passa um segundo, passa um minuto e eu daqui olhando o mundo.
Passa a lembrança, passa a saudade e a dor que dói em qualquer idade.
Passa um casal e passa um só e um pobrezinho que me dá dó.
Passa um bêbado soltando gritos e deixa um homem um pouco aflito.
Passa um louco com seu delírio prometendo Deus e o paraíso.
Passa o relâmpago, passa o trovão e o vento deixa flores no chão.
Passa o destino , passa voando e meu poema eu vou compondo.
Passa você e tudo passa. Não espere não! Senão se atrasa!
Passa o mundo pra quem se foi ou pra quem deixa pra depois.
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
O que restou
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
AOS ALUNOS QUE FARÃO AS PROVAS DO ENEM

(Google Images)
Não há como entender
O que sinto de verdade
Só sei que estou na ponte
Entre sonho e realidade
Hoje acordei diferente
Um suspense está no ar
Tento não perder o FOCO
Pra minha meta alcançar
Se alguém fala comigo
Aciona minha emoção
Posso chorar ou sorrir
Ou vou fazer revisão
Sinto o apoio da família
E dos amigos também
Por mim e por todos eles
Eu quero me sair bem
Além de manter o FOCO
Eu preciso me acalmar
Pois do fator emocional
Eu não posso descuidar
Fiz o melhor que pude
Agora chegou a hora
De enfrentar a jornada
E escrever minha história
Boa prova!
Maria Helena Mota Santos
Menina

(Google Images- Detha Watson)
Ainda sou aquela menina
que encontrou a sua imagem
num grande baile de máscaras
Ainda sou a saudade
que se despediu da infância
sem se desfazer dos brinquedos
Ainda sou a liberdade
de pés descalços na vida
em busca de terra desconhecida
Ainda sou aquela menina
vestida da cor do sonho
acordada na realidade
Ainda sou menina peralta
que desfaz caminhos prontos
pra não perder a cor dos dias
Ainda sou menina sorriso
que acha sempre uma graça
Nas teias tecidas na vida
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Parabéns para a minha amiga TOP... MUSA...

Suavidade encantadora
E sorriso cativante
Vai desfilando na vida
Com seu porte elegante
Determinação é seu lema
Transforma lágrima em sorriso
Ter uma amiga como Ana Sílvia
É sempre viver no paraíso
Seu carinho é aconchego
É terna e amorosa
Sempre por onde passa
Deixa pétalas de rosa
Para minha amiga Ana Silvia
Que com carinho me conquistou
Eu desejo que na sua estrada
Nunca falta o dom do amor
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Encontro marcado

(Google Images)
O mundo desaparece
As vozes silenciam
E tudo se resume
A uma só companhia
Os sentidos se entrelaçam
Em clima de comunhão
Os olhos tocam a alma
E invadem o coração
O encontro está marcado
Numa estrada sem fronteira
A história de um instante
Vale por uma vida inteira
Não há nada que atrapalhe
Ou que cause sofrimento
Tudo é da cor do amor
No recorte do momento
Maria Helena Mota Santos
domingo, 2 de novembro de 2014
Partida
(Google Images)
Homenagem aos que partiram e aos que estão experimentando o sentimento da saudade.
"TUDO O QUE AMAMOS PROFUNDAMENTE CONVERTE-SE EM PARTE DE NÓS MESMOS."
(Helen Keller)
Partiram
ou se tornaram
invisíveis?
Partiram
ou transmutaram
para outra dimensão?
Uns partem
e ficam
mais perto
Outros partem
e deixam
um deserto
Alguns partem
sem partida
andam sem rumo na vida
Outros partem
e não se vão
porque ficam no coração
Maria Helena Mota Santos
Homenagem aos que partiram e aos que estão experimentando o sentimento da saudade.
"TUDO O QUE AMAMOS PROFUNDAMENTE CONVERTE-SE EM PARTE DE NÓS MESMOS."
(Helen Keller)
Partiram
ou se tornaram
invisíveis?
Partiram
ou transmutaram
para outra dimensão?
Uns partem
e ficam
mais perto
Outros partem
e deixam
um deserto
Alguns partem
sem partida
andam sem rumo na vida
Outros partem
e não se vão
porque ficam no coração
Maria Helena Mota Santos
sábado, 1 de novembro de 2014
Cantinho
(Google Images)
Eram tantas as viagens
Eram tantas as bagagens
Que parei o trem do tempo
E pedi para descer
Despojei-me do supérfluo
Fiquei mirando o céu azul
Coloquei-me em reverso
Num cantinho me aconcheguei
Fechei os olhos para o óbvio
Troquei lentes viciadas
E no balanço do tempo
Sem ter tempo divaguei
Maria Helena Mota Santos
18/08/2011
Eram tantas as viagens
Eram tantas as bagagens
Que parei o trem do tempo
E pedi para descer
Despojei-me do supérfluo
Fiquei mirando o céu azul
Coloquei-me em reverso
Num cantinho me aconcheguei
Fechei os olhos para o óbvio
Troquei lentes viciadas
E no balanço do tempo
Sem ter tempo divaguei
Maria Helena Mota Santos
18/08/2011
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