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Chegará o dia em que o raro se tornará comum
e que o comum parecerá raro.
Chegará o dia em que é preciso derrubar o muro
e experimentar o descampado.
Chegará o dia em que se estranhará a estranheza
diante de tudo que se desejou.
Chegará o dia em que se acordará atordoado
e pensará que a realidade é sonho.
Chegará o dia em que se buscará a parte perdida
do quebra-cabeça de si mesmo.
Chegará o dia em que se pensará ser outra pessoa
no reflexo do espelho da vida.
Maria Helena Mota Santos
16/08/2010
Olá, Helena!
ResponderExcluirChegará o dia a seu pedido
nem quente nem frio,
apenas e só, vestido
de poemas extraídos
do teu e, nosso rio.
Chegará o dia
pintado em cores suaves
sem tristezas nem mágoas
onde, a paz se cristalizou
os homens se despiram de egoísmo
os desertos se transformaram em praia,
a nossa praia.
A melancolia voou
a linda catovia cantou
o encalhado desencalhou
a espuma do mar apagou
tudo de ruim
findou
e, ensaiamos o fim
que será o princípio.
Chegará o dia,...
Até lá,
Abraços e BFS
Oi Maria Helena!
ResponderExcluirSabe, acho que alguns desses dias descritos por ti já chegaram pra mim, viu! rsrsrs
Vejo, principalmente, o comum parecer raro...
E penso no dia em que verei uma face do outro lado do espelho, refletindo anos demais que eu terei a impressão de não ter vivido...
Enfim, suas lindas palavras em poesia trazem um mundo de reflexões pra mim!
Não consigo estar aqui a cada postagem sua, mas sempre que venho, saio daqui encantada.
Beijos
Meu amigo Adriano, você como sempre se superando em forma de poesia! Amei sua interação e admiro sua habilidade de tecer versos nos caminhos inversos! Uma ótima semana!
ResponderExcluirSusy, fico feliz com a nossa sintonia. É muito bom saber que algo que escrevo faz reflexo em um outro alguém! Obrigada pelo carinho que deixa postado no "Pintando o sete". Uma ótima semana!
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