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A vida me chama para viver em atos
As letras me faltam
As emoções têm sede de lágrimas
O tambor rufa novo momento
Momento de partir
De ficar de longe
De ficar em perspectiva
De não dizer nada por dizer
Momento de despertar
A menina que abraça flores
E se fere com espinhos
E novamente abraça
E novamente se fere
E vem nova dor
E ainda assim, abraça...
O sino interior anuncia
É hora de olhar para si
De cuidar das suas flores
Plantar um livro
Sem letras
Sem versos
Sem pretensões
Sem divagações
Momento de ser
Apenas uma poesia
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
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Olá, Helena!
ResponderExcluirPausa, "break", intervalo
iato, entre dois dedos de conversa
a correr, mas nunca à pressa
é um regalo
ler os teus poemas
pois,
deles nasce uma nova maneira de ver,
e, até sentir o orvalho,
das palavras regadas com emoção
pintadas com a cor do coração,
semeadas na cama quente,
sem necessitar da estufa,
compostagem
ou, micronutriente.
Nessa pausa inventada
instiga-nos a ver e sentir
palavras revestidas
de pensamentos
imagens floridas,
regadas e cuidadas
com sentires
que derivam de lágrimas
em contentamento.
O certo e incerto convivem
de mãos dadas,
o mesmo,
com as lágrimas derramadas,
ora, a saber a sal
ora, transmutadas
do doce que é a vida.
Abraços e BFS
Você sempre se superando, amigo Adriano! Você tem o dom das palavras, da sensibilidade... Obrigada pela companhia incondicional! Tenha uma ótima semana ao lado da sua família!
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