
(Google Images)
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada dia que se faz noite
E de cada noite que se faz dia?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde a noite apaga a luz
E o dia acende a noite?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada estrela cadente
Que se cansa do lugar?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o lugar que era ausente
Ganha um brilho reluzente?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
Do instante que é passado
Quando há pouco era presente?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o futuro se faz presente
Pra ser arquivo no passado?
Maria Helena Mota Santos
Olá, Helena!
ResponderExcluirUm bom final se semana
sem entrelinhas ou, outras suposições
porque, da vida fazes uma canção
nela te refugias com interrogações
com que alimentas a fé.
Pintas tudo o vês e sentes
e, no rodapé
vais dando respostas aos problemas
existenciais,
regando com palavras e ais
o teu "eu" sabe todas as perguntas
mas, por uma questão de segurança
queres ouvir da boca de terceiros
respostas, que já tens ,
requerendo tão só a confirmação
dos auditores
que somos nós,
teus leitores.
Com ou sem razão
mandas para o arquivo da memória
em disco, ou em escrita
aquilo que sempre te tenho dito:
És poetisa de corpo inteiro,
respiras, alimentas-te
e, até "engravidas" o presente
que um dia será futuro
no compasso da vida
desenhado nas entrelinhas
da vida que adivinhas.
Um abraço e BFS
Que lindo, meu amigo Adriano! Sinto-me privilegiada por fazer parte da "pintura" que é a sua poesia! Faz uma imagem tão bela de mim que preciso ficar atenta para não achar que realmente sou tudo isso que escreve com a bondade do seu coração! Obrigada pela companhia! Abração!
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