(Imagem-Google Imagens)
Vesti-me de empatia para emprestar a voz a todos que passam por um momento dorido.
Num poço
lá no fundo do coração
existe um rio de lágrimas
que desistiram de cair
para não alagar as passagens
de seres queridos
Mas as lágrimas
me tiram o fôlego
inundam-me por dentro
e encharcam minha alma
até o fundo do poço
Por vezes se rebelam
e incontrolavelmente
transbordam na solidão
dos momentos
Estou me afogando
em lágrimas doridas
em dias de sorrisos molhados
com a máscara de cada dia
Estou num rio de lágrimas
sem balsa para a travessia
Sigo em companhia do vento
vestida de poesia
Maria Helena Mota Santos
28/11/2011
quinta-feira, 28 de junho de 2012
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E, vestida de poesia, levas lindas palavras... Linda tua poesia,SEMPRE!!beijos,chica
ResponderExcluirHelena,
ResponderExcluirVestida de poesia,
perfumada do seu ser,
por terra ou por ar,
um dia havemo-nos encontrar,
despida de fantasia.
Com a família
por companhia,
à sombra da azinheira
em Fátima,
ou no Porto,
na praia do Algarve
ou, na paz do Alentejo.
Verás que vale a pena,
porque a alma não é pequena.
Ah! não precisas do inglês
e, é bonito logo vês!
Abraços e boa estada em Londres.
Amigo Adriano, mais uma vez uma poesia linda e surpreendente! Estou aqui encantada com os ares de Londres.
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