(Imagem-Google Imagens)
De tantas horas
desencantadas
recebi o encanto
que me fascina
Recebi a maturidade
de mulher
e a pureza
da menina
Recebi o colo
do tempo
e dei colo
aos sentimentos
E não perco
as viagens
com prazer
ou sofrimento
Pois viver
é sinfonia
com notas fortes
ou pianíssimas
É desbravar
É esperar
O novo canto
que se aproxima
Maria Helena Mota Santos
02/10/2011
sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Vestida de empatia
(Imagem-Google Imagens)
Vesti-me de empatia para emprestar a voz a todos que passam por um momento dorido.
Num poço
lá no fundo do coração
existe um rio de lágrimas
que desistiram de cair
para não alagar as passagens
de seres queridos
Mas as lágrimas
me tiram o fôlego
inundam-me por dentro
e encharcam minha alma
até o fundo do poço
Por vezes se rebelam
e incontrolavelmente
transbordam na solidão
dos momentos
Estou me afogando
em lágrimas doridas
em dias de sorrisos molhados
com a máscara de cada dia
Estou num rio de lágrimas
sem balsa para a travessia
Sigo em companhia do vento
vestida de poesia
Maria Helena Mota Santos
28/11/2011
Vesti-me de empatia para emprestar a voz a todos que passam por um momento dorido.
Num poço
lá no fundo do coração
existe um rio de lágrimas
que desistiram de cair
para não alagar as passagens
de seres queridos
Mas as lágrimas
me tiram o fôlego
inundam-me por dentro
e encharcam minha alma
até o fundo do poço
Por vezes se rebelam
e incontrolavelmente
transbordam na solidão
dos momentos
Estou me afogando
em lágrimas doridas
em dias de sorrisos molhados
com a máscara de cada dia
Estou num rio de lágrimas
sem balsa para a travessia
Sigo em companhia do vento
vestida de poesia
Maria Helena Mota Santos
28/11/2011
terça-feira, 26 de junho de 2012
O princípio e o fim

(Imagem-Google Imagens)
O princípio e o fim
Intercalam o meio
Onde tudo acontece
Na ilusão do amanhã
Delega-se ao depois
A tarefa do agora
Ser feliz é lá adiante
E o hoje é embaçado
Pela visão do futuro
Busca-se a profecia
Do que vai acontecer
Nos dias que virão
Na correria frenética
O real é o passado
E o presente é invisível
E a vida se esvai
Numa linha imprecisa
Que um dia se desfaz
Maria Helena Mota Santos
domingo, 24 de junho de 2012
Cumplicidade mágica

(Imagem-Google Imagens)
Ela enxugava sua lágrima
Enquanto a dela caía
Uma estrela mudava de lugar
E um pedido ela fazia
Ela embalava sua insônia
E o sono dela se perdia
Partia na cauda de um cometa
Pra buscar a alegria
Ela escutava seu gemido
E o sorriso dela se esvaía
Então fazia uma prece
Pra acabar com a agonia
Ela escutava seu silêncio
E a voz lhe emprestava
Acendia uma estrela
E toda sombra clareava
E quando tudo era tristeza
Era uma mão a afagar
Veio com a missão de ser mãe
Para ao seu lado caminhar
Maria Helena Mota Santos
sábado, 23 de junho de 2012
Pausa

(Imagem-Google Imagens)
O silêncio era um fantasma
que rondava
a minha casa
De repente
fez-se brisa
que me leva
e me dá asas
O silêncio me roubava
da armadilha
das palavras
De repente
fez-se guia
quando a vida entrou
em pausa
O silêncio me resgatou
das amarras
dos meus medos
De repente
fez-se amigo
que me acompanha
e dá conselhos
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A lição da chuva

(Imagem-Google Imagens)
Voltava para casa, hoje, após uma caminhada matinal
e fui surpreendida por uma chuva inesperada.
Daquelas chuvas que nem o canal do tempo faz previsão.
Acelerei os passos e procurei um abrigo.
Quando lá cheguei encontrei outras pessoas
que nem tinham agendado comigo naquela hora.
Estávamos ali, juntas, quase nos tocando, por um acaso.
Aproveitei o momento para observar as minhas reações internas
e as que eu podia perceber ou inferir nas pessoas.
Olhei primeiro para o lugar mais confortável:
O lado de fora!
Olhar pra si é sempre mais difícil!
Umas pareciam inquietas.
Outras mostravam irritação.
Algumas se impacientavam e saíam se molhando.
Outras, como eu, pareciam observar o momento,
talvez, com receio de acionar recordações melancólicas.
A chuva tem o poder de trazer aquela nostalgia latente.
Resolvi então olhar com mais atenção a chuva que caía.
E percebi que ao cair no chão, os pingos não escorregavam,
ao contrário, faziam círculos harmônicos.
Os pingos numa dança belíssima em pista molhada,
com uma bela sincronia, rodopiavam de mãos dadas.
Estavam lado a lado com outros círculos mas não se misturavam.
Cada grupo era companheiro mas não perdia sua identidade.
Fiquei assim em torno de dez minutos e aprendi uma grande lição.
Nas alturas ou no chão se pode fazer da vida uma bela canção.
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Pedido

(Imagem-Google Imagens)
Não me peça
que não chore
Não me peça
que não sofra
Não me peça
que não viva
Não me peça
que não morra
Não me impeça
de ser gente
Não me impeça
de seguir
Não me impeça
de ser eu
Não me impeça
de sorrir
Não há peça
sem roteiro
Não há peça
sem direção
Não há peça
sem o pulso
Do que vem
do coração
Maria Helena Mota Santos
15/01/2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Passagem

(Imagem-Google Imagens)
Já se formou um rio com a chuva que jorrou
Já há motivo para atravessar pra outra margem
Do outro lado há um sol quente e afetuoso
Que bronzeará o momento frio dessa viagem
Já se formou uma ponte da queda de alicerces
Já há um bom motivo pra fazer essa passagem
Do outro lado há uma paisagem verdejante
E um lindo jardim que enfeitará essa viagem
Já se formou um oásis do deserto que ficou
Já há um motivo pra areia quente abandonar
Do outro lado há o frescor tão desejado
E muita água fresca pra essa sede saciar
Já se formou aquarela com as tintas que restaram
Já há um bom motivo pra outro quadro começar
Misturar tintas para imprimir novas cores
E pintar uma tela pra outro momento enfeitar
Já se formou no universo um novo dia
E um novo sol no horizonte despontou
Se na bagagem está presente a esperança
A hora agora é de viver com muito amor
Maria Helena Mota Santos
03/03/2010
terça-feira, 19 de junho de 2012
Busca

(Imagem-Google Imagens)
Enfim
partiu
e não se deixou ficar
Enfim
buscou
o que não conseguiu encontrar
Enfim
cedeu
e parou de questionar
se era dor
se era marasmo
se era hábito
ou amor de fato
Enfim
fechou as fronteiras
do coração alado
Enfim
ensurdeceu o grito
que ecoava no descampado
Enfim
sonhou com um mundo novo
e caminhou sem direção
Enfim
capturou o tempo
e congelou numa canção
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 18 de junho de 2012
O sonho da dor

(Imagem-Google Imagens)
A dor
cansou de doer
e adormeceu
nos braços do tempo
Sonhou
que era a alegria
e acordou
num novo momento
A dor
viajou pelo tempo
e resgatou
suas partes perdidas
Refez-se
ao encontrar cenas tristes
e curou
as suas feridas
A dor
até se encantou
com a sabedoria
que do seu ventre nasceu
Celebrou
cada ferida exposta
e ao universo
agradeceu
A dor
inverteu o papel
e entendeu
a sua missão
Percebeu
que ela é vital
para ensinar
uma grande lição
Maria Helena Mota Santos
domingo, 17 de junho de 2012
Parte latente

(Imagem-Google Imagens)
Era uma parte de mim que partia
Naquele dia no qual o sol se pôs
Enquanto outra parte de mim renascia
Parte que eu tinha deixado pra depois
Fez-se parto da parte preterida
No tempo em que não havia entardecer
E só na hora do sol poente
A parte, enfim, pôde renascer
É parte que ameniza a incompletude
E cobra o nascer para outra aurora
É parte que aponta pra outra margem
E redesenha uma nova trajetória
É parte que renova as estações
É parte que sobrevive de esperança
É parte que aponta horizontes
É parte necessária pra mudança
Maria Helena Mota Santos
sábado, 16 de junho de 2012
Estações

(Imagem-Google Imagens)
Que o sol nunca se deite
Sem provocar o meu sorriso
Que a chuva por mim não passe
Sem roubar as minhas lágrimas
Que a primavera deixe em mim
O rastro de muitas flores
Que o outono me dê a chance
De renovar a minha vida
Quero ser cada momento
De atitude ou de silêncio
Quero viver as estações
Sem perder a intensidade
Quero marcar o meu caminho
Com sementes bem cuidadas
Para florir no tempo certo
E enfeitar toda estrada
Maria Helena Mota Santos
17/01/11
sexta-feira, 15 de junho de 2012
A felicidade

(Imagem-Google Imagens)
A felicidade vai comigo
Num cantinho do coração
Ela chora e também grita
Mas sempre entoa uma canção
A felicidade não é só riso
É também a dor de uma lágrima
É sentimento que inquieta
É sentimento que acalma
A felicidade é a consciência
De que a vida é aprendizado
É aceitar as intempéries
É fazer das cores um matizado
A felicidade é a certeza
Das sementes que plantou
É colher mesmo entre dores
O fruto doce do amor
Maria Helena Mota Santos
04/02/12
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Finitude

(Imagem-Google Imagens)
Um dia acaba
e a gente não sabe
aceitar o fim
Mas tudo se renova
igual as flores
que se revezam
em cada jardim
Um dia acaba
e a gente não sabe
aceitar o fim
Indaga aos céus
fica ao léu
embarca em retiro
até os confins
Um dia acaba
E a gente entende
que tudo tem fim
O tempo passa
distrai as horas
vira a esquina
e o novo chega
enfim...
Maria Helena Mota Santos
01/10/11
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Medos

(Imagem-Google Imagens)
Meus medos
já não são medos
São coragens
disfarçadas
São sinais
de uma mudança
No percurso
da estrada
Meus medos
já não são medos
São disfarces
de um novo tempo
São desafios
na vida impostos
Pra pintar
novos momentos
Meus medos
já não são medos
São asas
de proteção
São versos
do meu reverso
Que faz pulsar
o coração
Maria Helena Mota Santos
11/12/2011
terça-feira, 12 de junho de 2012
Feliz dia dos namorados
(AOS APAIXONADOS ACOMPANHADOS)

(Imagem-Google Imagens)
Um tapete mágico abre a passagem
Voa até as nuvens sob a luz da lua
Mãos se entrelaçam e se aconchegam
Lábios se tocam murmurando doçuras
Pra jura de amor não há testemunhas
Só a emoção que aquece os dois corações
Os apaixonados acendem a luz do olhar
Que queima de amor ao som de uma canção
O céu neste dia tem mais estrelas
E o sol não tira folga e faz plantão
A lua aparece com roupa de festa
E deixa mágico o cenário da paixão
Os brindes ao amor ecoam no mundo
O tin-tin é ouvido como uma sinfonia
O Universo se veste de luz colorida
E ilumina e transforma tudo em poesia
Maria Helena Mota Santos
(AOS APAIXONADOS DESACOMPANHADOS)

(Imagem-Google Imagens)
Os drinques são gotas de lágrimas
O brinde é à companheira solidão
O tin-tin é a batida e o compasso
De um triste e apaixonado coração
A companhia é apenas lembranças
A dança é passo de uma nota só
Juras de amor ecoam no passado
E a dor entra no cenário sem dó
O palco é lá no portal da dor
Onde as lembranças não têm piedade
Torturam lentamente e sem pressa
Pessoas de qualquer sexo ou idade
É uma prisão de porta aberta
Onde não se tem a senha da saída
Prisioneira das teias do tempo
A liberdade está de asas partidas
Mas há o baile da esperança
Que traz pra dor linimento
E faz um anúncio promissor
De ser feliz num novo tempo
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Asas da alma

(Imagem-Google Imagens)
Minha alma se fez palco
E para o mundo se expôs
Chorou, sorriu, entristeceu
Não deixou nada pra depois
Minha alma se fez escuta
Sofreu,silenciou e aprendeu
Compartilhou a sua história
E de muitas fontes bebeu
Minha alma se fez voz
E a sua melodia entoou
Enfrentou os tons da vida
E sua trilha sonora encontrou
Minha alma se fez criança
E brincou no carrossel
Reviveu contos de fadas
E chegou perto do céu
Minha alma se fez asa
Uma nova essência buscou
Voltou vestida de infinito
E sobre a minha mão pousou
Maria Helena Mota Santos
01/04/2011
domingo, 10 de junho de 2012
Meu sonho

(Imagem-Google Imagens)
O meu sonho
é seguir sonhando
e pintando cores
no meu dia a dia
Tenho o sonho
de sonhar
com a realidade
vestida de fantasia
O meu sonho
é flutuar
nas asas leves
da poesia
Tenho sonho
de escrever
versos de amor
todos os dias
O meu sonho
é não me opor
ao sonho
que se insinua
Tenho sonho
de plantar
e regar a flor
de cada rua
O meu sonho
é levitar
e conhecer
o infinito
Tenho sonho
de deixar o mundo
bem mais pertinho
do paraíso
Maria Helena Mota Santos
sábado, 9 de junho de 2012
Impermanência

(Imagem-Google Imagens)
E de repente era tudo novo.
Olhei em volta e tudo estava realçado com a cor do sol que esquentava o inverno.
Uma sensação de euforia enfeitava a alegria e me fazia plena de vida e de sonhos.
Cada passo era uma nota musical que alegrava o caminho e me fazia toda melodia.
E um sol se foi... E outro amanheceu... E outro sol se foi ...
E no outro dia tudo amanheceu igual e o que era diferente virou normal.
Eu olhava e não mais via o sonho que estava agora pespontado pelo tempo.
E uma sensação de impermanência me acometia de eclipse.
E não era mais o sol que amanhecia em mim, mesmo quando o sol aparecia.
E eu me esforçava para ver o que estava encoberto pela hábito da repetição.
A verdade estava estampada em cada linha das entrelinhas do silêncio: um ciclo tinha chegado ao fim.
Gastei as palavras pra depois silenciar.
Mas eu já sabia que seria inevitável andar...
Maria Helena Mota Santos
Para sempre

(Imagem-Google Imagens)
O "para sempre"
pode durar
até amanhã
E o nunca
pode acabar
neste momento
A vida segue
modificando
os paradigmas
O que era óbvio
nas mãos do tempo
desmistifica
E as promessas
às vezes se perdem
nas mãos do vento
Que torna vulnerável
a senha confiável
de um momento
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Não sei dizer

(Imagem-Google Imagens)
O que dizer
se não se tem palavras
se em cada brecha
entra uma sensação?
O que dizer
de sentimentos novos
que sem pedir licença
invadem o coração?
O que dizer
da insensatez
do momento novo
que invade o agora?
O que dizer
do olhar no espelho
que vê invertida
uma mesma história?
O que dizer do sim
com a máscara do não
e da atemporalidade
que invade o ser?
O que dizer
da linha da vida
que traz um passo a menos
a cada amanhecer?
O que dizer?...
Ah... Não sei dizer!
Maria Helena Mota Santos
15/08/2011
quinta-feira, 7 de junho de 2012
O que restou

(Imagem-Google Imagens)
Hoje eu não trouxe nada
Trouxe parte do tudo que restou
Trouxe a minha essência
A minha carência
E a vontade de plantar flor
Hoje eu não trouxe tudo
Trouxe o quase nada que restou
Trouxe o meu carinho
A minha compaixão
E o desejo de semear amor
Maria Helena Mota Santos
07/02/2011
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Cores da vida

(Imagem-Google Imagens)
Estou à procura de uma cor
Que transforme uma tela
Dando um toque especial
De uma linda aquarela
Procuro uma cor marcante
Talvez seja a mais bela
A cor que enfeita o mundo
Quando se está na primavera
Quero uma cor estonteante
Que realize uma alquimia
Que traga em si a mistura
Da tristeza com a alegria
Quero a cor da cor dos olhos
De quem traz amor no coração
Quero a cor que de tão bela
Inspire a mais bela canção
A cor que eu tanto procuro
Nem é quente nem é fria
É a mistura de todas as cores
Que enche o mundo de magia
Maria Helena Mota Santos
26/11/2011
terça-feira, 5 de junho de 2012
Vestida de Poesia

(Imagem-Google Imagens)
Fecho os olhos
Há outros sonhos pra sonhar
Se alguns deles se foram
Coloco outros no lugar
A vida é realidade
Vestida de fantasia
É uma linha tênue
Que segura cada dia
Se acordo e me sinto
Tenho vida ao meu dispor
Só preciso decidir
Qual será a minha cor
Pinto-me de aurora
Ou apenas anoiteço
Mostro a minha cara
Ou me coloco pelo avesso
Se acordo e sinto o pulso
Das sensações que arrebatam
O que antes era amargo
São sabores que me salvam
Se chegar o amanhã
E minha vida me acordar
Vou me vestir de poesia
E sair pra levitar
Maria Helena Mota Santos
05/02/2011
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Saudade

(Imagem-Google Imagens)
Saudade
da saudade que se vai
para o tempo do passado
que já ficou muito pra trás
Saudade
da saudade que se foi
lá pro lado do poente
onde um dia o sol se pôs
Saudade
da saudade dos sorrisos
que ecoam lá no túnel
de um lugar bem impreciso
Saudade
da saudade de um carinho
que faz reflexo lá no peito
e se hospeda num cantinho
Saudade
da saudade dos momentos
que como tapetes mágicos
voaram na mão do vento
Saudade
da saudade que virá
dos momentos do presente
que não posso eternizar
Maria Helena Mota Santos
22/10/2011
domingo, 3 de junho de 2012
A luz e a sombra
(Imagem-Google Imagens)
Você que me habita
É a sombra do que fui
E a sombra do que sou
Você que me habita
É também a minha luz
E a luz que se apagou
Você que me habita
É a minha companhia
E também a solidão
Você que me habita
É a minha salvação
E também a perdição
Você que me habita
É a minha incompletude
E a minha perfeição
É o positivo
É o negativo
É o verso
É o reverso
É o atalho
É o caminho
E também é a certeza
De que nunca estou sozinho.
Maria Helena Mota Santos
03/12/2011
sábado, 2 de junho de 2012
Trilha sonora
(Imagem-Google Imagens)
Ouço o canto
de todas as vozes
que foram acordes
na doce melodia
do ser
A trilha sonora
traz tom de saudade
de todas idades
e faz uma escala
em cada cantinho do ser
O coração em partitura
assume notas extremas
e lembranças amenas
suavizam a canção
fazendo o amor florescer
Maria Helena Mota Santos
17/08/2011
Ouço o canto
de todas as vozes
que foram acordes
na doce melodia
do ser
A trilha sonora
traz tom de saudade
de todas idades
e faz uma escala
em cada cantinho do ser
O coração em partitura
assume notas extremas
e lembranças amenas
suavizam a canção
fazendo o amor florescer
Maria Helena Mota Santos
17/08/2011
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Versos inversos
(Imagem-Google Imagens)
Nada melhor
do que acordar
em pensamentos
e adormecer
em palavras
sonhando em versos
nos inversos
que permeiam
o universo
Nada melhor
do que olhar
e perceber
as linhas
e entrelinhas
que subliminarmente
atravessam
as miragens
do viver
Nada melhor
do que se acompanhar
da própria companhia
sem se apartar
de outros partes
que fazem ecos
e se aconchegam
nos confins
da solidão
Nada melhor
do que ter amigos
e cúmplices
que emprestam asas
nas travessias
nas alegrias
e nas agonias
que embriagam
o coração
Nada melhor
do que ser
a essência
que não se partiu
nem se feriu
com as quedas
imprescindíveis
do caminho
da imensidão
Maria Helena Mota Santos
20/10/2011
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