segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Que tempo é esse?
Hoje, com muito orgulho, abro novamente o espaço para o meu amigo e Filósofo, João Corumba.
Que tempo é esse?
Que tempo é esse que estou a indagar?
Será que é o tempo da vida que paralisa?
Daquela vida que se encontra nos retratos familiares
nos melhores cantos da casa?
Essa vida cultiva os sorrisos congelados, os adultos de
hoje na condição de seres de colo e alguns mortos que
saltaram recentemente desse tempo que pisamos.
Se arriscarmos um olhar profundo veremos alguns
aventureiros que ainda se aventuram em outros lares,
mas que nunca voltam para uma nova sessão de fotografias.
Mas que tempo é esse?
Esse que acordo e sinto pulsar veloz
Esse que sinto que há um fundo de nostalgia mas não
se condensa, não se permite repetir o ontem.
Se pudéssemos travar as rodas do tempo...
Ah, se pudéssemos!
Seria o primeiro a estudar a sua física que não é daqui
Que não é de lugar nenhum....
É determinação concebida, simplesmente!
Mas acredito nas palavras, nas garras da expressão!
Pois são das palavras que surgem os tiros de afetos
estrangulados que ganham o mundo no ar e correm na
direção do peito.
É assim que a vida é...é assim que o tempo mata!
João Paulo Corumba
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Mais uma excelente poesia do João Corumba para quem vale a pena abrir espaço.
ResponderExcluirMuito linda! abraços aos dois,chica
Obrigado Chica pelo elogio e pelo abraço. Obrigado Maria Helena pela lembrança- homenagem que sempre me faz. Te admiro com palavras de orgulho!
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