(Google Images)
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 27 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Poesia

(Google Images)
Em homenagem ao Dia do Poeta!
Queima-me
Não sei se é fogo
Inunda-me
Não sei se é água
Emociona-me
Não sei se é ternura
Entristece-me
Não sei se é dor
Alegra-me
Não sei se é prazer
Veste-me
Não sei quais as cores
Arrebata-me
Não sei se é paixão
Extasia-me
Não sei se é amor
Só sei que é poesia
Maria Helena Mota Santos
domingo, 18 de outubro de 2015
Feliz dia do Médico!

(Google Images)
PARABÉNS A TODOS OS MÉDICOS QUE EXERCITAM A SUA PROFISSÃO COLOCANDO O AMOR NA PAUTA DO SEU DIA.
O amor
Pousou no peito
Irradiou a sua essência
E fez do coração
A sua residência
O amor
Saltou aos olhos
Ficou generalizado
Vestiu-se de esperança
Pra quem precisa ser cuidado
O amor
Se fez antídoto
Das dores da humanidade
Curando muitas mazelas
Que chegam
Em qualquer idade
O amor
Usa jaleco
Da cor branca da paz
E revalida a importância
Que o Anjo Médico
Nos traz
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Dia do Professor!

(Imagem-Google Imagens)
HOMENAGEM A TODOS OS PROFESSORES QUE TRANSFORMAM OS RISCOS E RABISCOS EM ARTE E CIÊNCIA!
Sem você
A história seria
Um livro em branco
De mente vazia
A visão de mundo
Teria a cegueira
Como seu guia
E outras profissões
Em nenhuma hipótese
Existiriam
Sem você
A história seria
Uma memória opaca
Sem fantasia
A fala seria
Desarticulada
Sem sinergia
E cada dia
Pintaria um quadro
Sem harmonia
Sem você
A história seria
Um palco sem arte
Uma plateia vazia
A canção seria
Uma nota bem longa
De nostalgia
E o poeta não saberia
Colocar em versos
Sua poesia
Maria Helena Mota Santos
sábado, 10 de outubro de 2015
Criança
(Google Images)
QUE A SUA CRIANÇA INTERIOR SE FAÇA PRESENTE NO DIA A DIA!
A criança saiu pela porteira
Fez travessuras na estrada
Fez da tristeza uma estátua
E saiu em grande disparada
Deu voz ao ser inanimado
E contracenou com a fantasia
Com uma varinha de condão
Transformou tudo em magia
Rodopiou leve e solta
Sorriu pra tudo que encontrou
Fez das árvores seu trapézio
E tudo em palco transformou
Cobriu a estrada de algodão doce
Em uma nuvem se sentou
Pintou o dia de arco-íris
Tudo em volta se alegrou
Estourou muitos balões
E a felicidade liberou
Ao encontrar com as pessoas
Cirandou, cirandou, cirandou
Maria Helena Mota Santos
QUE A SUA CRIANÇA INTERIOR SE FAÇA PRESENTE NO DIA A DIA!
A criança saiu pela porteira
Fez travessuras na estrada
Fez da tristeza uma estátua
E saiu em grande disparada
Deu voz ao ser inanimado
E contracenou com a fantasia
Com uma varinha de condão
Transformou tudo em magia
Rodopiou leve e solta
Sorriu pra tudo que encontrou
Fez das árvores seu trapézio
E tudo em palco transformou
Cobriu a estrada de algodão doce
Em uma nuvem se sentou
Pintou o dia de arco-íris
Tudo em volta se alegrou
Estourou muitos balões
E a felicidade liberou
Ao encontrar com as pessoas
Cirandou, cirandou, cirandou
Maria Helena Mota Santos
domingo, 4 de outubro de 2015
Finitude

(Google Images)
Um dia acaba
e a gente não sabe
aceitar o fim
Mas tudo se renova
igual as flores
que se revezam
em cada jardim
Um dia acaba
e a gente não sabe
aceitar o fim
Indaga aos céus
fica ao léu
embarca em retiro
até os confins
Um dia acaba
E a gente entende
que os ciclos têm fim
O tempo passa
distrai as horas
vira a esquina
e o novo chega
enfim...
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Medos

(Google Images)
Meus medos
já não são medos
São coragens
disfarçadas
São sinais
de uma mudança
No percurso
da estrada
Meus medos
já não são medos
São disfarces
de um novo tempo
São desafios
na vida impostos
Pra pintar
novos momentos
Meus medos
já não são medos
São asas
de proteção
São versos
do meu reverso
Que faz pulsar
o coração
Maria Helena Mota Santos
11/12/2011
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