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Eram tantas as viagens
Eram tantas as bagagens
Que parei o trem do tempo
E pedi para descer
Despojei-me do supérfluo
Fiquei mirando o céu azul
Coloquei-me em reverso
Num cantinho me aconcheguei
Fechei os olhos para o óbvio
Troquei lentes viciadas
E no balanço do tempo
Sem ter tempo divaguei
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 29 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Gratidão

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Tive tanto
Tenho tanto
Que a vida tira
E ainda sobra
Sobram essências
de jasmim
Sobram as rosas
no jardim
Sobram sorrisos
de mãos dadas com a alegria
Sobram imaginações
que acionam as fantasias
Sobram lágrimas
que hidratam as emoções
Sobram notas
que invadem as canções
Sobram dores
de metamorfoses salvadoras
Sobram versos
de poesias redentoras
Sobram réstias
pela luz que vem das frestas
Sobram coragens
precursoras das viagens
Sobram nostalgias
que acionam as saudades
Sobram amores
que eternizam as paisagens
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 20 de julho de 2015
FELIZ DIA DO AMIGO
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Homenagem a todos os meus amigos
que são meus cúmplices na estrada da vida.
Há um amor que me invade a alma
E na angústia me acolhe e acalma
Há um amor que me faz companhia
E me ampara nas travessias
Há um amor que conheci na vida
E que é bálsamo para as feridas
Há um amor que me acompanha ao longe
E não me fere e nem me constrange
Há um amor que me dá aconchego
E é um abraço sempre que eu chego
Há um amor que segue sempre comigo
Amor de irmão, Amor de amigo
Maria Helena Mota Santos
Homenagem a todos os meus amigos
que são meus cúmplices na estrada da vida.
Há um amor que me invade a alma
E na angústia me acolhe e acalma
Há um amor que me faz companhia
E me ampara nas travessias
Há um amor que conheci na vida
E que é bálsamo para as feridas
Há um amor que me acompanha ao longe
E não me fere e nem me constrange
Há um amor que me dá aconchego
E é um abraço sempre que eu chego
Há um amor que segue sempre comigo
Amor de irmão, Amor de amigo
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Minhas cores

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Se eu não sei
as minhas cores
As cores do mundo
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
quando pra aqui
me embarcaram
pra cumprir
uma missão
Sou da cor
da esperança
da alegria
e da constância
Sou da cor
do coração
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do outro
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
Pra combinar
com o cenário
da possível
atuação
Sou da cor
que pulsa em mim
Cor alegre
Cor vibrante
Sou da cor
do meu jardim
Maria Helena Mota Santos
domingo, 12 de julho de 2015
Saudade

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Ando de frente pra vida
Mudando minha roupagem
Pinto as tristezas de cores
Meu acessório é a saudade
Saudade é sempre a ausência
De uma presença querida
Só quem preencheu espaços
É que tem saudade na vida
Saudade de quem se foi
Saudade de quem não veio
Saudade da esperança
De ser feliz por inteiro
Saudade de abrir as asas
E voar sem direção
Saudade de ter saudade
Bem dentro do coração
Saudade de uma criança
Que no tempo se perdeu
Saudade de brincar de roda
E de achar quem se escondeu
Saudade da fantasia
Que alicerça a realidade
Saudade é dor de amor
Que chega em qualquer idade
Maria Helena Mota Santos
09/12/2010
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Vestida de poesia

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Fecho os olhos
Há outros sonhos pra sonhar
Se alguns deles se foram
Coloco outros no lugar
A vida é realidade
Vestida de fantasia
É uma linha tênue
Que segura cada dia
Se acordo e me sinto
Tenho vida ao meu dispor
Só preciso decidir
Qual será a minha cor
Pinto-me de aurora
Ou apenas anoiteço
Mostro a minha cara
Ou me coloco pelo avesso
Se acordo e sinto o pulso
Das sensações que arrebatam
O que antes era amargo
São sabores que me salvam
Se chegar o amanhã
E minha vida me acordar
Vou me vestir de poesia
E sair pra levitar
Maria Helena Mota Santos
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