sexta-feira, 2 de maio de 2014
Voando feliz
(Google Images)
Se minha lágrima cai respinga no mundo
Se um sorriso se abre enxuga o respingo
Se eu sou tão pequena em relação ao Universo
Com o fermento do amor cresço até o infinito
Se eu ando calada ouço as vozes de dentro
Se eu ando falando o silêncio se instala
Se eu sou obra inédita e de mim não há réplica
Eu preciso ter fé pra vencer a batalha
Se uma estrela cadente se muda do céu
Se eu faço um pedido pra chuva passar
Se a estrela descer enxugando as gotas
Eu já tenho certeza que o sol vai raiar
Se eu estou num cantinho bem particular
Se vislumbro um mundo que vou conquistar
Se na selva não há animais predadores
Vou mudando de pele e me deixo guiar
Se uma luz me aponta um caminho no mundo
Se uma voz de comando me manda partir
Se eu sou ser alado sem pressa e sem medo
Vou voando feliz num mundo sem fim
Maria Helena Mota Santos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá, Helena!
ResponderExcluirHoje é o teu dia, mulher!
e, rasurei um pequeno texto
no sitio do costume
para honrar a melhor mãe que há no mundo.
O teu poema fala de voar
o meu, mais terra a terra
e, por mais voltas que a vida dê
sempre me vou encontrar.
"Se na selva não há animais predadores
vou mudando de pele e me deixo guiar"
mas, o pior é que os há
na selva humana por aí
e, por cá.
Com a luz no meu caminho
deixo-me guiar
ligo o piloto automático
deixo a imaginação estagnar
pois, Deus olha por mim.
Voamos, voamos,...
Abraço
BFS e , feliz dia da mãe.
Olá, amigo Adriano! Como sempre se superando com interações lindas e permeadas de afeto! Adorei, especialmente, esta interação que homenageia o dia das mães! Obrigada pelo carinho e pela companhia poética! Uma ótima semana! Abraços!
ResponderExcluir