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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Meu tempo




(Google Images)

A poesia que se segue foi inspirada num sonho que tive a noite passada(21/02/2014)!
Ela não foi escrita apenas por mim mas por mistérios que moram no inconsciente quando a noite apaga a luz!


Não quero perder
Meu tempo
Vivendo o tempo
Do outro
Não quero
Fazer suas contas
De ganhar
Ou de perder
De acertar
Ou de errar

É tudo tão relativo
Pelo ângulo
Que se vê
Que às vezes
Penso que ganha
Quem acaba
De perder

Quero aproveitar
Meu tempo
No meu tempo
A cada dia
Cuidando
De aproveitar
Cada passo
Que me guia

Não cheguei
Pra ser juíza
Nesse júri
De ilusão
Pois sou vítima
Ou sou algoz
A depender
Da ocasião

Não cheguei
pra ser juíza
de um júri
acidental
que olha apenas
um lado
de um bem
que vence um mal

Não cheguei
Pra ser juíza
De um júri
Que não há réu
Pois estamos
Quase sempre
Invertendo
De papel

Mas percebo
Além da conta
E o meu olhar
Me sinaliza
Que há mistérios
Insondáveis
Nas passagens
Dessa vida

Maria Helena Mota Santos

4 comentários:

  1. Olá gostei do blog, gostaria de fazer parceria link, seu link já foi adicionado na minha lista de parceiros espero que você adicione o meu blog tbm link : thiagoinforpc.blogspot.com. Sucesso '

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    1. Obrigada, Thiago! Vou adicionar seu link, sim! É um privilégio para mim! Um ótimo domingo! Abraços!

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  2. Olá, Helena!

    Falas do tempo que vives
    embrulhado num xaile a cores
    pintado a preceito
    onde não existe muro
    para o pensamento
    falas para ti
    na "pele" do outro
    reinventas palavras
    tiradas a quente
    falas de um mundo ausente
    falas no sonho
    antecâmara da realidade
    falas da sentença
    de tudo e do nada
    juiz e réu
    e, demais que há no céu
    falas da morte e da nascença
    falas do viver
    e, pintas tudo num querer;

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  3. Que maravilha, amigo Adriano! Coloca-me pelo avesso e lê a minha alma! Isso é para poucos! Obrigada pela linda e sábia interação! Você é um poeta especial! Um ótimo domingo! Abraços!

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