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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A hora da dor



(Google Images)

Um corpo estendido no asfalto quente... Uma moto ao lado... Pessoas em volta.. Alguém se foi... Eu fico perplexa... Faço esta poesia para aliviar a minha dor por ter encontrado um irmão anônimo que não mais posso conhecer.


De repente
Nada faz sentido
E a vida parece
Uma grande ilusão

Corpo pelo avesso
Sonhos desfeitos
E seu passo futuro
Não tem direção

Celular exposto
Intimidade à mostra
Em pleno alvoroço
Toma-se decisão

Alguém será avisado
Que a hora é de pranto
E a lágrima sentida
Substituirá o seu canto

Eu sou tanta dor
Que busco uma saída
A poesia me salva
E eu sigo minha vida

Maria Helena Mota Santos

2 comentários:

  1. Nada tão sentido como a dor da perda.O tempo aliviará, mas a a lembrança ficará.Bela maneira de extravasá-la.Abraços Eloah

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  2. É verdade, ELoah! A dor da perda é indescritível! Só o tempo para aliviar a dor! Obrigada pelo carinho do comentário! Abraços!

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