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Fiz grafite na janela
Com matizes de saudade
Fiz rabiscos de um sonho
Sem objetivar realidade
Na linha mestra de uma asa
Esbocei um pássaro livre
Que me levava urgente
A lugares imperdíveis
Fiz grafite irreverente
De momentos distraídos
Fiz o meu eu se desnudar
E caminhar sempre comigo
Esbocei o improvável
Na linha imprecisa do tempo
Desmascarei as certezas
E passeei contra o vento
Fiz grafite no coração
Com matizes de alegria
Dei alforria à solidão
Parti em minha companhia
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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Muito atraente o seu grafite, é bom ler e refletir sobre seus escritos poéticos.
ResponderExcluirAbraço
Olá, meu amigo Lu! Obrigada pela visita carinhoso e pelo comentário maravilhoso! Abração e um ótimo final de semana!
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