quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Destino da dor
COMO NÃO AMAR UM POETA QUE COLOCA EM VERSOS SENTIMENTOS QUE PERMEIAM O NOSSO COTIDIANO?
PARABÉNS!
Viajei para encontrar a dor
Quase chorei, pensei que era amor
Era uma imagem, um retrato
Um coração sem vinho
Desembarquei na porta do engano
Mataram o horizonte na minha frente
Eu vi a caveira da vida ao meu lado
A morte era o fato de ser enganado
Se fez de bela numa identidade falsa
Fui atrás da bela sem saber a valsa
Errei os passos da dança e esqueci de mim
Morri na melodia dos desafinados
Ela me desafiou e me atacou
Fui presa do ninho feminino cruel
Mais uma vez esquecido em abandono
Chorei sem lágrimas, morri em vida.
Quando volto à casa sem rumo
Perguntam sobre o corpo ferido
Então respondo em tom solene
"Me confundiram com um bandido"
João Paulo Corumba
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