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terça-feira, 26 de julho de 2011

Dualidade


(Imagem-Google Imagens)

Uma criança grita, dentro de mim, noite e dia
e se assusta com fantasmas que a escuridão deixou.

Eu a pego no colo e a embalo com carinho
ela faz beicinho e se enrosca toda em mim.

Digito a senha do cofre que reservei luz
ela aponta sombras que a luminosidade fez surgir.

Digo pra ela que nada na vida é permanente
que até o sol todo dia é poente.

Digo que nada é tão real que não possa virar sonho
e que a vida é um quebra-cabeça infinito.

Ela me escuta com um ar reflexivo
e eu a embalo com a canção do novo dia.

Ela se acalma no meu olhar para o infinito
e se espreguiça com o ser mais relaxado.

E num abraço aconchegante e carinhoso
o sono chega e ela dorme nos meus braços.

Maria Helena Mota Santos

7 comentários:

  1. Oi Maria Helena,
    O poema é lindo! Acho que estou precisando embalar a minha criança que grita dentro de mim, pois nesta correria da vida, eu finjo não a ouvir.
    Beijos 1000 e uma noite maravilhosa para vc.

    www.gosto-disto.com

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  2. Gostei muito do texto, e principalmente da frase que diz " nada é tão real que não possa ser um sonho" perfeito, beijos e boa noite!

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  3. Lindo poema moça...

    essa criança dentro de cada um de nós merece todo esse carinho, esse sonho, esse sol... esse amor que você mostrou aqui...

    que lindo, vou embalar a minha e sonhar, voar, brincar nas nuvens...

    beijinhos, e uma ótima noite pra ti, feliz e cheia de sonhos!

    Su.

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  4. Tão bom sentir o quanto podemos acolher!
    Cadinho RoCo

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  5. Helena ,

    Nós e o reflexo, qual espelho, nos mostrando aquilo que nem sempre enxergamos.
    Preço dual, ou sombra, como lhe chamamos pode ser, é a moeda de troca, da nossa felicidade.
    bjs e trate bem dessa "criança".

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  6. Essa tal de dualidade que carregamos sempre!
    Belo texto,Maria Helena.
    Um beijo grande

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  7. Lindo minha querida!
    Suas poesias são repletas de reflexão e vida!
    abraços

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