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Quem eu sou?
Não sei não!
Posso mudar
no próximo minuto
a minha própria
definição.
Quem eu sou?
Não sei não!
Sou passarinho
Sou borboleta
E algumas vezes
fico no chão.
Quem eu sou?
Não sei não!
Sou sol brilhante
Sou chuva forte
Sou metamorfose
das estações.
Quem eu sou?
Não sei não!
Não sou estanque
Sou verso e rima
Sou melodia
de uma canção.
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 26 de março de 2015
domingo, 22 de março de 2015
Alegria

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Alegria é um pássaro de asas abertas
Que voa com a leveza de uma pluma
Alegria enxerga sol em tempestade
E transforma a vida numa aquarela
Alegria é uma estrada linda e luminosa
Que tem flores entre as pedras do caminho
Alegria é uma luz caleidoscópica
Que ilumina e matiza a cor da alma
Alegria é uma luz que vem de dentro
É a paz pousando num momento
Alegria é um sentimento infinito
É um pássaro que pousa no paraíso
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 19 de março de 2015
São José e o sertanejo

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HOMENAGEM AO DIA DE SÃO JOSÉ!
O sertanejo olha para o céu
Catando nuvens alvissareiras
Que tragam uma tromba d’água
Pra ter colheita de primeira
Entoa cânticos e vai orando
Andando com o pé no chão
Se São José não mandar chuva
Será um ano de aflição
Acorda com uma euforia
Que na luz do sol pode morrer
Porque pra ele o dia lindo
É quando começa a chover
Ele fica o dia todo
Olhando para as alturas
Pois se hoje tiver chuva
Será um ano de fartura
E entre terços e novenas
Seu destino vai desfiando
Se chover tem sobrevida
E boa colheita todo o ano
Se não bastasse o sacrifício
Tem uma promessa pra fazer
Faz um sorteio de uma fruta
Que passa o ano sem comer
Se cair chuva vai ter festa
Tem samba de roda e forró
Mas se o sol prevalecer
Fica triste que dá dó
E São José seu Protetor
Teve com Deus uma conversa
Pedindo que mande chuva
Pra que hoje haja festa
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 11 de março de 2015
Presença
domingo, 8 de março de 2015
Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

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Era uma vez
Era uma vez
Uma menina
Que no mundo
Desembarcou
Trouxe em si
A essência
Da sutileza
E do amor
Era uma vez
Uma menina
Que no universo
Levitou
Para aprender
A voar com Anjos
E espalhar
Pétalas de flor
Era uma vez
Uma menina
Que com o infinito
Se mesclou
Para aprender
A não ser estanque
E uma nova pele
Resgatou
Era um vez
Uma menina
Que tinha em si
A cor do amor
Foi crescendo
E com o tempo
Em Mulher
Se transformou
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 3 de março de 2015
A dor do mundo
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