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Alguém se apaixonou por mim
Alguém que andava ao meu lado
Mas só conseguia me ver
Por um espelho quebrado
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que às vezes me acusava
De não ser boa o suficiente
Para amar e ser amada
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que nasceu comigo
Mas me pegava pela mão
Só pra mostrar o labirinto
Alguém se apaixonou por mim
E já morava no meu ser
Mas buscava outras companhias
Apenas por medo de sofrer
Alguém se apaixonou por mim
E era eu mesma no espelho
Feliz só pela minha companhia
Sem precisar do consentimento alheio
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Banho de chuva
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Encontro marcado

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O mundo desaparece
As vozes silenciam
E tudo se resume
A uma só companhia
Os sentidos se entrelaçam
Em clima de comunhão
Os olhos tocam a alma
E invadem o coração
O encontro está marcado
Numa estrada sem fronteira
A história de um instante
Vale por uma vida inteira
Não há nada que atrapalhe
Ou que cause sofrimento
Tudo é da cor do amor
No recorte do momento
Maria Helena Mota Santos
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Menina linda

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Menina linda
abra os braços
dê-me um abraço
vamos andar
Veja o sol
e o colorido
nova paisagem
vai despontar
A sua face
já não reage
mude o foco
mude o olhar
Ponha os óculos
da fantasia
um novo quadro
vamos pintar
Vem cá comigo
mude o roteiro
e outra peça
venha encenar
Dê-me sua mão
vem cirandar
um novo sorriso
vai despontar
Maria Helena Mota Santos
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Amor infinito

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O infinito
não é estanque
Por isso o amor
é infinito
E voa
pelos corações
em voo rasante
em voo alto
em voo sem direção
em voo sem razão
Aterrissa
no coração dos amantes
e faz a regra
virar exceção
Aterrissa no coração dos pais
e faz o incondicional
ser condição
Aterrissa na solidão
e faz ser só
não ter razão
Ah
O amor
que me deu vida
e me arrebatou
Ah
O amor
que dormiu semente
e amanheceu flor
Ah
O amor
Que dure
e perdure
no infinito
E que seja sempre
o eco
do meu grito
Maria Helena Mota Santos
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Metamorfose da dor

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O que é a dor
Senão um aperitivo
Do amor
Um pré-requisito
Da experiência
Um trilhar no túnel
Da sabedoria?
O que é a dor
Senão um encontro
Com o avesso
Com o lado imperfeito
E com o quadro pintado
Sem cor?
O que é a dor
Senão um linimento
Que provoca ardor
E aponta caminho redentor?
O que é a dor
Senão a bússola do homem
Em busca de um caminho profundo
Precursora dos grandes versos
E mãe de todos os poetas?
O que é a dor
Senão um passaporte
Para o mundo
Que toca bem lá no fundo
Trazendo à tona
O néctar do SER?
O que é a dor
Senão o caminho inverso
Da mediocridade
Que dá cor
A qualquer saudade
Sem escolher idade?
Sem idade
Chega a dor
Trazendo histórias
Cantadas e encantadas
De amor.
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Pássaro livre
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A palavra que me prende
é a mesma que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
E se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
A palavra que me prende
é a mesma que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
E se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Minhas Primeiras Leituras

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Desde muito pequenina
A leitura me encantava
E na sopa de letrinhas
Formei as primeiras palavras
Fui apresentada aos livros
E as gravuras me encantavam
Ficava imaginando histórias
E a poetisa despontava
Chegaram em meu auxílio
Alguns seres encantados
Que com suas grandes lições
Meu universo povoaram
A cinderela chegou
E me pegou pela mão
Mostrando que a maldade
Merece uma grande lição
Ao patinho feio dei abrigo
Fui solidária a sua dor
E fiquei emocionada
Quando um cisne se tornou
Fui apresentada a Alice
E fui vestida de magia
Ela me levou docemente
Ao país das maravilhas
A Poliana me marcou
Com seu jogo do contente
Mostrando que as dificuldades
Com otimismo se vence
O menino do dedo verde
Ensinou-me a enxergar
Que nas paredes frias
Flores podem despontar
Passeei com muita gente
Desse reino encantado
Encontrei o Pequeno Príncipe
Que me deixou grande legado
Ele me levou aos planetas
Ensinou-me a cuidar da rosa
Cativou-me e me fez responsável
Pelos amigos a minha volta
Minhas primeiras leituras
Alicerçaram meu ser
Hoje só fico contente
Se tenho livros pra ler
Maria Helena Mota Santos
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