domingo, 30 de junho de 2013
Ser brasileiro
(Imagem-Google Imagens)
Ser brasileiro é ser uma canção alegre
mesmo nas notas tristes
Ser brasileiro é ser uma alquimia
que transforma tristeza em folia
Ser brasileiro é ser luz do sol
mesmo tendo que vencer nuvens
Ser brasileiro é ser um gol olímpico
nos escanteios da vida
Ser brasileiro é ser um bola cheia
mesmo nas dificuldades do dia a dia
Ser brasileiro é fazer gol de placa
na solidariedade
no companheirismo
na luta
na compaixão
na alegria
na acolhida
no afeto
Ser brasileiro
é ser eu
é ser você
é sermos nós
ORGULHO DE SER BRASILEIRO
Maria Helena Mota Santos
A valsa do dia
(Imagem-Google Imagens)
A valsa lenta deste dia que começa
Faz-me dançar acompanhando as mãos da vida
Que traz o tempero específico do momento
Sem levar em conta se machuca minha ferida
É a sensação de um novo dia que começa
Onde se nasce para uma dança com o universo
E sonhando posso negar o que está óbvio
Pra desviar pelos caminhos mais diversos
Um calafrio na hora da dança se apresenta
E uma febre ao bailar meu corpo toma
Eu sinto forte a dor que queima no meu peito
E minha vida fica dançando numa redoma
O sol anêmico me parece tão distante
Mas com a lua o amanhã logo virá
Se estiver viva terei que comparecer
Pra outro ritmo dessa dança acompanhar
E a vida segue sem trazer nenhum desfecho
É uma suspensão temporária e salutar
Recarregando a energia salvadora
Pra novamente em outro palco aterrissar
Maria Helena Mota Santos
21/10/2011
sábado, 29 de junho de 2013
A rosa e o botão
(Imagem-Google Imagens)
Meu jardim era um dos mais lindos
Várias flores cresciam formosas
Veio um vento inesperado e veloz
E feriu a mais linda das rosas
O vento forte levou-a consigo
Perplexa olhei as pétalas no chão
Agachei-me e apanhei uma a uma
Transformei-as em um lindo botão
Para livrá-lo da força do vento
Coloquei um selo de proteção
Guardei-o com cuidado e carinho
Num cantinho do meu coração
Mesmo o botão não sendo a rosa
Contento-me em ter dela a lembrança
O botão que a partir dela surgiu
É o que me faz ter na vida esperança
O meu jardim continua bonito
Mas há silêncio ao entardecer
As outras flores têm saudade da rosa
E não conseguem dela se esquecer
Maria Helena Mota Santos
15/11/2010
sexta-feira, 28 de junho de 2013
A felicidade
(Imagem-Google Imagens)
A felicidade vai comigo
Num cantinho do coração
Ela chora e também grita
Mas sempre entoa uma canção
A felicidade não é só riso
É também a dor de uma lágrima
É sentimento que inquieta
É sentimento que acalma
A felicidade é a consciência
De que a vida é aprendizado
É aceitar as intempéries
É fazer das cores um matizado
A felicidade é a certeza
Das sementes que plantou
É colher mesmo entre dores
O fruto doce do amor
Maria Helena Mota Santos
04/02/12
Corredor da vida
(Imagem-Google Imagens)
Sonhei
que escorregava
no corredor da vida
De pés descalços
eu percebi a estrada íngreme
que trilhava
No chão
visualizei pessoas
à distância
E começou a nascer no peito
um gostinho de esperança
Uma delas veio correndo
e me deu o socorro
Após o susto
esbocei um sorriso
no meu rosto
Conheci o Anjo
que denominei de amigo
Desde então eu o tenho
como a certeza
de um abrigo
Ensaiei novos passos
com sapatinhos resistentes
Aprendi que a estrada
é um caminho que pode mudar
de repente
Conheci o ninho
que me acolheu
e também o descampado
Mas nada que supere
o valor de um abraço
Maria Helena Mota Santos
18/03/2012
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Palco e plateia
(Imagem-Google Imagens)
Hoje sou plateia
Mas já fui palco
Experimentei os papeis
possíveis
indesejáveis
imperdíveis
jorrando lágrimas
intermediando silêncios
transbordando sorrisos
Experimentei a alegria
e a impregnei
no meu ser
Experimentei a dor
e a fiz ponte
para o aprendizado
Experimentei a decepção
e não a tornei
uma pista escorregadia
Experimentei a felicidade
e a tornei
minha doce companhia
Experimentei a compaixão
e a convidei
para morar comigo
E na plateia
revivo o palco
no inverso
dos papeis vividos
E na plateia
as cortinas se abrem
e me convidam
para um outro momento
de palco infinito
Maria Helena Mota Santos
27/12/2012
Hoje sou plateia
Mas já fui palco
Experimentei os papeis
possíveis
indesejáveis
imperdíveis
jorrando lágrimas
intermediando silêncios
transbordando sorrisos
Experimentei a alegria
e a impregnei
no meu ser
Experimentei a dor
e a fiz ponte
para o aprendizado
Experimentei a decepção
e não a tornei
uma pista escorregadia
Experimentei a felicidade
e a tornei
minha doce companhia
Experimentei a compaixão
e a convidei
para morar comigo
E na plateia
revivo o palco
no inverso
dos papeis vividos
E na plateia
as cortinas se abrem
e me convidam
para um outro momento
de palco infinito
Maria Helena Mota Santos
27/12/2012
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Cores da vida
(Imagem-Google Imagens)
Há um quadro pintado em mim
Com uma cor que não planejei
Como mudar o quadro agora
Se com a cor eu não me encantei?
Fiz meu desenho com traços suaves
E um bordado com as linhas do tempo
Fui pintando os espaços vazios
E colorindo todos os momentos
E agora há uma cor neutra e fria
Que destoa com todo meu ser
Eu pintava um dia de sol
E o sol resolveu se esconder
A cor fria não encanta minha alma
Ela fez a minha luz se esconder
Eu preciso encontrar uma forma
De novamente minha luz acender
Vou misturá-la com verde-oliva
E uma alquimia eu vou realizar
Vou retocar os espaços sem vida
E novamente o sol vai brilhar
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 25 de junho de 2013
Menina
(Imagem-Google Imagens)
Ainda sou aquela menina
que encontrou a sua imagem
num grande baile de máscaras
Ainda sou a saudade
que se despediu da infância
sem se desfazer dos brinquedos
Ainda sou a liberdade
de pés descalços na vida
em busca de terra desconhecida
Ainda sou aquela menina
vestida da cor do sonho
acordada na realidade
Ainda sou menina peralta
que desfaz caminhos prontos
pra não perder a cor dos dias
Ainda sou menina sorriso
que acha sempre uma graça
Nas teias tecidas na vida
Maria Helena Mota Santos
20/12/2011
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Amigo
(Imagem-Google Imagens)
Amigo
Amigo é um acorde suave que orquestra os melhores momentos da vida e embala os piores com canções de ninar.
No aconchego das palavras ou, simplesmente, do silêncio, a sua companhia é uma partida para um lugar infinitamente confortável.
Nesse lugar há um encanto e uma magia que fazem das horas momentos imperdíveis.
Ao lado dele, ouve-se o canto dos pássaros e o convite para voar sem, necessariamente, precisar de asas.
A sua companhia é sentida a quilômetros de distância no território da saudade.
Ao lado dele a paz se faz presente imunizando a turbulência interior.
No seu olhar há o convite para a travessia em busca de um mundo novo.
Ter amigo é ter uma asa para voar quando se está no chão da vida.
Ter amigo é ter um abraço quentinho e aconchegante nas noites frias da vida.
Ter amigo é ter um lencinho disponível para enxugar as lágrimas.
Ter amigo é bailar nas alturas tendo um porto seguro para pousar.
Ter amigo é ter um paraíso disponível quando se está no terreno da tristeza.
Ter amigo, sobretudo, é ter uma parte sua guardada, no cofre de um outro coração, para ser utilizada nos acidentes do percurso.
Maria Helena Mota Santos
domingo, 23 de junho de 2013
Para sempre
(Imagem-Google Imagens)
O "para sempre"
pode durar
até amanhã
E o nunca
pode acabar
neste momento
A vida segue
modificando
os paradigmas
O que era óbvio
nas mãos do tempo
desmistifica
E as promessas
às vezes se perdem
nas mãos do vento
Que torna vulnerável
a senha confiável
de um momento
Maria Helena Mota Santos
09/06/2012
sábado, 22 de junho de 2013
Até que a morte nos separe
(Imagem-Google Imagens)
Ele a levava com um carinho imenso
Quase todos os dias
Seus passos lentos e trôpegos
Faziam com que ela marcasse passo
Tinha sido acometida por um AVC
Um dos braços estava paralisado
O seu rosto não tinha mais simetria
Sua fala já não tinha mais sons audíveis
Mas ele a levava todos os dias para ver o sol
Levava consigo uma cadeira de praia
E fazia da praça, em frente ao seu prédio, o seu mar
Ajudava-a a se sentar na cadeira
E ficava ali por um bom tempo
Para que ela pudesse se banhar de sol
Um dia fizera um pacto com ela
“Na alegria, na tristeza
Na saúde, na doença”
E hoje cumpria de uma forma
Que enternecia meu olhar
Observava-os nessas passagens
E esse carinho me inspirava
A acreditar no amor incondicional
No verdadeiro amor
Aquele amor que não se alimenta
Apenas de novos momentos
Mas da renovação
Diante das fases da vida
Diante dos obstáculos
Diante do imprevisível
Aquele amor verdadeiro
Que é companhia
Mesmo quando o outro
Só tem o silêncio
Para dizer suas palavras
Aquele amor infinito
Que pode acontecer
Em qualquer momento
Em qualquer lugar
No coração dos amantes
No coração dos pais
No coração dos amigos
No coração da humanidade
Aquele amor que transcende
E toca no coração de Deus
Maria Helena Mota Santos
17/11/2011
sexta-feira, 21 de junho de 2013
A máscara do eu
(Imagem-Google Imagens)
Vesti-me de flores
Para atrair a alegria
Andei pelo mundo
E me fiz fantasia
Coloquei uma máscara
Que meu rosto escondeu
Caminhei pela vida
Buscando o meu eu
O eu rebuscado
De tanta inferência
O eu maltratado
Pela obediência
O eu remexido
Pelas dores sentidas
O eu naufragado
Nas lágrimas contidas
Escutei minha voz
E de frente me olhei
Eu era tão simples
E me compliquei
Agora sou várias
Nenhuma delas sou eu
Preciso encontrar
O que em mim se perdeu
Tirei minha máscara
E no espelho me olhei
Examinei o meu rosto
E não me encontrei
No reflexo do espelho
Encontrei uma menina
Que não mais chorava
Que não mais sorria
Peguei-a no colo
E embalei o seu sonho
Ela mora comigo
E não mais a abandono
Maria Helena Mota Santos
23/11/2010
Recomeço
(Imagem-Google Imagens)
Só agora
Pude ver
A beleza do caminho
Que desenha o meu rastro
Só agora
Pude entender
Que é preciso ir adiante
Pra salvar o que se foi
O que se foi
Faz-se presente
Na via paralela
Em companhia da saudade
O que se foi
Revestiu-se de lembrança
Que aquece o caminho
E antecede o recomeço
O que virá
Trará um início de etapa
Sem o vício da rotina
Que relativiza sentimentos
O que virá
Trará a magia da mudança
Que acende emoções
No pulsar do coração
Maria Helena Mota Santos
Só agora
Pude ver
A beleza do caminho
Que desenha o meu rastro
Só agora
Pude entender
Que é preciso ir adiante
Pra salvar o que se foi
O que se foi
Faz-se presente
Na via paralela
Em companhia da saudade
O que se foi
Revestiu-se de lembrança
Que aquece o caminho
E antecede o recomeço
O que virá
Trará um início de etapa
Sem o vício da rotina
Que relativiza sentimentos
O que virá
Trará a magia da mudança
Que acende emoções
No pulsar do coração
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Corda bamba
(Imagem-Google Imagens)
É na corda bamba da vida
Que se busca o equilíbrio
A linha reta só ensina
A andar sobre os trilhos
A vida traz os enigmas
Que se deve decifrar
Traz a régua e o compasso
Para a estrada desenhar
É preciso desbravar
Os caminhos imprevisíveis
E descansar no patamar
Na medida do possível
Os hábitos são raptores
Das novas peles latentes
É com a alma em desalinho
Que se enxerga o presente
A vida é também canção
Com notas longas e breves
Que vai seguindo o compasso
Do maestro que a rege
Maria Helena Mota Santos
É na corda bamba da vida
Que se busca o equilíbrio
A linha reta só ensina
A andar sobre os trilhos
A vida traz os enigmas
Que se deve decifrar
Traz a régua e o compasso
Para a estrada desenhar
É preciso desbravar
Os caminhos imprevisíveis
E descansar no patamar
Na medida do possível
Os hábitos são raptores
Das novas peles latentes
É com a alma em desalinho
Que se enxerga o presente
A vida é também canção
Com notas longas e breves
Que vai seguindo o compasso
Do maestro que a rege
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Pequenina flor
(Imagem-Google Imagens)
Seria uma parte ingênua e romântica
Se não tivesse caído nas mãos do tempo
E não se fizesse dor e sofrimento
E renascesse para outro portal da vida
Seria apenas uma flor de asa pequenina
Que nem tomaria consciência que voa
E se prenderia ao chão por muito tempo
E não conseguiria ultrapassar fronteiras
Foi quando caiu nas mãos do tempo
Das dores e das tempestades
Que conheceu o sol mesclado com chuva
E a brisa misturada com ventania
Conheceu terras áridas e jardins
E espinhos morando em flores
Em busca da paz encontrou guerra
E conheceu as noites sombrias
Nas voltas que o mundo dá
Conheceu a luz e a sombra
Conheceu a imensidão e o vazio
E o rio que virou mar
Nas mãos sábias do tempo
Conheceu lugares imperdíveis
Fez-se canção todo tempo
Com as notas de cada momento
E a parte ingênua abriu asas
E agora voa pelos cantos do mundo
Com a leveza de uma águia
Em busca do eu mais profundo
Maria Helena Mota Santos
16/10/2010
Seria uma parte ingênua e romântica
Se não tivesse caído nas mãos do tempo
E não se fizesse dor e sofrimento
E renascesse para outro portal da vida
Seria apenas uma flor de asa pequenina
Que nem tomaria consciência que voa
E se prenderia ao chão por muito tempo
E não conseguiria ultrapassar fronteiras
Foi quando caiu nas mãos do tempo
Das dores e das tempestades
Que conheceu o sol mesclado com chuva
E a brisa misturada com ventania
Conheceu terras áridas e jardins
E espinhos morando em flores
Em busca da paz encontrou guerra
E conheceu as noites sombrias
Nas voltas que o mundo dá
Conheceu a luz e a sombra
Conheceu a imensidão e o vazio
E o rio que virou mar
Nas mãos sábias do tempo
Conheceu lugares imperdíveis
Fez-se canção todo tempo
Com as notas de cada momento
E a parte ingênua abriu asas
E agora voa pelos cantos do mundo
Com a leveza de uma águia
Em busca do eu mais profundo
Maria Helena Mota Santos
16/10/2010
terça-feira, 18 de junho de 2013
Amadurecer
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Versos inversos
(Imagem-Google Imagens)
Nada melhor
do que acordar
em pensamentos
e adormecer
em palavras
sonhando em versos
nos inversos
que permeiam
o universo
Nada melhor
do que olhar
e perceber
as linhas
e entrelinhas
que subliminarmente
atravessam
as miragens
do viver
Nada melhor
do que se acompanhar
da própria companhia
sem se apartar
de outros partes
que fazem ecos
e se aconchegam
nos confins
da solidão
Nada melhor
do que ter amigos
e cúmplices
que emprestam asas
nas travessias
nas alegrias
e nas agonias
que embriagam
o coração
Nada melhor
do que ser
a essência
que não se partiu
nem se feriu
com as quedas
imprescindíveis
do caminho
da imensidão
Maria Helena Mota Santos
30/10/2011
domingo, 16 de junho de 2013
Um dia de domingo
(Imagem-Google Imagens)
De uma fresta do infinito
Vejo a varanda do mundo
Percebo nuvens estagnadas
Pintando o céu azul
De branco cor de cinza
Ventos passam
Numa sinfonia dissonante
Esvoaçam os sonhos
E apanham recados
Endereçados aos céus
Pássaros lânguidos
Piam choro de saudade
Em voos rasantes
Sussurrando o amor
Que está no ar
Vejo as habitações
Cúmplices da dor
E do prazer
Dos bastidores
Do viver
Pessoas quase não passam
Perpassam
A linha tênue
Da quase inércia
De um dia
De domingo
Maria Helena Mota Santos
sábado, 15 de junho de 2013
O caminho da minha estrada
(Imagem-Google Imagens)
Foi quando não tinha nada que enxerguei tudo
Foi quando enxerguei tudo que percebi o vazio
Foi quando percebi o vazio que encontrei o espaço
Foi quando encontrei o espaço que enxerguei a vida
Foi quando enxerguei a vida que comecei a viver
Foi quando comecei a viver que olhei para o sol
Foi quando olhei para o sol que conheci a alegria
Foi quando conheci a alegria que percebi o luar
Foi quando percebi o luar que enxerguei as estrelas
Foi quando enxerguei as estrelas que percebi o céu
Foi quando percebi o céu que entendi o meu mundo
Foi quando entendi o meu mundo que percebi quem eu sou
Foi quando percebi quem eu sou que comecei a andar
Foi quando comecei a andar que conquistei o meu passo
Foi quando conquistei o meu passo que enfrentei obstáculo
Foi quando enfrentei obstáculo que desenhei minha paisagem
Foi quando desenhei minha paisagem que percebi o horizonte
Foi quando percebi o horizonte que entendi o infinito
Foi quando entendi o infinito que conheci o amor.
Maria Helena Mota Santos
10/04/2010
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Magia
(Imagem-Google Imagens)
Se a rosa se abrir
No novo amanhecer
Há de se enfeitar o jardim
E ter cuidado com os espinhos
Para de dor não mais sofrer
Se o Pôr do Sol for lindo
No novo entardecer
Há de se guardar o momento
Fotografado na mente
Pra um dia se rever
Se no céu houver estrelas
No novo anoitecer
Há de se reacender cada uma
Para não ter mais perigo
De novamente escurecer
Se a saudade se instalar
Na madrugada da vida
Há de se fazer uma magia
E com cada gota de lágrima
Compor uma linda poesia
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Meu coração
(Imagem-Google Imagens)
Meu coração
se partiu em cores
e coloriu a estrada
dos dissabores
Meu coração
pulsou melodia
quando as notas frias
eram de agonia
Meu coração
escreveu poema
quando a paisagem
não era amena
Meu coração
surpreendeu minh'alma
quando pulsou amor
na íngreme estrada
Meu coração
é o melhor de mim
coordena os meus sentidos
para um amor sem fim
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Infinito amor
(Imagem-Google Imagens)
Tanto amor
Não cabe numa saudade
Transborda
E segue no rio da vida
Faz-se lua
E circunda o universo
E no verso
Do reverso
Faz-se grito
Em voz suave
Tanto amor
Não cabe no pensamento
Transborda
E segue contando história
Desnuda mistérios
E vira um encantado
Torna-se mágico
E congela o passado
E na poesia
Materializa o ser amado
E o "para sempre"
Nunca será abandonado
Maria Helena Mota Santos
Dia dos namorados
(Imagem-Google Imagens)
HOMENAGEM A TODOS OS NAMORADOS PELO SEU DIA
Não fiz
Como me ensinaram
O meu amor
Não lhe arrebatava
Para ser
Uma só carne
Um só pensamento
O meu amor
Transcendeu
As regras habituais
Não havia o para sempre
Como contrato
Havia o para sempre
Na duração de cada momento
Não havia o “dois em um”
Havia um cada qual
Que poderia ser original
Sem precisar
pedir desculpas
por conservar
o seu eu individual
Cada um poderia partir
Para dentro de si
E conjecturar
Consigo mesmo
Sem que tivesse
Que fazer um relato
Do que teria buscado
E hoje há tanto amor
Que não cabe nas palavras
E mesmo passando o tempo
É como se tudo fosse inédito
E em cada dia dos namorados
Revivemos o que passou
E é com esse alicerce
Que confirmamos o nosso amor
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 11 de junho de 2013
Unidos para sempre
(Imagem-Google Imagens)
Unidos por um fio invisível
Que nos une em qualquer dimensão
Unidos antes do ventre
Onde o início da vida aconteceu
Se você chora
Sua lágrima pinga em mim
Se você sorri
sua luz me ilumina
Se você fica em silêncio
Ouço o eco de sua voz
Se você sofre
A dor se irradia no meu peito
Se você fica feliz
Eu fico em primavera
Somos parceiros da vida
Unidos para sempre
Unidos pelas lágrimas
Pelas alegrias
Pelas tempestades
Pela bonança
Pelas surpresas
Pelas decepções
Pela dor
Pela esperança
Pelos afagos
Pelo carinho
Pela ternura
Pelo amor incondicional
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Não há solidão
(Imagem-Google Imagens)
Não há solidão
Enquanto existir amigo
Que seja abraço
Que seja abrigo
Em qualquer hora
Quando for preciso
Não há solidão
Enquanto existir amigo
Que seja sorriso
Que seja esperança
E que seja um ombro
Em qualquer circunstância
Não há solidão
Enquanto existir amigo
Que seja escuta
Que seja palavra
E seja uma bússola
Na íngreme estrada
Não há solidão
Enquanto existir amigo
Que retire dos pés
Os grandes espinhos
E enfeite de flores
O nosso caminho
Maria Helena Mota Santos
domingo, 9 de junho de 2013
Será?
(Imagem-Google Imagens)
Do jeito que foi
nunca será
do jeito que teria sido
se não fosse
Do jeito que é
nunca poderá ser
do jeito que seria
se não tivesse sido
Do jeito que seria
nunca teria sido
se não fosse
do jeito que é
Será que o que foi
teria sido
do jeito que é
se não fosse?
Maria Helena Mota Santos
15/10/2010
Do jeito que foi
nunca será
do jeito que teria sido
se não fosse
Do jeito que é
nunca poderá ser
do jeito que seria
se não tivesse sido
Do jeito que seria
nunca teria sido
se não fosse
do jeito que é
Será que o que foi
teria sido
do jeito que é
se não fosse?
Maria Helena Mota Santos
15/10/2010
sábado, 8 de junho de 2013
Para Hugo Leonardo
Algumas nuvens ameaçavam
O meu céu de sorrisos
E eu as deixei chegar
Porque pude ver
As possibilidades
De faxina na alma
Que elas me traziam
Deixe-as chegar
Abracei-as
Chorei com elas
Mas não as retive
No seu tempo de partir
Elas precisavam
Seguir sua rota
E contracenar
Com outros seres
E eu precisava
Abrir o portal
Para o novo
Que eu já vislumbrava
No horizonte
Foi assim que chegou
Uma nova fase
De aprendizado
E de vida!
Maria Helena Mota Santos
Novo tempo
(Imagem-Google Imagens)
O novo tempo
cansou de esperar
e envelheceu
Enquanto esperava
colheu sabedoria
e renasceu
O sábio tempo
não mais esperava
o tempo mudar
Não tinha mais tempo
pra esperar
a vida passar
Apenas andava
Apenas sabia
plantar todo dia
Plantava esperança
Plantava amor
Plantava alegria
Maria Helena Mota Santos
09/12/2012
O novo tempo
cansou de esperar
e envelheceu
Enquanto esperava
colheu sabedoria
e renasceu
O sábio tempo
não mais esperava
o tempo mudar
Não tinha mais tempo
pra esperar
a vida passar
Apenas andava
Apenas sabia
plantar todo dia
Plantava esperança
Plantava amor
Plantava alegria
Maria Helena Mota Santos
09/12/2012
sexta-feira, 7 de junho de 2013
O tempo é agora
(Imagem-Google Imagens)
Agora
O tempo é outro
E está no presente
Agora
Ando sem pressa
Não sou refém do tempo
Agora
Escuto os sons
E pulso a vida
Agora
Olho para o céu
E percebo estrelas
Agora
Aparo lágrimas
E pingo sorrisos
Agora
Entro no vazio
E não há solidão
Agora
Corro atrás de mim
E me rapto
Agora
Pego na minha mão
E me sigo
Maria Helena Mota Santos
17/02/2011
Agora
O tempo é outro
E está no presente
Agora
Ando sem pressa
Não sou refém do tempo
Agora
Escuto os sons
E pulso a vida
Agora
Olho para o céu
E percebo estrelas
Agora
Aparo lágrimas
E pingo sorrisos
Agora
Entro no vazio
E não há solidão
Agora
Corro atrás de mim
E me rapto
Agora
Pego na minha mão
E me sigo
Maria Helena Mota Santos
17/02/2011
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Resgate de si mesmo
(Imagem-Google Imagens)
Sem sua própria companhia
Acompanhou-se da solidão
Mendigou sorrisos
Mendigou afetos
Mendigou amor
Ficou de peito aberto
Com o coração à mostra
Na vulnerabilidade do mundo
Como se sentia só
Em sua própria companhia
Mergulhou em sua alma
E quase se afogou nas mágoas
De uma tristeza arrebatadora
No mergulho encontrou a senha
Que liberou partes presas
Nos grilhões da inadequação
E em sua própria companhia
Criou sua própria arte
E se fez seu próprio brinquedo
Fazendo encaixes perfeitos
No jogo de cada dia
E hoje dança com leveza
Buscando suas próprias certezas
Nas asas da poesia
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Sorriso
(Imagem-Google Imagem)
Sorriso
Reflexo da luz interior
Porto seguro da alegria
ímã que atrai companhia
Sorriso
Que entorna lágrimas
Que disfarça a tristeza
Que celebra a vitória
Sorriso
Linguagem universal
Que aproxima diferenças
Que traz encanto e magia
Sorriso
Esboço da face divina
Remédio pra todos os males
Senha da felicidade
Maria Helena Mota Santos
06/08/2010
terça-feira, 4 de junho de 2013
Sol de lágrimas
(Imagem-Google Imagens)
Era apenas um dia
Que nasceu
Sem ter calor
Daqueles dias
Que o sol nasce
Pra se pôr
E já na aurora
Foi chorando
O seu orvalho
E muitas nuvens
Foram entrando
No cenário
E o orvalho
Para as nuvens
Se mudou
E prontamente
Lá das nuvens
O sol chorou
E a terra seca
Suas lágrimas
Recebeu
E as plantou
No seu colo
E a flor nasceu
Maria Helena Mota Santos
Intangível
(Imagem-Google Imagens)
Não sei
Pensava saber
Nada sei
Minhas certezas
São incertas
De portas abertas
Minhas verdades
São vulneráveis
Insaciáveis
Mutáveis
Olho para o alto
Do lado de baixo
Vejo estrelas
Inatingíveis
Majestosas
Soberanas
Olho para o lado
Do lado inverso
Vejo gente
Formando versos
Tragando a vida
Nos seus reversos
Olho para dentro
Do lado externo
Vejo a mim
Com a alma alada
Vestida de sonho
Num caminho
Intangível
Sem fim
Maria Helena Mota Santos
20/03/2011
Não sei
Pensava saber
Nada sei
Minhas certezas
São incertas
De portas abertas
Minhas verdades
São vulneráveis
Insaciáveis
Mutáveis
Olho para o alto
Do lado de baixo
Vejo estrelas
Inatingíveis
Majestosas
Soberanas
Olho para o lado
Do lado inverso
Vejo gente
Formando versos
Tragando a vida
Nos seus reversos
Olho para dentro
Do lado externo
Vejo a mim
Com a alma alada
Vestida de sonho
Num caminho
Intangível
Sem fim
Maria Helena Mota Santos
20/03/2011
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Nova pele
(Imagem-Google Imagens)
Não dava mais pra marcar aquele passo
Não dava mais pra seguir nesse compasso
Não dava mais pra olhar pro mesmo lado
Pois seu olhar já estava viciado
Não dava mais pra viver sem emoção
Não tinha prazer de pisar no mesmo chão
Não dava mais pra olhar e enxergar
De tanto que já tinha visto esse lugar
Não dava mais pra ouvir e entender
Usar a palavra já não dava mais prazer
Não dava mais pra sorrir com alegria
Já não tinha encantamento e magia
Não dava mais pra chorar as mesmas lágrimas
Novas torrentes por ali já transitavam
Não dava mais pra amar do mesmo jeito
Outro amor já pulsava no seu peito
Não dava mais pra viver sem direção
A bússola do infinito já estava em suas mãos
Maria Helena Mota Santos
01/12/2011
Não dava mais pra marcar aquele passo
Não dava mais pra seguir nesse compasso
Não dava mais pra olhar pro mesmo lado
Pois seu olhar já estava viciado
Não dava mais pra viver sem emoção
Não tinha prazer de pisar no mesmo chão
Não dava mais pra olhar e enxergar
De tanto que já tinha visto esse lugar
Não dava mais pra ouvir e entender
Usar a palavra já não dava mais prazer
Não dava mais pra sorrir com alegria
Já não tinha encantamento e magia
Não dava mais pra chorar as mesmas lágrimas
Novas torrentes por ali já transitavam
Não dava mais pra amar do mesmo jeito
Outro amor já pulsava no seu peito
Não dava mais pra viver sem direção
A bússola do infinito já estava em suas mãos
Maria Helena Mota Santos
01/12/2011
Meu barquinho
(Imagem-Google Imagem)
Meu barquinho, o que espera?
Aqui estou há tanto tempo!
O barqueiro não chegou?
E se depois não tiver vento?
Meu barquinho, o que espera?
Está findando o verão.
Vem barqueiro, não tenha receio.
Não há perigo de tufão.
Meu barquinho, o que espera?
Eu estou aqui de passagem.
Vem barqueiro, vem e me leva.
Preciso fazer uma viagem.
Meu barquinho, o que espera?
Minha paciência esgotou.
Vem barqueiro, vem depressa.
Já não suporto o calor.
Meu barquinho, o que espera?
Eu estou aqui desde ontem.
Vem barqueiro, vem e me leva.
Preciso ver o horizonte.
Meu barquinho, o que espera?
Já está completa a lotação.
Vem barqueiro, vem ligeiro!
Vou pra outra estação.
Meu barquinho, o que espera?
Ah... O barqueiro chegou!
Ele atrasou tanto tempo
Só pra trazer meu amor.
Maria Helena Mota Santos
18/03/2010
domingo, 2 de junho de 2013
Renascer
(Imagem-Google Imagens)
Ainda dá tempo de recuperar o encanto e seduzir a vida por aí afora.
O frescor que vem de dentro hidrata os poros e favorece a segunda pele.
A criança interior coloca o olho na fechadura e faz festa com as novas possibilidades de pintar o sete com a vida.
E a porta da alma se abre após um tempo de clausura nas teias do sofrimento.
A alma leve e esbelta levita e apura o olhar na visão do ângulo das alturas.
As lições aprendidas entram no portal da sabedoria e favorecem viagens mais seguras.
O amor intacto ,na sua essência, alimenta o olhar embevecido e deslumbrado com a beleza da vida.
Cada dia traz o renascer e as possibilidades infinitas de gastar cada segundo.
O próximo dia é utopia que se transformará em realidade quando entrar no portal do agora.
E os dias se desenrolam e se desvelam e se tornam história.
E a história ganha uma nova página cada dia.
E a cada dia é escrita uma poesia do cotidiano com as tintas do sentimento.
E a vida continua fascinante e alicerçada no passo do hoje e no mistério do amanhã.
Maria Helena Mota Santos
16/04/2010
sábado, 1 de junho de 2013
Introspecção
(Google Images)
E no silêncio
Vou encontrar minhas palavras
Vou traçar minha rota
Vou desenhar meu destino
E no silêncio
Vou viajar com o tempo
Vou descansar no seu colo
Vou esperar seus desfechos
E no silêncio
Vou caminhar pelas nuvens
Vou enfrentar tempestades
Vou recuperar minha paz
E no silêncio
Vou falar sem palavras
Vou enxergar no escuro
Vou fazer barulho sem som
E no silêncio
Vou me colocar pelo avesso
Vou encontrar meu endereço
Vou expressar meu amor
E no silêncio
Vou buscar meu infinito
Vou ser um poema bonito
Vou acender minha luz
Maria Helena Mota Santos
24/04/2010
E no silêncio
Vou encontrar minhas palavras
Vou traçar minha rota
Vou desenhar meu destino
E no silêncio
Vou viajar com o tempo
Vou descansar no seu colo
Vou esperar seus desfechos
E no silêncio
Vou caminhar pelas nuvens
Vou enfrentar tempestades
Vou recuperar minha paz
E no silêncio
Vou falar sem palavras
Vou enxergar no escuro
Vou fazer barulho sem som
E no silêncio
Vou me colocar pelo avesso
Vou encontrar meu endereço
Vou expressar meu amor
E no silêncio
Vou buscar meu infinito
Vou ser um poema bonito
Vou acender minha luz
Maria Helena Mota Santos
24/04/2010
"Amores serão sempre amáves."
Homenagem aos meus queridos, Tiale e Marcos, que hoje estão se unindo em Matrimônio!
Sobre Tiale
Não a conheço desde criança mas a vi nascer. Nascer para a adolescência e para a expansão de um brilho que lhe é peculiar.
Quando a vi pela primeira vez, trazida pelo meu filho Hugo, a sua beleza roubou a cena: beleza física e interior!
Olhei para aquela menina de 13 anos que trazia na face uma luz especial e enxerguei a promessa de um futuro brilhante!
E desde aquele momento, inesquecível, estabelecemos um vínculo que pode se assemelhar ao de mãe e filha.
Estivemos juntas na alegria, na tristeza, nos desafios, no aprendizado, nos sorrisos, nas lágrimas, nas palavras, nos silêncios...
E mesmo quando não estávamos juntas tínhamos encontro marcado no coração.
E ela foi se desvelando e eu pude perceber a sua alma pura, o seu talento, a sua generosidade, o seu amor pela vida...
E minha admiração só crescia...
Às vezes me perguntava: como uma garota tão jovem pode ser tão sábia?
E ao conhecer os seus pais,Ivete e Fued , eu pude entender a base de equilíbrio que lhe dava sustentação e orientação nos momentos de crescimento.
Sobre Marcos
Quando Hugo me apresentou Tiale, e eu a aceitei como uma pessoa que ficaria presente na minha vida, sem saber, ele estava também me dando um outro presente especial que se chama Marcos
Quando conheci Marcos, lembro nitidamente que fiquei encantada com seu carisma e, sobretudo, pelo talento em articular as palavras e defender seus pontos de vista.
Sua visão de mundo era encantadora. Tinha uma fome de saber, impressionante!
Sua inteligência era visível e seu talento era inquestionável
Em muitas oportunidades pude também perceber a pessoa humana e sensível que mora dentro do seu ser.
E a cada encontro foi se tornando um amigo querido e inestimável!
E eu pensei: um ótimo candidato para genro! (risos)
Sobre o casal
Hoje eles unirão seus caminhos através do casamento.
E eu acordei sem palavras sobre esse assunto.
Foi muito mais fácil relatar o passado do que falar da emoção que me toma neste dia especial.
Caem-me as lágrimas, logo ao amanhecer, ao imaginar as cenas do casamento do meu querido casal.
E, estrategicamente, estou chorando agora para que na solenidade, à noite, eu lhes dê de presente o meu melhor sorriso.(Talvez tenha uma lágrima de emoção bem escondidinha, caindo no coração)
O que desejar para os dois?
O amor infinito!
Aquele amor que não tem fronteiras.
Amor que é amizade, paixão, carinho, ternura, compaixão, companheirismo, cumplicidade, tolerância... e o que precisar ser para fortalecer o elo que os unirá, como casal, na Igreja São José!
Tiale e Marcos, um novo portal se abriu para outros momentos, outras possibilidades, outras incursões, outros papéis... mas, sobretudo, para a felicidade!
Recebam cada dia, da nova etapa, como uma oportunidade de escrever a linda história de amor que tem um lindo e brilhante desfecho num dos dias mais bonitos da vida de vocês, de seus familiares e amigos!
E a história continua.....
Maria Helena Mota Santos (Madrinha com muito orgulho!)
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