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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Divagações


(Google Images)


Estou aqui
Você tão perto de mim
E eu me dei conta
Que sei de você
A versão que acredito

Como saber de você
Se não sei tudo de mim?
Hoje penso ser
O que amanhã
Já nem mais serei!

Como posso lhe ter
Se mora fora de mim?
E mesmo lado a lado
Andamos em paralelas?

Como podemos ser
Duas pessoas em uma
Se a regra é individual
E cada linha tem seu final?

Será tudo um sonho
pra acalentar o viver?
Será utopia
pra magia não desfazer?

...ou quem sabe
ainda não me dei conta
do que é viver...



Maria Helena Mota Santos

2 comentários:

  1. Olá, Helena!

    «Divagar, de vagarinho»
    As tuas divagações
    chegam nas asas de um passarinho,
    para vestirem o meu ninho.
    Os alentejanos
    tem fama de serem lentos
    e, de vagar de vagarinho
    é sinónimo desta gente
    porém, uns tem a fama,
    os outros, o proveito
    para assim, me sentir
    desse jeito.
    Lindas as tuas divagações
    fazem me rir,
    sem mais explicações.
    Falas de coisas sérias
    com quem não quer a coisa,
    Assim ao jeito de, quem põe de molho
    o feijão e o repolho
    e, nesse belo cozinhado,
    coentros, salsa e, até louro,
    eis , pois,porque
    os teus poemas valem ouro.

    Abraços e BFS

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  2. Adriano, meu amigo, li sua interação com um sorriso na face! Fico encantada com sua criatividade e com o seu jeito de ponderar com bom humor! Obrigada pela delicadeza com que tece cada palavra nas teias do cotidiano! Um ótimo domingo para você e sua família! Abraços!


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