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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Saudade infinita


(Google Images)

Tenho saudade
De um tempo
Que não sei
Se é desse tempo
Ou de algo
Que herdei

É uma saudade
Tão plena
Que me deixa
Em vigília
E ao mesmo tempo
Serena

A saudade é
Bem quietinha
Faz-me bocejar
Em sonhos
E adormecer
Na fantasia

É saudade
Que não tem tempo
E não traz recordação
É sentimento quentinho
Que aconchega
O coração

Maria Helena Mota Santos

2 comentários:

  1. Olá, Helena!

    Que saudade linda
    do cor do sonho de uma menina
    que, esbanja carinho
    semeia ao vento aconchego
    num manta quente
    como quem diz;
    Ainda sou gente!
    Qual morcego
    a esvoaçar
    na gruta da liberdade
    ou, num sonho de criança
    ou, ainda, no sótão do pensamento
    de um tempo
    que não volta mais,
    por maior que seja a esperança
    deixas no inventário que é vida
    memória disponível
    para reviveres o bom
    e, o menos bom
    amassado na recordação
    de quem ainda não "doou" o coração.
    Oh! saudade, saudade
    prevaleces para lá da idade.

    Abraços,

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  2. Adriano, meu amigo, só ao perceber que a poesia que escrevi resultou na sua belíssima interação já vale muito a pena ter escrito! Obrigada por esse carinho e por essa sabedoria. Abraços!

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