sábado, 31 de agosto de 2013
Parabéns Danilo, Frankslene e Thais
Vivi com vocês momentos que serão lembrados para sempre.
Serão lembrados não porque muitos deles foram cheios de sol mas, sobretudo, porque foram dias que mesmo quando a chuva era torrencial sabíamos que era questão de tempo para o sol voltar mais forte e mais brilhante!
Atravessamos um caminho de trechos íngremes que causavam sentimentos indesejáveis em alguns momentos.
Mas foram os trechos mais difíceis que deram um saber especial necessário a quem vai cuidar do ser humano.
Foi inevitável não descortinar toda a história de vida de vocês ao assistir à colação de grau.
No sorriso e vibração de cada um de vocês eu conseguia vislumbrar uma linda estrada cheia de crescimento e sucesso.
Sei que vocês têm algo imprescindível na prática da Medicina: O AMOR!
É com esse olhar empático, próprio de quem ama, que vocês farão diferença na vida de cada paciente!
Sinto o maior orgulho de ter feito parte da história de vocês e emocionada porque vocês exercitaram um dos sentimentos mais bonitos da vida: A GRATIDÃO.
Obrigada pelo carinho e pelas lindas palavras que me dedicaram no convite de formatura.
Podem ter certeza que vocês ficaram marcados para sempre nas minhas lembranças e têm um lugar especial no meu coração.
PARABÉNS!
Danilo, ter sido a sua MÃE SERGIPANA e ter entrado com você no Culto Espírita foi uma das sensações mais felizes da minha vida.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Infinito azul
(Imagem-Google Imagens)
É tão bom acordar
e arrumar os sonhos
por ordem de desejo
num abandono pueril
É tão bom acordar
e parir as dores
e deixá-las passar
através do ser
É tão bom acordar
e viver histórias
latentes na memória
dos que passam ao lado
É tão bom acordar
e acariciar a vida
cuidando das feridas
que exacerbam o sentir
É tão bom acordar
e passear com a leveza
levitando sem bagagem
rumo ao infinito azul
Maria Helena Mota Santos
É tão bom acordar
e arrumar os sonhos
por ordem de desejo
num abandono pueril
É tão bom acordar
e parir as dores
e deixá-las passar
através do ser
É tão bom acordar
e viver histórias
latentes na memória
dos que passam ao lado
É tão bom acordar
e acariciar a vida
cuidando das feridas
que exacerbam o sentir
É tão bom acordar
e passear com a leveza
levitando sem bagagem
rumo ao infinito azul
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Alegria
(Imagem-Google Imagens)
Alegria é um pássaro de asas abertas
Que voa com a leveza de uma pluma
Alegria enxerga sol em tempestade
E transforma a vida numa aquarela
Alegria é uma estrada linda e luminosa
Que tem flores entre as pedras do caminho
Alegria é uma luz caleidoscópica
Que ilumina e matiza a cor da alma
Alegria é uma luz que vem de dentro
É a paz pousando num momento
Alegria é um sentimento infinito
É um pássaro que pousa no paraíso
Maria Helena Mota Santos
26/11/2010
Alegria é um pássaro de asas abertas
Que voa com a leveza de uma pluma
Alegria enxerga sol em tempestade
E transforma a vida numa aquarela
Alegria é uma estrada linda e luminosa
Que tem flores entre as pedras do caminho
Alegria é uma luz caleidoscópica
Que ilumina e matiza a cor da alma
Alegria é uma luz que vem de dentro
É a paz pousando num momento
Alegria é um sentimento infinito
É um pássaro que pousa no paraíso
Maria Helena Mota Santos
26/11/2010
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Feliz dia do Psicólogo
SER PSICÓLOGO
Ser Psicólogo
é fazer poesia das emoções sem necessariamente ser poeta.
Ser Psicólogo
é trabalhar com o verso e o reverso na tentativa de equilibrar o poema interno de cada ser.
Ser Psicólogo
é ser um facilitador na busca de equilíbrio nas crises previsíveis e imprevisíveis da vida.
Ser Psicólogo
é, sobretudo, ser escuta empática de um coração que pulsa num compasso de emoções indesejadas.
PARABÉNS A TODOS OS PSICÓLOGOS PELO SEU DIA!
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Folhas caídas
(Imagem-Google Imagens)
Acordou e esboçou um sorriso com pausa
Daqueles que se pode ler nas entrelinhas
Que a sua origem não foi a alegria
Mas o desafio da superação de uma dor
Levantou e andou com passos bem lentos
Daqueles que a sombra fica quase letárgica
Que se percebe a falta de horizonte
Originada de um período de ocaso
Reagiu e balbuciou “Tudo bem”
Daquele que não se traduz energia
Mas que se percebe a falta de certeza
Do que virá num futuro bem próximo
Superou-se e falou "Vou vencer”
Com a força de quem encara sua dor
E que se percebe uma vibração positiva
Própria de quem quer sair da inércia
Seguiu, olhou em volta, e viu as folhas caídas
Ergueu os olhos e olhou o topo da árvore
Até perceber que as folhas se renovam
Então, com esperança, continuou a viagem
Maria Helena Mota Santos
07/11/2010
Acordou e esboçou um sorriso com pausa
Daqueles que se pode ler nas entrelinhas
Que a sua origem não foi a alegria
Mas o desafio da superação de uma dor
Levantou e andou com passos bem lentos
Daqueles que a sombra fica quase letárgica
Que se percebe a falta de horizonte
Originada de um período de ocaso
Reagiu e balbuciou “Tudo bem”
Daquele que não se traduz energia
Mas que se percebe a falta de certeza
Do que virá num futuro bem próximo
Superou-se e falou "Vou vencer”
Com a força de quem encara sua dor
E que se percebe uma vibração positiva
Própria de quem quer sair da inércia
Seguiu, olhou em volta, e viu as folhas caídas
Ergueu os olhos e olhou o topo da árvore
Até perceber que as folhas se renovam
Então, com esperança, continuou a viagem
Maria Helena Mota Santos
07/11/2010
sábado, 24 de agosto de 2013
Duplo
(Imagem-Google Imagens)
Vi-me um dia
num espelho
que refletia
o meu avesso
E sem medo encarei
as verdades encobertas
em portas sempre trancadas
que impediam as passagens
A coragem arremessou
com firmeza e exatidão
novas tintas em antigas telas
redesenhando a minha imagem
Fez-me escutar o inusitado
e assimilar trechos desnudos
Sem as muletas das horas
eu olhei de vez pro mundo
Maria Helena Mota Santos
Vi-me um dia
num espelho
que refletia
o meu avesso
E sem medo encarei
as verdades encobertas
em portas sempre trancadas
que impediam as passagens
A coragem arremessou
com firmeza e exatidão
novas tintas em antigas telas
redesenhando a minha imagem
Fez-me escutar o inusitado
e assimilar trechos desnudos
Sem as muletas das horas
eu olhei de vez pro mundo
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Bailando com a vida
(Imagem-Google Imagens)
Cada um no seu passo
Na conquista de um compasso
Cada um no seu universo
Dentro de um espaço
Cada um com a bagagem
De tudo que recolheu
Cada um com a essência
Do perfume que exala
Todos debaixo do céu
Sujeitos aos seus limites
Todos caminhando juntos
Mesmo em caminhos inversos
Todos sujeitos ao tempo
Mesmo que não haja tempo
Todos com a mesma sina
Mesmo em diversos destinos
Todos bailando com a vida
Mesmo sem passo e sem ritmo
Todos caminhando para o futuro
Em direção ao fim do túnel
Maria Helena Mota Santos
Cada um no seu passo
Na conquista de um compasso
Cada um no seu universo
Dentro de um espaço
Cada um com a bagagem
De tudo que recolheu
Cada um com a essência
Do perfume que exala
Todos debaixo do céu
Sujeitos aos seus limites
Todos caminhando juntos
Mesmo em caminhos inversos
Todos sujeitos ao tempo
Mesmo que não haja tempo
Todos com a mesma sina
Mesmo em diversos destinos
Todos bailando com a vida
Mesmo sem passo e sem ritmo
Todos caminhando para o futuro
Em direção ao fim do túnel
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Nasce um artista
(Imagem-Google Imagens)
Escondeu a gestação e passou parte da vida em trabalho de parto.
Sua calma era o esconderijo do que fervia por dentro.
Mas as bolhas poéticas, em estado de ebulição, inquietavam a alma.
Por detrás dos bastidores se fez assessor da arte dos seus pares.
A paz exterior escamoteava a inquietude da arte querendo sair.
No olhar sincero trazia uma terna poesia em forma de doação.
Era um enigma a ser decifrado pelos olhares mais atentos.
Quando parecia que já tinha se rendido ao tempo, explodiu!
Pegou "carona" numa forte emoção e foi para o mundo.
No "colo" do mundo travou um duelo com a sua verdade.
E se fez palco quando só exercitava plateia.
E se fez dor quando só exercitava linimento.
E se fez palavra quando só exercitava a escuta.
Colocou-se em reverso quando só atuava em verso.
Contraiu-se de dor e percebeu a iminência do parto.
Dia após dia, as contrações ficavam mais fortes.
A hora do nascimento se aproximava.
Enfim pariu a arte!
Pariu a si mesmo!
Pariu a vida!
Maria Helena Mota Santos
07/05/2010
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Aprendiz
(Imagem-Google Imagens)
Aprendi que
no lugar onde há sombra
tem uma luz bem pertinho
e que às vezes as pedras
nos indicam caminhos
Aprendi que
entre a tristeza e a alegria
há um lugar bem quietinho
que aponta horizontes
para retomar o caminho
Aprendi que
em todo fracasso
há embutido o sucesso
e que se fica mais forte
quando se enfrenta reversos
Aprendi que
por muito que eu saiba
ainda pouco eu sei
e que aprendi mais da vida
nos momentos que errei
Aprendi que
não estou aqui sozinha
por mais que pense estar
e que só vivo a vida
se intensamente amar
Aprendi que
nada no mundo é meu
nem o lugar onde moro
que aqui eu planejo
mas nem tudo controlo
Maria Helena Mota Santos
Aprendi que
no lugar onde há sombra
tem uma luz bem pertinho
e que às vezes as pedras
nos indicam caminhos
Aprendi que
entre a tristeza e a alegria
há um lugar bem quietinho
que aponta horizontes
para retomar o caminho
Aprendi que
em todo fracasso
há embutido o sucesso
e que se fica mais forte
quando se enfrenta reversos
Aprendi que
por muito que eu saiba
ainda pouco eu sei
e que aprendi mais da vida
nos momentos que errei
Aprendi que
não estou aqui sozinha
por mais que pense estar
e que só vivo a vida
se intensamente amar
Aprendi que
nada no mundo é meu
nem o lugar onde moro
que aqui eu planejo
mas nem tudo controlo
Maria Helena Mota Santos
domingo, 18 de agosto de 2013
Meu filho
(Imagem-Google Imagens)
Pousou em minhas mãos
Fez pulsar meu coração
Fez florir a realidade
Que nos sonhos eu plantei
Pintou meu olhar de brilho
Suavizou o meu sorriso
E me fez colocar sentido
Na estrada do viver
Suas asas tão crescidas
Já não cabem em minhas mãos
Só conseguem se amoldar
No cantinho do coração
Maria Helena Mota Santos
sábado, 17 de agosto de 2013
O encanto de ser
(Imagem-Google Imagens)
Tinha as asas de um pássaro e pousou perto do céu
Escolheu uma estrela e a trouxe pra sua estrada
Pegou uma nuvem branca e se deitou sobre ela
Brincou com o sol e bronzeou os seus dias
Esperou pela lua e a fez iluminar suas noites
Encontrou um cometa e embarcou na sua cauda
Encantou-se com Saturno e usou o seu anel
Encontrou um arco-íris e ganhou um pote de ouro
Viu o esboço de Deus e desenhou sua fé
Tinha os olhos coloridos e enxergou o invisível
Escolheu ver as cores nos quadros neutros da face
Pegou uma varinha mágica e encantou corações
Brincou com a incerteza e enfrentou a viagem
Esperou a alegria e dispensou a tristeza
Encontrou um atalho e preferiu um caminho
Encantou-se com a vida e enfrentou os percalços
Encontrou um anjo e herdou sua leveza
Viu o esboço de Deus e desenhou seu amor
Maria Helena Mota Santos
Tinha as asas de um pássaro e pousou perto do céu
Escolheu uma estrela e a trouxe pra sua estrada
Pegou uma nuvem branca e se deitou sobre ela
Brincou com o sol e bronzeou os seus dias
Esperou pela lua e a fez iluminar suas noites
Encontrou um cometa e embarcou na sua cauda
Encantou-se com Saturno e usou o seu anel
Encontrou um arco-íris e ganhou um pote de ouro
Viu o esboço de Deus e desenhou sua fé
Tinha os olhos coloridos e enxergou o invisível
Escolheu ver as cores nos quadros neutros da face
Pegou uma varinha mágica e encantou corações
Brincou com a incerteza e enfrentou a viagem
Esperou a alegria e dispensou a tristeza
Encontrou um atalho e preferiu um caminho
Encantou-se com a vida e enfrentou os percalços
Encontrou um anjo e herdou sua leveza
Viu o esboço de Deus e desenhou seu amor
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Minhas cores
(Google Images)
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do mundo
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
quando pra aqui
me embarcaram
pra cumprir
uma missão
Sou da cor
da esperança
da alegria
e da constância
Sou da cor
do coração
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do outro
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
Pra combinar
com o cenário
da possível
atuação
Sou da cor
que pulsa em mim
Cor alegre
Cor vibrante
Sou da cor
do meu jardim
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Cantinho
(Google Images)
Eram tantas as viagens
Eram tantas as bagagens
Que parei o trem do tempo
E pedi para descer
Despojei-me do supérfluo
Fiquei mirando o céu aberto
Coloquei-me em reverso
Num cantinho me aconcheguei
Fechei os olhos para o óbvio
Troquei lentes viciadas
E no balanço do tempo
Sem ter tempo divaguei
Maria Helena Mota Santos
18/08/2011
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Rabisco
(Imagem-Google Imagens)
Nasci num rabisco
de uma imagem
nas mãos de um pintor
que coloria paisagem
Cresci num quadro
sem moldura
com pincel alado
que me indicava altura
Pintei quadros coloridos
de tons matizados
utilizando a tela mágica
de um mundo encantado
Conheci fronteiras
derrapei no chão
e fiz pinturas
na contramão
Pintei quadros
com as tintas
das lágrimas
do sorriso
do suor
da dor
e da cor
do amor
que há em mim
Maria Helena Mota Santos
20/01/2012
Nasci num rabisco
de uma imagem
nas mãos de um pintor
que coloria paisagem
Cresci num quadro
sem moldura
com pincel alado
que me indicava altura
Pintei quadros coloridos
de tons matizados
utilizando a tela mágica
de um mundo encantado
Conheci fronteiras
derrapei no chão
e fiz pinturas
na contramão
Pintei quadros
com as tintas
das lágrimas
do sorriso
do suor
da dor
e da cor
do amor
que há em mim
Maria Helena Mota Santos
20/01/2012
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Acordei
(Imagem-Google Imagens)
Acordei!
Uma sensação inédita me indicava inércia e solicitava apatia.
A cama me convidava a permanecer nela neste dia que acordou anêmico e sem sol.
Acionei a força motriz da minha vida, a determinação, e me levantei para brincar com a vida e colher a minha rosa diária.
A minha canção interna entoava uma música serena que me acalmava e me fazia cultivar a fé nessa nova faixa da trilha sonora da minha vida.
Com a opção de seguir em frente, uma energia salvadora se apoderou de todo meu ser e alimentou as minhas asas e os meus ruídos com o combustível do otimismo.
Agora, ainda na primeira parte do dia, sinto-me exuberante diante da passarela que se apresenta para o desfile.
Não escutei só aplausos!
Mas os aplausos ininterruptos enganam a consciência do que se é e anestesia o que se pode ser.
Não recebi só flores!
Mas receber sempre flores sem espinhos nos dá a falsa impressão de que a vida é um mar de rosas.
As flores nos chegam como recompensas por enfrentar espinhos.
A flor sem o espinho não traz a completude!
Vejo na minha passarela diária algumas passagens cheias de novos obstáculos com as medalhas de novas aprendizagens.
Vejo no meu olhar interno uma vontade de seguir adiante desbravando novos caminhos e criando novas passagens.
Estou cada dia mais viva, mais intensa e mais feliz com a passarela que se abre a cada dia.
Maria Helena Mota Santos
19/08/2010
Acordei!
Uma sensação inédita me indicava inércia e solicitava apatia.
A cama me convidava a permanecer nela neste dia que acordou anêmico e sem sol.
Acionei a força motriz da minha vida, a determinação, e me levantei para brincar com a vida e colher a minha rosa diária.
A minha canção interna entoava uma música serena que me acalmava e me fazia cultivar a fé nessa nova faixa da trilha sonora da minha vida.
Com a opção de seguir em frente, uma energia salvadora se apoderou de todo meu ser e alimentou as minhas asas e os meus ruídos com o combustível do otimismo.
Agora, ainda na primeira parte do dia, sinto-me exuberante diante da passarela que se apresenta para o desfile.
Não escutei só aplausos!
Mas os aplausos ininterruptos enganam a consciência do que se é e anestesia o que se pode ser.
Não recebi só flores!
Mas receber sempre flores sem espinhos nos dá a falsa impressão de que a vida é um mar de rosas.
As flores nos chegam como recompensas por enfrentar espinhos.
A flor sem o espinho não traz a completude!
Vejo na minha passarela diária algumas passagens cheias de novos obstáculos com as medalhas de novas aprendizagens.
Vejo no meu olhar interno uma vontade de seguir adiante desbravando novos caminhos e criando novas passagens.
Estou cada dia mais viva, mais intensa e mais feliz com a passarela que se abre a cada dia.
Maria Helena Mota Santos
19/08/2010
domingo, 11 de agosto de 2013
Pai
FELIZ DIA DOS PAIS
Pai
Sabe aquela estrela que você apontou pra mim?
Eu a peguei lá no céu e hoje trouxe só pra você.
Pai
Sabe aquela flor que você colheu pra mim?
Eu tirei suas pétalas e hoje enfeitei seu caminho.
Pai
Sabe aquele dia que você enxugou minhas lágrimas?
Eu as transformei em alegria para encantar o seu dia.
Pai
Sabe aquele carinho que você me dá todo dia?
Eu peguei um a um e transformei em amor infinito.
Pai
Sabe aquele sol que você me fez ver após a chuva?
Eu o transformei em holofote para iluminar a sua estrada.
Pai
Sabe aquele dia que você foi plateia quando eu era palco?
Hoje eu me tornei sua plateia e sou só aplausos.
Pai
Sabe aquela prece que você me ensinou a recitar?
Eu a enderecei hoje a Deus para seu caminho guiar.
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
A criança e eu
(Imagem-Google Imagens)
Uma criança
Me chamou
Pra cirandar
Puxou minha mão
E me emprestou
O seu olhar
Disse-me:-Vem!
Eu vou mostrar
O que é a vida
Sente ao meu lado
Respire fundo
Não se aflija
Solte o corpo
Libere a mente
E se permita
Solte os grilhões
Não se acorrente
Isso é a vida
Só quem é livre
Pra cirandar
Com os momentos
Já descobriu
Como se cura
Um sofrimento
Venha comigo
Olhe pro sol
Veja as nuvens
Elas cirandam
Com a cor do céu
Não se confundem
Olhe pro mar
Sinta a areia
Pule as ondas
Tenha coragem
De se soltar
Não se esconda
Agora sorria
Dê uma gargalhada
Invente uma dança
E mergulhe fundo
Na sua alma
De criança
Faça piruetas
Sinta a brisa
Vamos correr
E nesse embalo
Vai descobrir
O que é viver
Maria Helena Mota Santos
Uma criança
Me chamou
Pra cirandar
Puxou minha mão
E me emprestou
O seu olhar
Disse-me:-Vem!
Eu vou mostrar
O que é a vida
Sente ao meu lado
Respire fundo
Não se aflija
Solte o corpo
Libere a mente
E se permita
Solte os grilhões
Não se acorrente
Isso é a vida
Só quem é livre
Pra cirandar
Com os momentos
Já descobriu
Como se cura
Um sofrimento
Venha comigo
Olhe pro sol
Veja as nuvens
Elas cirandam
Com a cor do céu
Não se confundem
Olhe pro mar
Sinta a areia
Pule as ondas
Tenha coragem
De se soltar
Não se esconda
Agora sorria
Dê uma gargalhada
Invente uma dança
E mergulhe fundo
Na sua alma
De criança
Faça piruetas
Sinta a brisa
Vamos correr
E nesse embalo
Vai descobrir
O que é viver
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Divina companhia
(Imagem-Google Imagens)
Salpicou felicidade
Pelos caminhos que passou
Muitas lágrimas sofridas
Com alegria enxugou
Foi palavras no silêncio
De carinho transbordou
Com seu olhar compassivo
Muita tristeza dissipou
Com a sua mansidão
Encantava os amigos
Era um abraço quentinho
Que servia de abrigo
Com a pureza de criança
Era um riso itinerante
Se encontrava obstáculos
Seguia sempre adiante
Num dia de pouco sol
O seu ciclo terminou
Com um sorriso de adeus
Bateu asas e voou
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Estações
(Imagem-Google Imagens)
Que o sol nunca se deite
Sem provocar o meu sorriso
Que a chuva por mim não passe
Sem roubar as minhas lágrimas
Que a primavera deixe em mim
O rastro de muitas flores
Que o outono me dê a chance
De renovar a minha vida
Quero ser cada momento
De atitude ou de silêncio
Quero viver as estações
Sem perder a intensidade
Quero marcar o meu caminho
Com sementes bem cuidadas
Para florir no tempo certo
E enfeitar toda estrada
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Lugar
(Imagem-Google Imagens)
Cansei de sair
Cansei de ficar
Preciso encontrar
Um novo lugar
Lugar em que possa
Andar sem ter medo
E que plantar sonhos
Seja um direito
Lugar em que as rosas
Sejam o meu ninho
E a pauta do dia
Seja muito carinho
Lugar em que amigo
Seja como um irmão
Que não desalente
Nenhum coração
Lugar que me acolha
Com meu universo
Lugar bem quentinho
Que caiba num verso
Maria Helena Mota Santos
05/08/2011
domingo, 4 de agosto de 2013
Encanto de viver
(Imagem-Google Imagens)
De tantas horas
desencantadas
recebi o encanto
que me fascina
Recebi a maturidade
de mulher
e a pureza
da menina
Recebi o colo
do tempo
e dei colo
aos sentimentos
E não perco
as viagens
com prazer
ou sofrimento
Pois viver
é sinfonia
com notas fortes
ou pianíssimas
É desbravar
É esperar
O novo canto
que se aproxima
Maria Helena Mota Santos
02/10/2011
De tantas horas
desencantadas
recebi o encanto
que me fascina
Recebi a maturidade
de mulher
e a pureza
da menina
Recebi o colo
do tempo
e dei colo
aos sentimentos
E não perco
as viagens
com prazer
ou sofrimento
Pois viver
é sinfonia
com notas fortes
ou pianíssimas
É desbravar
É esperar
O novo canto
que se aproxima
Maria Helena Mota Santos
02/10/2011
sábado, 3 de agosto de 2013
Adoção
(Imagem-Google Imagens)
Eu adoto rosas
E as trago para um jardim
Liberto-as dos vasos
E as coloco na terra
Onde elas ganham asas
Enfim
Eu adoto rosas
E todos os seus espinhos
Elas me retribuem
Com cores
E me afagam
com carinho
Eu adoto rosas
Independente da sua cor
Adubo-as com a esperança
De que o mundo
Um dia
Seja um jardim repleto
de amor
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Liberdade
(Imagem-Google Imagens)
Pare tudo
Eu quero descer
Quero sentir o prazer
De andar sem rumo e sem pressa
Da alvorada até o anoitecer
Pare tudo
Eu quero crescer
Quero sentir a minha dor
Sem escondê-la no escuro
Até a luz reaparecer
Pare tudo
Eu quero viver
Quero sentir o gosto de chuva
Quero me inundar de esperança
Até o sol se acender
Maria Helena Mota Santos
Pare tudo
Eu quero descer
Quero sentir o prazer
De andar sem rumo e sem pressa
Da alvorada até o anoitecer
Pare tudo
Eu quero crescer
Quero sentir a minha dor
Sem escondê-la no escuro
Até a luz reaparecer
Pare tudo
Eu quero viver
Quero sentir o gosto de chuva
Quero me inundar de esperança
Até o sol se acender
Maria Helena Mota Santos
Assinar:
Postagens (Atom)