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domingo, 12 de maio de 2013

Amarras da alma


(Imagem-Google Imagens)


Escutar o que não se quer ouvir
Ficar inerte quando o corpo é movimento
Andar por caminhos que não se quer desbravar
Ficar sem brilho por fora e "ferver" por dentro
A tarefa sem prazer
È a crucificação dos minutos das horas da vida
É congelar o coração com lágrimas internas
É beber o fel
Quando há no canto da vida o mel
É prender o ser nas amarras do racional
É fazer da vida
Um significado de morte
De talentos singulares
De poemas originais
É fazer do corpo um peso
Preso à terra
Sem correntes de fato
É não deixar o corpo sutil bailar
Nos ensaios dos voos exploradores
É fazer uma escolha
Pelo ponto de referência da massificação
Do racional e do lógico
O viver sem referência
Leva a lugares únicos
Inéditos
Singulares
E até exóticos
Quão poucos escolhem uma passagem
Sem ponte visível
Esses poucos viram
A cauda colorida
Que há na poesia do imprevisível
Sentiram o êxtase
No caminho onde a terra voa pelos ares
Em forma de borboleta
Procurando um jardim temporário para pousar.

Maria Helena Mota Santos

25/03/2010

2 comentários:

  1. Me identifico muito com essa forma poética de perceber a vida no compasso resiliente! Enobrece a minha alma e o meu coração!

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  2. Obrigada pelo comentário! Fico feliz por ter, de alguma forma,tocado seu coração. Escrevo apenas para expressar o que vou enxergando pelo caminho da vida, dentro e fora de mim! Um abraço!

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