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sábado, 13 de abril de 2013

Pausa

(Imagem-Google Imagens)

A vida me chama para viver em atos
As letras me faltam
As emoções têm sede de lágrimas
O tambor rufa novo momento

Momento de partir
De ficar de longe
De ficar em perspectiva
De não dizer nada por dizer

Momento de despertar
A menina que abraça flores
E se fere com espinhos
E novamente abraça
E novamente se fere
E vem nova dor
E ainda assim, abraça...

O sino interior anuncia
É hora de olhar para si
De cuidar das suas flores
Plantar um livro
Sem letras
Sem versos
Sem pretensões
Sem divagações

Momento de ser
Apenas uma poesia

Maria Helena Mota Santos

2 comentários:

  1. Olá, Helena!

    Plantar um livro,
    degustar uma iguaria
    viver momentos
    a nadar em alegria.
    Sonhar acordada,
    rir-se de tudo e de nada,
    soprar até não ter força,
    ouvir o sino interior.
    Levantar-se, cair
    ora, debitando lágrimas,
    de tristeza
    ou, de contentamento,
    Esse hiato,
    a que chamas pausa
    é tão necessário
    para "arrumarmos" a casa,
    limparmos o "sótão" do pensamento
    na estreiteza
    do nosso ser,
    nascem rios, com que lavamos
    a alma, tantas vezes, insensata
    Olha por ti,
    nos olhos de uma criança,
    Dá um abraço à esperança
    pinta o sete.

    Abraços e BFS

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  2. Amigo Adriano, tenho necessidade de pausas na vida para avaliar, para transformar, para crescer...Mas existem algumas pausas que não programamos e que se constituem em momentos imperdíveis. Lê uma interação feita por um poeta de um coração de uma generosidade sem tamanho é uma dessas pausas marcantes e inesquecíveis! Obrigada! Um ótimo final de semana para você e sua família!

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