(João Paulo Corumba)
O meu poeta, João Paulo Corumba, está de volta ao blog com uma poesia maravilhosa que coloca em evdência a sensibilidade do seu ser! Parabéns!
Se a saudade falasse
A vida congelaria
Nas palavras nas frases
De choro de melancolia
Ah menina se soubesses
Que mesmo longe nada muda
Ficaria mesmo muda, surda, cega
Diria "amor" pela fuga do olhar
Se me sentisse descreveria a dor
Saberia costurar meu coração quebrado
Atenderia ao meu pedido na flor
Para florescer a dor no meu recado
Meu recado rasgado numa carta
Que um dia você leu em lágrimas
Me sentiu te sentindo na literatura
Me viu te vendo sem censura
Ah, meu amor antigo
Sei que já me abandonaste
E que sou mais um no mundo
Preso a quem já tem par
Ah, minha flor antiga
Queres ser uma ausente amiga
Não sabe o preço que eu pago
Por ter esse mole coração sem afago
Ah, minha estrangeira
No laço do horizonte uma voz me chega
Dizendo que o sonho nunca acaba
E que a alma é fruto do que se sonha
Ah, minha menina que não é minha
Não posso guardar esses versos na gaveta
Não quero a minha dor engavetada
Quero mesmo é o amor da minha amada!
João Paulo Corumba.
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
Eco do silêncio
(Imagem-Google Imagens)
No meu silêncio
estava o seu silêncio
embutido na pintura
de uma tela
que se tornara
aquarela
E no grito mudo
das paisagens toscas
e de traços sutis
estava o caminho
rodeado de flores
e improváveis espinhos
E no silêncio
o barulho se perdeu
sem saber
que o eco se corrompeu
no túnel imenso
do infinito tempo
Maria Helena Mota Santos
No meu silêncio
estava o seu silêncio
embutido na pintura
de uma tela
que se tornara
aquarela
E no grito mudo
das paisagens toscas
e de traços sutis
estava o caminho
rodeado de flores
e improváveis espinhos
E no silêncio
o barulho se perdeu
sem saber
que o eco se corrompeu
no túnel imenso
do infinito tempo
Maria Helena Mota Santos
A aurora da escuridão
(Imagem-Google Imagens)
Quando a luz se apagou
E a estrada ficou escura
Alguns dormiram ao relento
A margem era mais segura
E desistindo de sonhar
Se entregaram por inteiro
Passaram por longa noite
Num inverno de pesadelos
Mas a escuridão amanheceu
E inquietou os que dormiram
E mesmo com muito esforço
Os olhos novamente se abriram
A luz voltou de outra forma
Pela luz do sol condensada
E alguns que ficaram à margem
Acordaram para nova caminhada
Uns ficaram paralisados
Pelo medo do outro dia escurecer
E foram em busca de lamparinas
Para não experimentar o anoitecer
Mas com a ventania a lamparina apagou
E os que seguiram já viam luz na escuridão
Pois não há vento que consiga apagar
A luz que acende em cada coração
Maria Helena Mota Santos
Quando a luz se apagou
E a estrada ficou escura
Alguns dormiram ao relento
A margem era mais segura
E desistindo de sonhar
Se entregaram por inteiro
Passaram por longa noite
Num inverno de pesadelos
Mas a escuridão amanheceu
E inquietou os que dormiram
E mesmo com muito esforço
Os olhos novamente se abriram
A luz voltou de outra forma
Pela luz do sol condensada
E alguns que ficaram à margem
Acordaram para nova caminhada
Uns ficaram paralisados
Pelo medo do outro dia escurecer
E foram em busca de lamparinas
Para não experimentar o anoitecer
Mas com a ventania a lamparina apagou
E os que seguiram já viam luz na escuridão
Pois não há vento que consiga apagar
A luz que acende em cada coração
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A equação do tempo
(Imagem-Google Imagens)
Ontem foi dia de morte.
Hoje é dia de vida.
Amanhã é dia de incerteza.
Hoje sou o ritmo do dia com o olhar na incerteza do amanhã.
Na ciranda se vive ou se morre.
Só posso viver plenamente , na medida do possível , se bailar no compasso da vida e se viver o minuto presente de olho apenas no minuto seguinte.
O passado, o presente e o futuro são trigêmeos. Um é prolongamento do outro.
Em uma só frase se vivencia os três sem que se tenha controle sobre nenhum.
A palavra lida já é passado na leitura da palavra seguinte.
É muito rápido o ritmo da dança da vida.
O que fazer para não sucumbir aos pés do tempo?
O que fazer para não achar que se tem muitos vazios no tempo que é tão curto?
O que fazer para não desperdiçar o que não se sabe nem o quanto se tem na vida?
Em que tempo será o meu tempo de não mais ter tempo para bailar nessa dimensão?
Que equação existe que seria determinante de quanto tempo cada um teria?
Terei feito o quê, quando chegar o tempo de não ter tempo?
Terei visto o fruto do trabalho que vim semear? Ou verei só a flor?
Qual o tempo do tempo?
O tempo dela acabou ontem e por mais tempo que a vida tenha lhe proporcionado todos ao redor acharam pouco tempo.
O que é pouco?
O que é muito?
Existiria um tempo satisfatório?
Haveria um tempo que agradaria a todos sem ser o da eternidade?
E os que querem partir sem gastar seu tempo?
Ficariam satisfeitos de abortar o tempo antes de ter nascido?
E se houvesse um bônus do tempo que fosse acumulado para ser gasto quando acabasse o tempo?
E se não tivesse tempo para a vida?
Teríamos vida sem tempo e tempo sem vida...
Maria Helena Mota Santos
09/06/2010
Ontem foi dia de morte.
Hoje é dia de vida.
Amanhã é dia de incerteza.
Hoje sou o ritmo do dia com o olhar na incerteza do amanhã.
Na ciranda se vive ou se morre.
Só posso viver plenamente , na medida do possível , se bailar no compasso da vida e se viver o minuto presente de olho apenas no minuto seguinte.
O passado, o presente e o futuro são trigêmeos. Um é prolongamento do outro.
Em uma só frase se vivencia os três sem que se tenha controle sobre nenhum.
A palavra lida já é passado na leitura da palavra seguinte.
É muito rápido o ritmo da dança da vida.
O que fazer para não sucumbir aos pés do tempo?
O que fazer para não achar que se tem muitos vazios no tempo que é tão curto?
O que fazer para não desperdiçar o que não se sabe nem o quanto se tem na vida?
Em que tempo será o meu tempo de não mais ter tempo para bailar nessa dimensão?
Que equação existe que seria determinante de quanto tempo cada um teria?
Terei feito o quê, quando chegar o tempo de não ter tempo?
Terei visto o fruto do trabalho que vim semear? Ou verei só a flor?
Qual o tempo do tempo?
O tempo dela acabou ontem e por mais tempo que a vida tenha lhe proporcionado todos ao redor acharam pouco tempo.
O que é pouco?
O que é muito?
Existiria um tempo satisfatório?
Haveria um tempo que agradaria a todos sem ser o da eternidade?
E os que querem partir sem gastar seu tempo?
Ficariam satisfeitos de abortar o tempo antes de ter nascido?
E se houvesse um bônus do tempo que fosse acumulado para ser gasto quando acabasse o tempo?
E se não tivesse tempo para a vida?
Teríamos vida sem tempo e tempo sem vida...
Maria Helena Mota Santos
09/06/2010
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Destino da dor
COMO NÃO AMAR UM POETA QUE COLOCA EM VERSOS SENTIMENTOS QUE PERMEIAM O NOSSO COTIDIANO?
PARABÉNS!
Viajei para encontrar a dor
Quase chorei, pensei que era amor
Era uma imagem, um retrato
Um coração sem vinho
Desembarquei na porta do engano
Mataram o horizonte na minha frente
Eu vi a caveira da vida ao meu lado
A morte era o fato de ser enganado
Se fez de bela numa identidade falsa
Fui atrás da bela sem saber a valsa
Errei os passos da dança e esqueci de mim
Morri na melodia dos desafinados
Ela me desafiou e me atacou
Fui presa do ninho feminino cruel
Mais uma vez esquecido em abandono
Chorei sem lágrimas, morri em vida.
Quando volto à casa sem rumo
Perguntam sobre o corpo ferido
Então respondo em tom solene
"Me confundiram com um bandido"
João Paulo Corumba
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Partida
(Imagem-Google Imagens)
Hoje eu quero prestar uma homenagem a Dona Stela, mãe de minha querida amiga Silvana Santana Baumann, que partiu para outra dimensão.Que a luz divina seja a ponte para a transmutação para outro momento da vida.
No revezamento
Da chegada e da partida
Do início e do fim
Há o intervalo
Que se chama vida
A vida de quem vai
Permanece no coração
De quem fica
Em forma de silêncio
Em forma de lágrimas
Em forma de saudade
Em forma de carinho
Em forma de amor
O fim é um começo
Na trilha das lembranças
O fim é um começo
Na trilha do infinito
O fim é a senha
Do mistério da existência
O fim é um parto
Para outra dimensão
Maria Helena Mota Santos
Hoje eu quero prestar uma homenagem a Dona Stela, mãe de minha querida amiga Silvana Santana Baumann, que partiu para outra dimensão.Que a luz divina seja a ponte para a transmutação para outro momento da vida.
No revezamento
Da chegada e da partida
Do início e do fim
Há o intervalo
Que se chama vida
A vida de quem vai
Permanece no coração
De quem fica
Em forma de silêncio
Em forma de lágrimas
Em forma de saudade
Em forma de carinho
Em forma de amor
O fim é um começo
Na trilha das lembranças
O fim é um começo
Na trilha do infinito
O fim é a senha
Do mistério da existência
O fim é um parto
Para outra dimensão
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Viver é arte!
(Imagem-Google Imagens)
Viver
É partir
É permanecer
É não saber pra onde ir
É cair
É levantar
É abrir as asas e voar
É sorrir
É chorar
É ter um objetivo pra lutar
É sentir dor
É se resignar
É não perder a fé e caminhar
É desilusão
É superação
É um portal pra imensidão
É amar
É,sobretudo,amar
É acender a luz do sonhar
Maria Helena Mota Santos
Viver
É partir
É permanecer
É não saber pra onde ir
É cair
É levantar
É abrir as asas e voar
É sorrir
É chorar
É ter um objetivo pra lutar
É sentir dor
É se resignar
É não perder a fé e caminhar
É desilusão
É superação
É um portal pra imensidão
É amar
É,sobretudo,amar
É acender a luz do sonhar
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Acaso
(Imagem-Google Imagens)
Vestida de momento
Em companhia do vento
Brinca de viver com a vida
Vestida de acaso
Não limita os passos
E caminha ao relento
Vestida de infinito
Faz do agora todo tempo
Metamorfoseia sentimentos
Vestida de flor
Anda de braços abertos
Distribuindo amor
Maria Helena Mota Santos
Vestida de momento
Em companhia do vento
Brinca de viver com a vida
Vestida de acaso
Não limita os passos
E caminha ao relento
Vestida de infinito
Faz do agora todo tempo
Metamorfoseia sentimentos
Vestida de flor
Anda de braços abertos
Distribuindo amor
Maria Helena Mota Santos
domingo, 23 de setembro de 2012
Emoção despida
AMEI A POESIA DO MEU POETA QUERIDO!
A peça pronta incomoda
Os atores despidos aprontam
A alma vestida se acomoda
Com a emoção abalada se espantam
Na rua a mulher que passa é do teatro
Se une a multidão e diz "merda"
Assim parece dizer e sentir o mundo
Como coisa inesgotável feito a arte
Queria ser um personagem adaptado
Um burguês de calças rasgadas
Ou um mendigo culto de calçada
Ou até um jagunço poeta
Pode ser qualquer coisa confusa
Que não se prenda à associação óbvia
Melhor a arte que desorienta
Que faz cansar a razão!
Escrevo atrás das cortinas
Com a epiderme de fora
Quem quiser ser cru e humano
Que devore a emoção da nudez!
João Paulo Corumba
Jéssica, Feliz aniversário!
Sobrinha querida,
Fico a imaginar o que lhe desejar num dia tão especial no qual comemora dezoito anos de idade.
Poderia lhe desejar tantas coisas...
Fiquei pensando...
E se o que eu lhe desejar não for compatível com os seus sonhos?
Pensei... Pensei...
Após uma reflexão, eu resolvi lhe desejar o sentimento que consegue remover montanhas, transformar o árido em oásis, fazer com que um olhar opaco ganhe reflexo de luz e que é um facilitador de todos os sonhos.
Desejo para você, minha querida sobrinha, o sentimento mais bonito que conheço: O AMOR!
Ame muito, querida!
Ame a vida, as pessoas, a natureza, o universo...
E, lembre-se: Não esqueça de amar a si mesma!
Você é uma obra divina que deve ser alicerçada com os melhores sentimentos do mundo!
Que a nova idade seja o alicerce de uma vida na qual a realização dos sonhos seja uma constante mas que , sobretudo, nunca falte sonhos para sonhar!
Sua Tia Nena
sábado, 22 de setembro de 2012
A primavera chegou!
(Imagem-Google Imagens)
Aquela dor que se sente
Lá no fundo do peito
Que parece eterna
No inverno da vida
Aquela companhia diária
Que arde como fogo
E provoca combustão na alma
É a mão de Deus arando a terra
Para plantar sementes de flores
Que florescerão na primavera
É preciso regá-las com lágrimas de esperança
É preciso adubá-las com gestos de amor
É preciso aceitar a força das estações
É preciso fazer nascer flores no chão
Maria Helena Mota Santos
Aquela dor que se sente
Lá no fundo do peito
Que parece eterna
No inverno da vida
Aquela companhia diária
Que arde como fogo
E provoca combustão na alma
É a mão de Deus arando a terra
Para plantar sementes de flores
Que florescerão na primavera
É preciso regá-las com lágrimas de esperança
É preciso adubá-las com gestos de amor
É preciso aceitar a força das estações
É preciso fazer nascer flores no chão
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Quem eu sou?
(Imagem-Google Imagens)
Quem eu sou?
Não sei não!
Posso mudar
no próximo minuto
a minha própria
definição.
Quem eu sou?
Não sei não!
Sou passarinho
Sou borboleta
E algumas vezes
fico no chão.
Quem eu sou?
Não sei não!
Sou sol brilhante
Sou chuva forte
Sou metamorfose
das estações.
Quem eu sou?
Não sei não!
Não sou estanque
Sou verso e rima
Sou melodia
de uma canção.
Maria Helena Mota Santos
Quem eu sou?
Não sei não!
Posso mudar
no próximo minuto
a minha própria
definição.
Quem eu sou?
Não sei não!
Sou passarinho
Sou borboleta
E algumas vezes
fico no chão.
Quem eu sou?
Não sei não!
Sou sol brilhante
Sou chuva forte
Sou metamorfose
das estações.
Quem eu sou?
Não sei não!
Não sou estanque
Sou verso e rima
Sou melodia
de uma canção.
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Amanheci assim
(Imagem-Google Imagens)
Amanheci assim
tão pequenina
que não sou vista
em nenhuma esquina
Meu coração transcende
e se agiganta sobre o corpo
O vento me roça
e sinto frio até no osso
Amanheci assim
com tanta sutileza
que não perco de vista
a real beleza
Dos poros da vida
percebo as sementes
Que se fazem frutos
docemente
Amanheci assim
tão desigual
que não sei a proporção
do sentimento atual
Da vitrine da alma
puxo parte de mim
E compartilho com o mundo
o que ainda não conheci
Amanheci assim
tão humanamente real
que me misturo ao mundo
de uma forma original
Ouço os gritos inaudíveis
e com eles me envolvo
Sou sorrisos e lágrimas
Sou a emoção do novo
Maria Helena Mota Santos
Amanheci assim
tão pequenina
que não sou vista
em nenhuma esquina
Meu coração transcende
e se agiganta sobre o corpo
O vento me roça
e sinto frio até no osso
Amanheci assim
com tanta sutileza
que não perco de vista
a real beleza
Dos poros da vida
percebo as sementes
Que se fazem frutos
docemente
Amanheci assim
tão desigual
que não sei a proporção
do sentimento atual
Da vitrine da alma
puxo parte de mim
E compartilho com o mundo
o que ainda não conheci
Amanheci assim
tão humanamente real
que me misturo ao mundo
de uma forma original
Ouço os gritos inaudíveis
e com eles me envolvo
Sou sorrisos e lágrimas
Sou a emoção do novo
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Introspecção
(Imagem-Google Imagens)
E no silêncio
Vou encontrar minhas palavras
Vou traçar minha rota
Vou desenhar meu destino
E no silêncio
Vou viajar com o tempo
Vou descansar no seu colo
Vou esperar seus desfechos
E no silêncio
Vou caminhar pelas nuvens
Vou enfrentar tempestades
Vou recuperar minha paz
E no silêncio
Vou falar sem palavras
Vou enxergar no escuro
Vou fazer barulho sem som
E no silêncio
Vou me colocar pelo avesso
Vou encontrar meu endereço
Vou expressar meu amor
E no silêncio
Vou buscar meu infinito
Vou ser um poema bonito
Vou acender minha luz
Maria Helena Mota Santos
E no silêncio
Vou encontrar minhas palavras
Vou traçar minha rota
Vou desenhar meu destino
E no silêncio
Vou viajar com o tempo
Vou descansar no seu colo
Vou esperar seus desfechos
E no silêncio
Vou caminhar pelas nuvens
Vou enfrentar tempestades
Vou recuperar minha paz
E no silêncio
Vou falar sem palavras
Vou enxergar no escuro
Vou fazer barulho sem som
E no silêncio
Vou me colocar pelo avesso
Vou encontrar meu endereço
Vou expressar meu amor
E no silêncio
Vou buscar meu infinito
Vou ser um poema bonito
Vou acender minha luz
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Amar ou amar?
ABRO NOVAMENTE O MEU BLOG PARA UMA POESIA DO MEU QUERIDO POETA JOÃO CORUMBA
Algo assim poderia sair de alguém que não fosse especial?
Algo assim poderia sair de alguém que, de vez em quando,não apagasse a luz da alma para se perder nos labirintos da sombra para resgatar partes perdidas nos eclipses da vida?
Entendeu a razão das suas agonias, meu querido poeta?
São contrações do parto da arte que mora no seu ser!
A veia mansa não compensa
Alia a dor com a indiferença
Quem sabe amanhã não acenda
Aquela luz pra despertar
Ainda prestes à renúncia
Esfria o vazio do já desfeito
Parece até que nunca feito
O fio que via à distância
Despir-se de ignorância
Só quando houver par para a dança
Canção de vaga esperança
Não acalma nem a alma branda
Mesmo assim sendo impulsivo
Me vi transando o corrosivo
Com placas de anúncio ao vivo
Marcadas com o nome de alguém
Já que o verbo não se iguala ao grito
Desfazer é coisa que já não preciso
Se ainda houver mar para amar
A areia estará lá em tom despido.
João Paulo Corumba
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Grafiteiros da saudade
(Imagem-Google Imagens)
Fiz grafite na janela
Com matizes de saudade
Fiz rabiscos de um sonho
Sem objetivar realidade
Na linha mestra de uma asa
Esbocei um pássaro livre
Que me levava urgente
A lugares imperdíveis
Fiz grafite irreverente
De momentos distraídos
Fiz o meu eu se desnudar
E caminhar sempre comigo
Esbocei o improvável
Na linha imprecisa do tempo
Desmascarei as certezas
E passeei contra o vento
Fiz grafite no coração
Com matizes de alegria
Dei alforria à solidão
Parti em minha companhia
Maria Helena Mota Santos
Fiz grafite na janela
Com matizes de saudade
Fiz rabiscos de um sonho
Sem objetivar realidade
Na linha mestra de uma asa
Esbocei um pássaro livre
Que me levava urgente
A lugares imperdíveis
Fiz grafite irreverente
De momentos distraídos
Fiz o meu eu se desnudar
E caminhar sempre comigo
Esbocei o improvável
Na linha imprecisa do tempo
Desmascarei as certezas
E passeei contra o vento
Fiz grafite no coração
Com matizes de alegria
Dei alforria à solidão
Parti em minha companhia
Maria Helena Mota Santos
domingo, 16 de setembro de 2012
Duplo
(Imagem-Google Imagens)
Vi-me um dia
num espelho
que refletia
o meu avesso
E sem medo encarei
as verdades encobertas
em portas sempre trancadas
que impediam as passagens
A coragem arremessou
com firmeza e exatidão
novas tintas em antigas telas
redesenhando a minha imagem
Fez-me escutar o inusitado
e assimilar trechos desnudos
Sem as muletas das horas
eu olhei de vez pro mundo
Maria Helena Mota Santos
Vi-me um dia
num espelho
que refletia
o meu avesso
E sem medo encarei
as verdades encobertas
em portas sempre trancadas
que impediam as passagens
A coragem arremessou
com firmeza e exatidão
novas tintas em antigas telas
redesenhando a minha imagem
Fez-me escutar o inusitado
e assimilar trechos desnudos
Sem as muletas das horas
eu olhei de vez pro mundo
Maria Helena Mota Santos
sábado, 15 de setembro de 2012
Diferença
(Imagem-Google Imagens)
Sou parte do que lhe falta
Sou o novo degrau da escada
Sou um encaixe perfeito
Sou alvo do preconceito
Sou a nota que falta na melodia
Sou o verso que completa a poesia
Sou o eco da sua solidão
Sou um olhar que mostra a contramão
Sou as indagações sem respostas
Sou um abrir de novas portas
Sou uma parte que inquieta
Sou sempre um pisca-alerta
Sou a quebra da tradição
Sou o embrião da mutação
Sou a ponte da travessia
Sou a inovação do dia a dia
Sou a negação do que é óbvio
Sou um passageiro inóspito
Sou sentimento de asas abertas
Sou a diferença que liberta
Maria Helena Mota Santos
Sou parte do que lhe falta
Sou o novo degrau da escada
Sou um encaixe perfeito
Sou alvo do preconceito
Sou a nota que falta na melodia
Sou o verso que completa a poesia
Sou o eco da sua solidão
Sou um olhar que mostra a contramão
Sou as indagações sem respostas
Sou um abrir de novas portas
Sou uma parte que inquieta
Sou sempre um pisca-alerta
Sou a quebra da tradição
Sou o embrião da mutação
Sou a ponte da travessia
Sou a inovação do dia a dia
Sou a negação do que é óbvio
Sou um passageiro inóspito
Sou sentimento de asas abertas
Sou a diferença que liberta
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Parte latente
(Imagem-Google Imagens)
Era uma parte de mim que partia
Naquele dia no qual o sol se pôs
Enquanto outra parte de mim renascia
Parte que eu tinha deixado pra depois
Fez-se parto da parte preterida
No tempo em que não havia entardecer
E só na hora do sol poente
A parte, enfim, pôde renascer
É parte que ameniza a incompletude
E cobra o nascer para outra aurora
É parte que aponta pra outra margem
E redesenha uma nova trajetória
É parte que renova as estações
É parte que sobrevive de esperança
É parte que aponta horizontes
É parte necessária pra mudança
Maria Helena Mota Santos
Era uma parte de mim que partia
Naquele dia no qual o sol se pôs
Enquanto outra parte de mim renascia
Parte que eu tinha deixado pra depois
Fez-se parto da parte preterida
No tempo em que não havia entardecer
E só na hora do sol poente
A parte, enfim, pôde renascer
É parte que ameniza a incompletude
E cobra o nascer para outra aurora
É parte que aponta pra outra margem
E redesenha uma nova trajetória
É parte que renova as estações
É parte que sobrevive de esperança
É parte que aponta horizontes
É parte necessária pra mudança
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
O tempo é agora
(Imagem-Google Imagens)
Agora
O tempo é outro
E está no presente
Agora
Ando sem pressa
Não sou refém do tempo
Agora
Escuto os sons
E pulso a vida
Agora
Olho para o céu
E percebo estrelas
Agora
Aparo lágrimas
E pingo sorrisos
Agora
Entro no vazio
E não há solidão
Agora
Corro atrás de mim
E me rapto
Agora
Pego na minha mão
E me sigo
Maria Helena Mota Santos
Agora
O tempo é outro
E está no presente
Agora
Ando sem pressa
Não sou refém do tempo
Agora
Escuto os sons
E pulso a vida
Agora
Olho para o céu
E percebo estrelas
Agora
Aparo lágrimas
E pingo sorrisos
Agora
Entro no vazio
E não há solidão
Agora
Corro atrás de mim
E me rapto
Agora
Pego na minha mão
E me sigo
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Despedida
(Imagem-Google Imagens)
Hoje é dia de partir
para bem longe
do que não se pode insistir
O relógio marcou a hora
da saída
Começou a nascer
o tempo da despedida
É hora de fazer a mala
e deixar o excesso de bagagem
no ontem
Já não há tempo
de levar sentimentos
que impedem
ver o horizonte
Hoje é dia de olhar
no espelho
do futuro que virá
E acreditar que não há dor
que não consiga
nas mãos do tempo
transmutar
E se lá adiante
se perceber
que ainda existe
muita dor
Há um antídoto
bem poderoso
chamado amor
Maria Helena Mota Santos
Hoje é dia de partir
para bem longe
do que não se pode insistir
O relógio marcou a hora
da saída
Começou a nascer
o tempo da despedida
É hora de fazer a mala
e deixar o excesso de bagagem
no ontem
Já não há tempo
de levar sentimentos
que impedem
ver o horizonte
Hoje é dia de olhar
no espelho
do futuro que virá
E acreditar que não há dor
que não consiga
nas mãos do tempo
transmutar
E se lá adiante
se perceber
que ainda existe
muita dor
Há um antídoto
bem poderoso
chamado amor
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Pausa
(Imagem-Google Imagens)
A vida me chama para viver em atos
As letras me faltam
As emoções têm sede de lágrimas
O tambor rufa novo momento
Momento de partir
De ficar de longe
De ficar em perspectiva
De não dizer nada por dizer
Momento de despertar
A menina que abraça flores
E se fere com espinhos
E novamente abraça
E novamente se fere
E vem nova dor
E ainda assim, abraça...
O sino interior anuncia
É hora de olhar para si
De cuidar das suas flores
Plantar um livro
Sem letras
Sem versos
Sem pretensões
Sem divagações
Momento de ser
Apenas uma poesia
Maria Helena Mota Santos
A vida me chama para viver em atos
As letras me faltam
As emoções têm sede de lágrimas
O tambor rufa novo momento
Momento de partir
De ficar de longe
De ficar em perspectiva
De não dizer nada por dizer
Momento de despertar
A menina que abraça flores
E se fere com espinhos
E novamente abraça
E novamente se fere
E vem nova dor
E ainda assim, abraça...
O sino interior anuncia
É hora de olhar para si
De cuidar das suas flores
Plantar um livro
Sem letras
Sem versos
Sem pretensões
Sem divagações
Momento de ser
Apenas uma poesia
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Luz e Sombra
(Imagem-Google Imagens)
A minha sombra
Segue meus passos
Num silêncio sutil
Escuta meus ruídos
Escuta meus gemidos
Sabe tudo sobre mim
A minha sombra
Segue meus passos
Reproduz meus movimentos
Escuta os meus risos
E corre sempre comigo
No ritmo do pensamento
A minha sombra
Segue meus passos
Com uma lealdade infinita
Escuta minha alma
Escuta o meu silêncio
Conhece os meus sentimentos
A minha sombra
Segue meus passos
Por onde a vida me conduz
Ela fez um pacto comigo
De me acompanhar por toda vida
Sendo o esboço da minha luz
Maria Helena Mota Santos
A minha sombra
Segue meus passos
Num silêncio sutil
Escuta meus ruídos
Escuta meus gemidos
Sabe tudo sobre mim
A minha sombra
Segue meus passos
Reproduz meus movimentos
Escuta os meus risos
E corre sempre comigo
No ritmo do pensamento
A minha sombra
Segue meus passos
Com uma lealdade infinita
Escuta minha alma
Escuta o meu silêncio
Conhece os meus sentimentos
A minha sombra
Segue meus passos
Por onde a vida me conduz
Ela fez um pacto comigo
De me acompanhar por toda vida
Sendo o esboço da minha luz
Maria Helena Mota Santos
domingo, 9 de setembro de 2012
Caminhada
(Imagem-Google Imagens)
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
sábado, 8 de setembro de 2012
Silêncios e palavras
(Imagem-Google Imagens)
São os silêncios
Que compõem as palavras
Presas no coração
São os silêncios
Que enviam os sentimentos
Para a cristalização
São os silêncios
Que falam de amor reprimido
Nas entrelinhas de uma canção
São os silêncios
Que se revestem de palavras
E fazem rebelião
E os silêncios alforriados
Atravessam a solidão
Caem nos versos e reversos
E publicam sua paixão
Maria Helena Mota Santos
26/09/2011
São os silêncios
Que compõem as palavras
Presas no coração
São os silêncios
Que enviam os sentimentos
Para a cristalização
São os silêncios
Que falam de amor reprimido
Nas entrelinhas de uma canção
São os silêncios
Que se revestem de palavras
E fazem rebelião
E os silêncios alforriados
Atravessam a solidão
Caem nos versos e reversos
E publicam sua paixão
Maria Helena Mota Santos
26/09/2011
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Liberdade de ser
(Imagem-Google Imagens)
Como me apossar do outro
Sugar os seus momentos
Cobrar-lhe pagamento
Se não tenho nem a mim?
Como reter uma vida
Na prisão do meu desejo
Se nem ao menos é meu
O corpo que me veste?
Como colocar numa redoma
Os passos de outro ser
Se eu tenho um desejo
De abrir portas e partir?
Como controlar os desejos
De quem fica ao meu lado
Se nem mesmo tenho a senha
Das minhas próprias vontades?
Como posso podar os sonhos
Do outro que me acompanha
Se o que quero na vida
É ser livre e nada mais?
Como posso cortar as asas
Da essência de uma alma
Se o que vale na vida
É voar e ser feliz?
Maria Helena Mota Santos
Como me apossar do outro
Sugar os seus momentos
Cobrar-lhe pagamento
Se não tenho nem a mim?
Como reter uma vida
Na prisão do meu desejo
Se nem ao menos é meu
O corpo que me veste?
Como colocar numa redoma
Os passos de outro ser
Se eu tenho um desejo
De abrir portas e partir?
Como controlar os desejos
De quem fica ao meu lado
Se nem mesmo tenho a senha
Das minhas próprias vontades?
Como posso podar os sonhos
Do outro que me acompanha
Se o que quero na vida
É ser livre e nada mais?
Como posso cortar as asas
Da essência de uma alma
Se o que vale na vida
É voar e ser feliz?
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Proeza
(Imagem-Google Imagens)
Não sou tudo que pareço
Nem para o bem
Nem para o mal
Sou apenas uma alma leve
Que na brisa se aquece
E na tempestade emudece
Não sou o tudo
Nem sou o nada
Não sou o acaso
Nem o previsível
Sou apenas uma proeza
Que na vida se instalou
Sem ser dona das certezas
Não sou o erro
Nem o acerto
Não sou a lágrima
Nem o sorriso
Sou apenas uma emoção
Que dá asas à canção
Que pulsa no coração
Não sou perfeita
Nem sou um anjo
Não sou infalível
Nem sou incrível
Sou apenas a esperança
Que com os dias faz sua dança
Na leveza de uma criança
Maria Helena Mota Santos
Não sou tudo que pareço
Nem para o bem
Nem para o mal
Sou apenas uma alma leve
Que na brisa se aquece
E na tempestade emudece
Não sou o tudo
Nem sou o nada
Não sou o acaso
Nem o previsível
Sou apenas uma proeza
Que na vida se instalou
Sem ser dona das certezas
Não sou o erro
Nem o acerto
Não sou a lágrima
Nem o sorriso
Sou apenas uma emoção
Que dá asas à canção
Que pulsa no coração
Não sou perfeita
Nem sou um anjo
Não sou infalível
Nem sou incrível
Sou apenas a esperança
Que com os dias faz sua dança
Na leveza de uma criança
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Gratidão
(Imagem-Google Imagens)
Tive tanto
Tenho tanto
Que a vida tira
E ainda sobra
Sobram essências
de jasmim
Sobram as rosas
no jardim
Sobram sorrisos
de mãos dadas com a alegria
Sobram imaginações
que acionam as fantasias
Sobram lágrimas
que hidratam as emoções
Sobram notas
que invadem as canções
Sobram dores
de metamorfoses salvadoras
Sobram versos
de poesias redentoras
Sobram réstias
pela luz que vem das frestas
Sobram coragens
precursoras das viagens
Sobram nostalgias
que acionam as saudades
Sobram amores
que eternizam as paisagens
Maria Helena Mota Santos
Tive tanto
Tenho tanto
Que a vida tira
E ainda sobra
Sobram essências
de jasmim
Sobram as rosas
no jardim
Sobram sorrisos
de mãos dadas com a alegria
Sobram imaginações
que acionam as fantasias
Sobram lágrimas
que hidratam as emoções
Sobram notas
que invadem as canções
Sobram dores
de metamorfoses salvadoras
Sobram versos
de poesias redentoras
Sobram réstias
pela luz que vem das frestas
Sobram coragens
precursoras das viagens
Sobram nostalgias
que acionam as saudades
Sobram amores
que eternizam as paisagens
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Incertezas
(Imagem-Google Imagens)
No terreno fértil
dos porquês
descobri a sabedoria
das perguntas
sem respostas
Em terreno íngreme
e nas pausas
para as esperas
encontrei
o silêncio salvador
Percebi
nas entrelinhas
que as respostas
desencantam o fascínio
do saber
As perguntas
abrem caminhos
e aguçam um tempo
aprendiz
de incertezas
Maria Helena Mota Santos
No terreno fértil
dos porquês
descobri a sabedoria
das perguntas
sem respostas
Em terreno íngreme
e nas pausas
para as esperas
encontrei
o silêncio salvador
Percebi
nas entrelinhas
que as respostas
desencantam o fascínio
do saber
As perguntas
abrem caminhos
e aguçam um tempo
aprendiz
de incertezas
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Doce esperança
(Imagem-Google Imagens)
Hoje eu vi uma rosa
Lá na terra do improvável
Onde nada acontece
Que não seja noite fria
Uma mão invisível
A minha face afagava
Minha tristeza acalmava
E uma doce esperança trazia
Seria um Anjo?
Seria uma fada madrinha?
Quem chegou com tão de repente
Para ser minha companhia?
Maria Helena Mota Santos
Hoje eu vi uma rosa
Lá na terra do improvável
Onde nada acontece
Que não seja noite fria
Uma mão invisível
A minha face afagava
Minha tristeza acalmava
E uma doce esperança trazia
Seria um Anjo?
Seria uma fada madrinha?
Quem chegou com tão de repente
Para ser minha companhia?
Maria Helena Mota Santos
domingo, 2 de setembro de 2012
Despertar
(Imagem-Google Imagens)
Desperto uma criança
Que existe em cada canto
E borda de sorriso o pranto
Do teatro de uma estrada
Viajo na inocência sábia
Que desmonta a rotina
Com a arte de uma criança
Que a retina coloriu
Vejo agora novas cores
Com os olhos matizados
Experimento companhias
Que outrora assombraram
Enxergo além do visível
Percebo o subliminar
Não percebo só as cores
Que a vida quer mostrar
Percebo as flores da estrada
Que entre pedras se escondem
E viajo sem destino
Pela linha do horizonte
Maria Helena Mota Santos
Desperto uma criança
Que existe em cada canto
E borda de sorriso o pranto
Do teatro de uma estrada
Viajo na inocência sábia
Que desmonta a rotina
Com a arte de uma criança
Que a retina coloriu
Vejo agora novas cores
Com os olhos matizados
Experimento companhias
Que outrora assombraram
Enxergo além do visível
Percebo o subliminar
Não percebo só as cores
Que a vida quer mostrar
Percebo as flores da estrada
Que entre pedras se escondem
E viajo sem destino
Pela linha do horizonte
Maria Helena Mota Santos
sábado, 1 de setembro de 2012
Pétala
(Imagem-Google Imagens)
UMA PÉTALA PARA RECEBER O MÊS DA PRIMAVERA!
Uma pétala
Cheia de orvalho
Cai das alturas
E adormece no chão
Serena
Espera o tempo
De se tornar flor
Em outra estação
O vento
Embala seu sonho
E faz redemoinho
Na sua emoção
O sol
Renova seu brilho
E aquece o frio
Do seu coração
O tempo
Passa e repassa
Trazendo lembranças
E solidão
A vida
Enfim amanhece
Trazendo esperança
De renovação
Maria Helena Mota Santos
UMA PÉTALA PARA RECEBER O MÊS DA PRIMAVERA!
Uma pétala
Cheia de orvalho
Cai das alturas
E adormece no chão
Serena
Espera o tempo
De se tornar flor
Em outra estação
O vento
Embala seu sonho
E faz redemoinho
Na sua emoção
O sol
Renova seu brilho
E aquece o frio
Do seu coração
O tempo
Passa e repassa
Trazendo lembranças
E solidão
A vida
Enfim amanhece
Trazendo esperança
De renovação
Maria Helena Mota Santos
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