terça-feira, 31 de julho de 2012
Preciosidade da vida
(Imagem-Google Imagens)
Não havia muito o que levar
do que armazenara na vida
só levava a plena certeza
de que a incerteza
era a pauta de cada dia
Aprendera com a vida
que na virada da esquina
podia se ultrapassar fronteiras
e em questão de segundos
mudar uma vida inteira
Não havia muito o que levar
do que se vangloriara na vida
só levava a esperança
que a desesperança se desfaria
na valsa de cada dia
Aprendera com a vida
a sua maior lição
que o bem mais precioso
é a presença do amigo
que se adota como irmão
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Rabisco
(Imagem-Google Imagens)
Nasci num rabisco
de uma imagem
nas mãos de um pintor
que coloria paisagem
Cresci num quadro
sem moldura
com pincel alado
que me indicava altura
Pintei quadros coloridos
de tons matizados
utilizando a tela mágica
de um mundo encantado
Conheci fronteiras
derrapei no chão
e fiz pinturas
na contramão
Pintei quadros
com as tintas
das lágrimas
do sorriso
do suor
da dor
e da cor
do amor
que há em mim
Maria Helena Mota Santos
domingo, 29 de julho de 2012
Bagagem
(Imagem-Google Imagens)
Já não carrego tanta expectativa
A vida é apenas o que levo
Do que salvei lá do passado
Já não carrego tantas dores
Só levo agora a dor latente
Do parto pra outro momento
Já não carrego o que é supérfluo
Só levo agora os seletos momentos
Que me recordam contentamentos
Já não carrego tanta tristeza
Dei-lhe a carta de alforria
E fiz um pacto com a alegria
Já não me levo em pedaços
Juntei meus cristais quebrados
E fiz uma linda fantasia
Já não me olho em outro espelho
Fiz um reflexo de minhas cores
Usando meu próprio espelho
Já não sou alvo da solidão
Preenchi os meus espaços
Com a própria companhia
Já não me perco em pensamentos
Eu os capturo e os absolvo
E os transformo em poesia
Maria Helena Mota Santos
Já não carrego tanta expectativa
A vida é apenas o que levo
Do que salvei lá do passado
Já não carrego tantas dores
Só levo agora a dor latente
Do parto pra outro momento
Já não carrego o que é supérfluo
Só levo agora os seletos momentos
Que me recordam contentamentos
Já não carrego tanta tristeza
Dei-lhe a carta de alforria
E fiz um pacto com a alegria
Já não me levo em pedaços
Juntei meus cristais quebrados
E fiz uma linda fantasia
Já não me olho em outro espelho
Fiz um reflexo de minhas cores
Usando meu próprio espelho
Já não sou alvo da solidão
Preenchi os meus espaços
Com a própria companhia
Já não me perco em pensamentos
Eu os capturo e os absolvo
E os transformo em poesia
Maria Helena Mota Santos
sábado, 28 de julho de 2012
A dor e a esperança
Quando a dor se veste de esperança
Ela entra no palco mascarada
A dor encena um sorriso bem aberto
E a sua fala é otimista e humorada
Mas quando a realidade a desnuda
E os espinhos dilaceram as feridas
O sangramento é intenso e hemorrágico
E faz da dor o seu ponto de partida
Percorre o corpo com a rapidez de uma águia
E as lembranças aparecem de repente
Os momentos de imediato entram no palco
E o passado toma conta do presente
A dor tapa o sol, tapa lua e as estrelas
Mas não tapa a vontade de lutar
Pois se cada dia vem montado em um sol
Há de um dia esse sol pra dor brilhar
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Eu quase sei
(Imagem-Google Imagens)
Eu quase sei
que não mais quero
o que tanto tempo
esperei
Não quero o morno
o intervalo
de uma vida
que não planejei
Eu quero o ocaso
renascendo
sob a luz
do amanhecer
Eu quero a flor
de toda cor
que a cada espinho
me faz crescer
Eu quero a rima
imperfeita
e entoada
no meu canto
Eu quero as partes
encontradas
e libertadas
em cada pranto
Maria Helena Mota Santos
Eu quase sei
que não mais quero
o que tanto tempo
esperei
Não quero o morno
o intervalo
de uma vida
que não planejei
Eu quero o ocaso
renascendo
sob a luz
do amanhecer
Eu quero a flor
de toda cor
que a cada espinho
me faz crescer
Eu quero a rima
imperfeita
e entoada
no meu canto
Eu quero as partes
encontradas
e libertadas
em cada pranto
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Parte
(Imagem-Google Imagens)
Uma parte de mim quer saber
A outra parte me protege
Dos saberes inúteis
Que no dia a dia acontecem
Uma parte de mim é sorriso
A outra parte também
Tenho alegria nas lágrimas
Viver emoções me faz bem
Uma parte de mim é saudade
A outra parte é presença
Acolho a dor ou prazer
Viver o amor me acalenta
Uma parte de mim é alada
A outra é metamorfose
Trago casulos em mim
Uma borboleta me move
Uma parte de mim é inquieta
A outra parte me acalma
Sou um inteiro em partes
Que se conectam na alma
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Imprecisão
(Imagem-Google Imagens)
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 24 de julho de 2012
Encontro
(Imagem-Google Imagens)
Pessoas me tocam
sem toque
Com a luz do olhar
me envolvem
A minha escuridão
dissolvem
E as sombras dos dias
removem
São pessoas do meio
da gente
Que do lugar comum
transcendem
E como anjo da guarda
se sentem
E a luz do meu ser
acendem
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Espera
(Imagem-Google Imagens)
Esperou tanto tempo para viver
que a vida se esvaiu pelas horas
Ficou à espera
da grande viagem
de ter mais dinheiro
de um lugar mais espaçoso
dos filhos crescerem
do sol brilhar
da neve cair
de encontrar um amor
do ano novo chegar...
Na ilusão do futuro
esperava pela realidade
Com o foco em outras lentes
não viu a contramão da vida
Só viu chegar a dor de saber
que é eventual o seu poder
Só quando enxergou as luzes foscas
que percebeu a luz da vida
Maria Helena Mota Santos
sábado, 21 de julho de 2012
Paixão
(Imagem-Google Imagens)
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que andava ao meu lado
Mas só conseguia me ver
Por um espelho quebrado
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que às vezes me acusava
De não ser boa o suficiente
Para amar e ser amada
Alguém se apaixonou por mim
Alguém que nasceu comigo
Mas me pegava pela mão
Só pra mostrar o labirinto
Alguém se apaixonou por mim
E já morava no meu ser
Mas buscava outras companhias
Apenas por medo de sofrer
Alguém se apaixonou por mim
E era eu mesma no espelho
Feliz só pela minha companhia
Sem precisar do consentimento alheio
Maria Helena Mota Santos
Incógnita
(Imagem-Google Imagens)
Era pra ser apenas uma pausa
Na eternidade do sentimento
Era pra ser apenas um flash
No raio infinito que circunda a luz
Era pra ser apenas um momento
Na longa estrada do horizonte
Era pra ser o que se foi sem ser
E se dissipou sem acontecer
Era pra ser o retorno do caminho
E o início de um caminho novo
Era pra ser a incógnita na equação da vida
E a exatidão na indecisão da estrada
Era pra ser a força da fragilidade do instante
E a sensatez na efemeridade da euforia
Era pra ser uma demão nas tintas do amor
Numa obra de arte que o tempo desbotou
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 20 de julho de 2012
FELIZ DIA DO AMIGO
(Imagem-Google Imagens)
Homenagem a todos os meus amigos
que são meus cúmplices na estrada da vida.
Há um amor que me invade a alma
E na angústia me acolhe e acalma
Há um amor que me faz companhia
E me ampara nas travessias
Há um amor que conheci na vida
E que é bálsamo para as feridas
Há um amor que me acompanha ao longe
E não me fere e nem me constrange
Há um amor que me dá aconchego
E é um abraço sempre que eu chego
Há um amor que segue sempre comigo
Amor de irmão, Amor de amigo
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Carência
(Imagem-Google Imagens)
Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Escoteiro que esbraveja
Abro espaço hoje para o meu grande amigo e poeta João Paulo Corumba! Tenho o maior orgulho de ter feito parte da sua história e por ele existir na minha vida. João me dá lições de vida inimagináveis mesmo eu tendo idade de ser sua mãe e, de certa forma, me sinto assim! Aprendemos juntos na vida e transformamos dor e alegria em arte!
Sem saber como existir, flano!
Contando os absurdos da vida
A soma é resultante de um plano
O de viver delicado cada despedida
Se me perco em cada abandono
É que me chamo o escoteiro que esbraveja
Sem nada para levar e com tudo que dói
Levo a vida nas costas enquanto ela não me beija!
E na exclamação perene da pele que arde
Uma espécie de força em mim ressurge
Perscrutando a inteira ousadia de sentir
Mesmo nos dias de alma em fastio.
E se num momento de agonia eriçada
Em mim um olhar fitar o nada
Anunciarei guerra à covardia tão amada
Delirando o profundo num manto forcejado.
João Paulo Corumba
terça-feira, 17 de julho de 2012
Delicadeza
(Imagem-Google Imagens)
Prefiro ser a delicadeza
que vê em cada ser um cristal divino
mesmo que esteja em forma de pedra bruta
Prefiro ser a delicadeza
de um coração sensível e afável
que vê no outro um companheiro na vida
Prefiro ser a delicadeza
que não julga só pelas aparências
e que procura a pedra preciosa de cada ser
Prefiro ser a delicadeza
do perdão que enxerga na luz e na sombra
oportunidades de sabedoria e redenção
Prefiro ser a delicadeza
de uma amizade sincera e incondicional
nessa íngreme estrada de flores que é a vida
Maria Helena Mota Santos
29/09/2010
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Palavra
(Imagem-Google Imagens)
Era apenas uma palavra
Que adormeceu verso
E acordou poesia
Fez-se estrofe
E espalhou alegria
Palavra embalada
Palavra adormecida
Palavra sonhada
Palavra sentida
Palavra poética
Palavra feliz
Palavra serena
Palavra mágica
Palavra afável
Palavra amiga
Era apenas uma palavra
Que sugou o néctar
De uma flor
E se tornou um jardim
Enfeitou as estradas
Desencadeou emoções
Falava do sim
Falava do não
Falava do céu
Falava do mar
Falava da tristeza
Falava da alegria
Falava de bonança
Falava de paz
Falava de paixão
Falava de amor
E era apenas
Uma palavra
Maria Helena Mota Santos
22/11/2010
domingo, 15 de julho de 2012
Entre o sol e a lua
Entre o sol e a lua
Acordo com o sol me chamando feliz
Mas o gosto de lua ainda me invade
O sol me promete dia lindo lá fora
E a lua minguante em mim se abate
O sol me sorri e mostra alegria
A lua me mostra a noite e a penumbra
Eu fico em dúvida a quem atender
Mas o dia de sol é o que me deslumbra
Acordo e levanto com gosto de lua
E o sol é minha sombra pra onde eu vou
Eu fico perplexa com aquela disputa
Mas o sol com seus raios já me cativou
Eu fico olhando os resquícios da lua
Mas a promessa do sol é o que me tentou
Eu digo pra lua que volte à noite
Pois de dia o sol é o meu protetor
A lua esperneia e sai chateada
E vai com a sombra desaparecendo
O sol radiante minha lágrima enxuga
E mostra feliz um novo dia nascendo
E eu abraço o dia cheia de esperança
De que à noite a lua nova no céu apareça
E eu possa de novo enxergar as estrelas
Pra que eu durma feliz com tanta beleza
Maria Helena Mota Santos
(14/03/2010)
terça-feira, 10 de julho de 2012
Minha florzinha
(Imagem-Google Imagens)
Minha florzinha
brotou do coração
e cresceu
em direção à luz
Espichou-se
na janela da alma
e conheceu
o caleidoscópio
dos caminhos infinitos
Minha florzinha
cresceu torta
para conhecer
os vieses do ser
Vestiu-se de orvalho
em dias mais frios
e armazenou luz
nos dias de sol
Minha florzinha
é minha companhia
nos matizes
de cada emoção
Enfeita meus dias
e pulsa amor infinito
dentro do coração
Maria Helena Mota Santos
Minha florzinha
brotou do coração
e cresceu
em direção à luz
Espichou-se
na janela da alma
e conheceu
o caleidoscópio
dos caminhos infinitos
Minha florzinha
cresceu torta
para conhecer
os vieses do ser
Vestiu-se de orvalho
em dias mais frios
e armazenou luz
nos dias de sol
Minha florzinha
é minha companhia
nos matizes
de cada emoção
Enfeita meus dias
e pulsa amor infinito
dentro do coração
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Em que lugar estou?
Hoje abro meu blog para o meu poeta João Paulo Corumba. Pessoa que amo e admiro!
Nasci de uma palavra amordaçada
Sempre vivendo com medo
Para morrer conformado
Nunca retirei o meu olhar
A única direção feita de alvo
Já me dizia estar cansada de mim
Nunca me procurei
Não sei em que lugar estou
Nunca cuidei de mim
Será que vivo assim?
Assim meio mortificado....?
Parece que estou em busca de mim
Na poesia que me faz
Que me retrata
Que me faz chorar espanto
Que trucida meu ânimo
Que abrange meu gozo fatal
Libero meu eu para ser eu
Assim limitado, sou fúria
Sou o lugar distante da minha pessoa
Vivo torturando quem sou lá onde não vou
E sinto que pensar em ir
É negociar comigo mesmo
A melancolia que me faz escrever
E chorar ao mundo o quanto que eu..... não sei cuidar de mim!
João Paulo Corumba
sábado, 7 de julho de 2012
Pequenina flor
(Imagem-Google Imagens)
Seria uma parte ingênua e romântica
Se não tivesse caído nas mãos do tempo
E não se fizesse dor e sofrimento
E renascesse para outro portal da vida
Seria apenas uma flor de asa pequenina
Que nem tomaria consciência que voa
E se prenderia ao chão por muito tempo
E não conseguiria ultrapassar fronteiras
Foi quando caiu nas mãos do tempo
Das dores e das tempestades
Que conheceu o sol mesclado com chuva
E a brisa misturada com ventania
Conheceu terras áridas e jardins
E espinhos morando em flores
Em busca da paz encontrou guerra
E conheceu as noites sombrias
Nas voltas que o mundo dá
Conheceu a luz e a sombra
Conheceu a imensidão e o vazio
E o rio que virou mar
Nas mãos sábias do tempo
Conheceu lugares imperdíveis
Fez-se canção todo tempo
Com as notas de cada momento
E a parte ingênua abriu asas
E agora voa pelos cantos do mundo
Com a leveza de uma águia
Em busca do eu mais profundo
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Divagações
(Imagem-Google Imagens)
O que você faria
se fosse sua eterna companhia?
Buscaria um alguém pra caminhar
ou só a sua sombra bastaria?
O que você faria
se pudesse antecipar o seu futuro?
Abriria o portal do seu destino
ou seguiria desvendando cada segundo?
O que você faria
se pudesse abrir as asas e voar?
Permaneceria em terra firme
ou voaria para outro lugar?
O que você faria
se pudesse apagar o seu passado?
Apagaria algum momento
ou valorizaria o aprendizado?
O que você faria
se pudesse reescrever sua história?
Aperfeiçoaria os momentos já vividos
ou deletaria alguns capítulos da memória?
O que você faria
se nada pudesse fazer?
Morreria nos braços do tempo
ou deixaria a esperança florescer?
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O dia em câmera lenta
(Imagem-Google Imagens)
O dia amanheceu em silêncio profundo.
Era possível escutar o som dos pensamentos que povoavam a mente.
Os murmúrios do mundo eram perceptíveis de uma forma nítida e amplificada.
Era possível escutar a queixa e a gratidão das batidas do coração.
Era possível olhar para si mesmo e com uma lupa enxergar pontos cegos.
Era possível sentir a palpitação da dor de uma forma exacerbada.
Era possível sentir a alegria com seus tambores entoando canções felizes.
Era possível sentir a solidão na sua forma mais solitária.
Era possível trazer o som do passado e dançar com o presente.
Era possível sentir compaixão pela dor e paixão pela alegria.
Era possível olhar para o céu e enxergar além do firmamento.
Era possível transformar o impossível e recriar o quadro congelado pelo tempo.
Era possível mesclar a dor com a alegria e experimentar a serenidade.
Era possível sair de si e ir passear em outras paragens transformando realidade em sonho.
Era possível imaginar o inimaginável e voltar o tempo para resgatar parte da história.
Era possível exercitar a esperança na desesperança da vida.
Era possível viver na sua versão mais plena e infinita.
Era possível voar e aterrissar em pleno ar.
Era possível voar com as asas do sonho e morar no infinito.
Maria Helena Mota Santos
02/04/2010
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Divina companhia
(Imagem-Google Imagens)
Salpicou felicidade
Pelos caminhos que passou
Muitas lágrimas sofridas
Com alegria enxugou
Foi palavras no silêncio
De carinho transbordou
Com seu olhar compassivo
Muita tristeza dissipou
Com a sua mansidão
Encantava os amigos
Era um abraço quentinho
Que servia de abrigo
Com a pureza de criança
Era um riso itinerante
Se encontrava obstáculos
Seguia sempre adiante
Num dia de pouco sol
O seu ciclo terminou
Com um sorriso de adeus
Bateu asas e voou
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Vida em poema
(Imagem-Google Imagens)
No passado só pude ser
quem eu fui
Não há sombra
que não traga
o reflexo de uma luz
Se de um poema
eu hoje sou um verso
Fui concebida
nos caminhos
adversos
Se sou riso
foi na lágrima
que ancorei
Vivo pintando
cada dia de uma vez
Sou a nota da canção
que não tem fim
Faço a sinfonia
do grande amor
que mora em mim
Maria Helena Mota Santos
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