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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Viagens

(Imagem-Google Imagens)

Eram tantas viagens
e tantos prazeres
revezados
com
descontentamentos
e ilusões
frustradas
Que fui arremessada
para dentro
do meu mundo
sem me desligar
do sol lá fora

Encontrei
regiões montanhosas
de emoções
retesadas
e cristalizadas
Que foi preciso
utilizar
o conta-gotas
das lágrimas
para me libertar
dos grilhões
da escravidão

E a salvação
não era
dependente
de nenhuma gente
Era um palco
encantado
iluminado
pela essência
de um amor
latente

Vi um oásis
disfarçado
de deserto
E não acreditei
que estava
sempre
tão perto
da luz
que me traria
a salvação


Maria Helena Mota Santos




3 comentários:

  1. Muito lindo o poema, tenho certeza que essas palavras saíram do intimo do alma, e com certeza consegue chegar também no coração de todos que leem!
    Ameiii

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  2. Helena,

    Fazer uma viagem na tua companhia,
    dá vida e, sabedoria
    entremeada de alegria,
    forma-se uma sinfonia.
    Viagem e fantasia
    transporta-nos
    para o além mar
    e, nas nuvens ou em terra
    vamos querer andar.
    Entre o mar e serra
    desenham-se planícies
    nas asas da fantasia
    desemboca na meninice.
    Há ir e voltar
    e, estou a gostar
    desta paisagem
    nada agreste
    que mais parece um oásis
    com palmeiras
    bancos de madeira,
    roseirais
    pássaros e pardais
    e, algo mais.

    Abraços e BFS

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  3. Meu Deus! Que interação mais linda, Adriano! Que pureza nas palavras! Que suavidade nos sentimentos! Muito bom tê-lo aqui! Um ótimo final de semana !

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