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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Miragem

(Imagem-Google Imagens)


Eu amo a miragem
que saiu da imagem
que um dia se quebrou

Eu amo as partes
que catei do chão
e refiz com muito amor

Eu amo o possível
que do impossível
se salvou

Eu amo as chegadas
que se originam
das partidas de um amor

Eu amo porque amo
o que seria
um desamor

Eu amo o fim
que dá início
a nova história de amor


Maria Helena Mota Santos

3 comentários:

  1. Helena,

    Cada poesia é um desafio
    feito fio
    que usas na tua "tecelagem"
    fábrica de tantas miragens,
    teia,fio, trama.
    Ninguém reclama
    se ama.
    Cala fundo,
    se o amor não deixou rasto
    partiu ,sumiu.
    No entanto,
    no mais profundo,
    no cerne,
    se esconde o mundo.
    Solidão, violão
    não combinam,
    como a arroz com feijão.
    Levantamos a bandeira no mastro,
    escondendo com a peneira
    o sol da nossa condição.
    Acusamos uma visão derradeira
    se a miragem não se esquecer.
    do amanhã que vai nascer.
    Abraços,


    dá tecido,

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  2. Adriano, você tece poesias maravilhosas que tocam no fundo da alma. Suas poesias são sempre cheias de sabedoria. Sinto-me privilegiada de tê-lo como visitante assíduo do meu blog! Mais do que isso: um poeta que escreve comigo e pesponta a minha poesia dando um acabamento sensacional! Obrigada!

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  3. É sempre bom ler seus poemas, fica claro entende-los com a simplicidade do seu escrever.
    As vezes também fico inspirado com as miragem que aparecem dando-me uma visão clara do que irei retratar.
    Abraço

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