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sábado, 12 de maio de 2012

Um sopro de vida

(Imagem-Google Imagens)

Se num fio ainda pousa um pássaro
Se as pessoas ainda caminham na rua
Se as luzes ainda estão acesas
Se o céu ainda tem a cor azul
Se o sol ainda aquece com seus raios
Se a lua ainda mostra as suas fases
Se o dia ainda amanhece e anoitece
Se o coração ainda abriga sentimentos
Se as pessoas ainda se abraçam
Se os amigos sinceros ainda existem
Se a confiança ainda está em pauta
Se o amor ainda paira pelo ar
Se as árvores ainda crescem e frutificam
Se o pensamento ainda é livre pra sonhar
Se ainda há um sopro de vida
Ainda dá tempo
Da tristeza se revezar com a alegria
Do medo se revezar com a coragem
Da raiva se revezar com o perdão
Do conflito se revezar com a união
Da desilusão se revezar com a esperança
Da apatia se revezar com a ação
Do pessimismo se revezar com o otimismo
Do desencanto se revezar com o sonho
Da guerra se revezar com a paz
Porque a vida é a respiração que amanhece
É cada batida que no coração acontece
É cada sonho que no ser se estabelece
É cada desejo transformado em prece

Maria Helena Mota Santos

29/11/2011

4 comentários:

  1. Maravilhosa e profunda poesia!!beijos,Lindo dia ds Mães!chica

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  2. Helena,

    Se tenho as mãos limpas
    no bolso, como disse hoje
    Ravasi em Fátima,
    então, "sujemos as mãos"
    na ajuda
    aos "miseráveis da terra".
    Tantos se(s)!
    Quero partilhar contigo
    esta mensagem,
    porque, a vida brota
    como também descreveste
    neste sopro de vida.
    Descuidei a rima,
    em favor do pensamento.

    Um abraço,

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  3. Amigo Adriano, sem rima ou com rima sua poesia é escrita com as tintas da sabedoria e do coração! Obrigada!

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  4. Helena,

    Errata: É tão bem e, não também.

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